segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

DPIC APRESENTA 21 CIDADÃOS DO BANGLADESH ENVOLVIDOS NA REDE DE TRÁFICO E IMIGRAÇÃO CLANDESTINA

O Departamento da Investigação Criminal da Polícia de Ordem Pública do Ministério do Interior, apresentou esta segunda-feira, 15 de janeiro de 2024, 21 (vinte e um) cidadãos de nacionalidade do Bangladesh detidos na Guiné-Bissau, com 51 passaportes de diferentes nacionalidades e cartões de cidadãos estrangeiros emitidos no país, 33 cartões visa, 9 cartões de multibanco de um dos bancos comerciais do país e 18 mil dólares em dinheiro.

A informação foi avançada pelo Comissário Nacional da Polícia da Ordem Pública, Salvador Soares, nas instalações do comissariado da POP em Bissau.

Salvador Soares afirmou que o Ministério do Interior tornou público o trabalho de investigação criminal que está a ser levado a cabo pela corporação policial por julgar oportuno divulgar essa informação sobre o desmantelamento da rede de tráfico e imigração clandestina.

Salvador Soares assegurou que neste momento, os cidadãos da nacionalidade do Bangladesh estão detidos nas instalações da Segunda-Esquadra em Bissau, incluindo o responsável da rede que também é da mesma nacionalidade.

Acrescentou que os trabalhos de investigação vão continuar para poder apresentar novas provas para os efeitos entendidos como pertinentes.

Questionado sobre se há cidadãos nacionais envolvidos na mesma rede, Salvador Soares informou que um cidadão nacional está a ser ouvido no âmbito deste processo, apenas depois da conclusão dos trabalhos é que se poderá saber do seu envolvimento ou não.

Salvador Soares informou que dois grupos já se tinham instalado no país e depois saíram para países da América do Sul.
A operação denominada Falcão tem como objectivo desmantelar essa rede que está pôr em causa a imagem do país”, disse.

Por seu lado, o diretor do Departamento de Investigação Criminal do Polícia da Ordem Pública, António Marcos José Correia, informou que tiveram informação no dia 12 do mês em curso e criou-se de imediato uma equipa especial de investigação criminal para o reconhecimento dos locais, um no bairro Militar e outro no bairro d’Ajuda, o que resultou na apreensão de todos os materiais apresentados na conferência de imprensa.

Por: Aguinaldo Ampa
Foto: A.A
Conosaba/odemocratagb

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