O ministro do Ambiente, Biodiversidade e Acção Climática, Viriato Soares Cassamá, defendeu esta terça-feira, 04 de fevereiro 2025, que é urgente implicar as comunidades na preservação e proteção dos recursos naturais que são a base do sustento de mais de 80 por cento da população guineense, para estancar os desafios ambientais significativos, desde a degradação dos ecossistemas, à vulnerabilidade até às alterações climáticas.
Viriato Soares Cassamá falava aos jornalistas à margem do seminário de validação da estratégia nacional de educação ambiental, realizada no Instituto da Biodiversidade das Áreas Protegidas (IBAP), em Bissau.
O ministro do Ambiente disse que a Guiné-Bissau deve ter uma estratégia nacional de educação ambiental que irá espelhar tudo o que o país preconiza sobre essa área, bem como introduzir a educação ambiental no currículo escolar.
O governante informou que o processo de construção da estratégia foi guiado por um espírito participativo e inclusivo, contando com a contribuição de especialistas, académicos, organizações da sociedade civil e representantes das consumidores locais.
Assegurou que o documento reflete as reais necessidades e os desafios do país. Acrescentou que a integração da educação ambiental no sistema do ensino, fortalecerá os currículos escolares e a capacitação de professores para garantir que os estudantes cresçam com um forte sentido de responsabilidade ambiental.
“O compromisso da Guiné-Bissau com a Agenda 2030 e os objetivos de desenvolvimento sustentável em especial, a educação de qualidade, acção climática, vida na água e vida terrestre, reforça a importância de integrar a educação ambiental em todas as esferas da sociedade. Com a validação desta Estratégia Nacional, damos um passo firme rumo a um futuro mais sustentável para a Guiné-Bissau”, sublinhou.
Por seu lado, o ponto focal da Rede Luso Guiné-Bissau, Fernando Saldanha, disse que à estratégia nacional ambiental que está ser validada neste momento é um documento orientador, elaborado por nove países da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa (CPLP), mais a Galisa.
Afirmou que dentro de 15 dias será aprovado em São Tomé e Príncipe num encontro que juntará os ministros do ambiente da CPLP mais a Galisa.
No país, o documento envolve todos os atores que trabalham na área da educação ambiental, com o objetivo de integrá-lo no currículo escolar, facilitando na preservação e conservação do ambiente.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: A.A
Conosaba/odemocratagb
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