quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

Mudança na Interpol: PAIGC considera estranha e ataca Bacar Biai

Em nota à imprensa, o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) considera estranha a substituição de Melâncio Correia, por Bacar Biai, na Diretoria Nacional da Interpol e lança ataques ao novo titular do cargo.

“Esta mudança brusca, ocorrida dias após a Secretaria Geral da Interpol indeferir o pedido de mandado de captura internacional, solicitado pelo infeliz procurador geral da república, dr. Fernando Gomes, contra o engenheiro Domingos Simões Pereira, não deixa de ser estranha”, afirma esta quinta-feira, a nota, na posse do Capital News.

Contudo, o “Partido dos libertadores” mostra-se indiferente a essa substituição na Interpol e lembra:

“O PAIGC leva ao conhecimento dos militantes e da população guineense em geral, de que a exoneração do magistrado Melâncio Correia, em nada vai alterar a decisão ora tomada, pela Secretaria Geral da Interpol, que foi fundamentada por falta de observância dos requisitos recomendados para a emissão de um mandado de captura internacional”, diz o partido.

O PAIGC não deixa passar em claro a nomeação do novo diretor nacional da Interpol e lança farpas ao agora titular do órgão, Bacar Biai:

“Sabe-se, aliás, que enquanto procurador geral da república, entre 2017 e 2019, Bacar violou visceral e recorrentemente, as normas jurídicas nacionais e internacionais, no capítulo dos direitos fundamentais, nomeadamente o direito às liberdades de associação e de manifestação. Neste particular, o ex-titular do Ministério Público produziu um despacho, de forma intencional, visando proibir marchas dos partidos e movimentos cívicos, nas horas normais do expediente, violando um dos direitos civis mais elementares da democracia”, refere a nota.

Por CNEWS com Conosaba do Porto



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