quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

PRIMEIRO-MINISTRO DEFENDE APOSTA NA MELHORIA DO SETOR DE CAJÚ PARA O AUMENTO DE PRODUÇÃO

O Primeiro-ministro, Rui Duarte Barros, defendeu a necessidade de continuar a investir na capacitação, na transformação das infraestruturas, na sustentabilidade, no melhoramento de pomares de cajú, bem como aplicar melhores práticas do setor de cajú para aumentar a produção.

Rui Duarte de Barros falava esta quarta-feira, 05 de fevereiro de 2025, na cerimónia de encerramento da campanha de comercialização e exportação da castanha de cajú 2024, na qual defendeu que é preciso que os produtores recebam preços justos pelos seus trabalhos e que a cadeia de valor da castanha de cajú seja cada vez mais inclusiva e competitiva.

Para o chefe do executivo, a campanha de comercialização da castanha de cajú 2024 representa muito mais do que os números e os volumes comercializados, reflete a resiliência e o espírito de cooperação e determinação do povo em superar os desafios e contribuir para a construção de um futuro mais próspero.

Rui Duarte Barros explicou que ao longo da campanha, o governo enfrentou dificuldades como a variação climática, os desafios logísticos e as flutuações do mercado internacional, mas graças ao esforço conjunto dos produtores, das associações, dos parceiros comerciais e das organizações de apoio, conseguiu-se alcançar os resultados significativos de comercialização e fortaleceram a confiança dos mercados internacionais na castanha de cajú nacional.

Destacou o papel fundamental dos produtores que transformam a Guiné-Bissau em riqueza e aos parceiros comerciais, tanto nacionais como internacionais, pela confiança e compromisso depositada na castanha de cajú do país.

Por sua vez, o ministro do Comércio e Indústria, Orlando Mendes Viegas, realçou a importância que a casta de cajú representa e que se reveste no tecido económico da Guiné-Bissau e seu impacto na vida social da população.

O governante lembrou que a campanha de comercialização e exportação da castanha de cajú é uma atividade económica “mais importante” do país, sendo um produto estratégico da economia nacional representando 90% de todas as exportações do país, que gera emprego sazonal e contribui igualmente para a arrecadação das receitas do tesouro público, através das taxas de impostos tributados aos operadores económicos, assim como proporciona ao setor privado o maior rendimento das suas atividades.

O titular da pasta do comércio enfatizou que a campanha de comercialização da castanha de cajú 2024, representou um indicador de melhoria da performance económica e financeira da zona da UEMOA-União Económica e Monetária Oeste Africana, representando 17% das receitas fiscais.

Segundo Orlando Mendes Viegas, o encerramento da campanha de comercialização da castanha de cajú cujo o lema foi tolerância zero a contrabando representou um desafio para todos na medida em que o sucesso dela foi graças a uma “fiscalização aturada” com participação das forças da Guarda Nacional, das Forças Armadas e dos atores comerciais e fiscais sazonais que cobre as etapas que vão desde o produtor até ao exportador.

Defendeu a necessidade de continuar a coordenação das ações a fim de permitir um melhor funcionamento da cadeia de cajú.m

Por: Carolina Djemé
Conosaba/odemocratagb

Sem comentários:

Enviar um comentário