O Ministério da Comunicação Social procedeu, esta terça-feira (4.02), à divulgação da Lei da Carteira Profissional dos Jornalistas da Guiné-Bissau, promulgada recentemente pelo Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló.
Na sua comunicação no ato, o titular da pasta, Florentino Fernando Dias, afirmou que a promulgação dessa lei vai permitir à valorização dos jornalistas guineenses.
"É um documento da importância crucial, porque vai contribuir para a valorização da classe [jornalística], uma classe de suma importância em qualquer sociedade", começou por afirmar o governante.
Florentino Fernando Dias refere que a Lei da Carteira Profissional já está em vigor e credita que ela vai "condicionar" a entrada das pessoas na profissão. Diz que, doravante, quem quiser abraçar a carreira, vai ter que cumprir com um conjunto de exigências previsto na lei.
"A comunicação social, pela sua importância e se fizermos comparação com outros sectores, vamos ver que há mais razões para que o acesso a esta profissão seja regulamentada e cuidada", afirmou.
Indira Correia Baldé, presidente do Sindicato dos Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social (SINJOTECS), promete analisar minuciosamente o documento e só a partir daí é que fará um pronunciamento a respeito.
"A lei já está em vigor e não podemos revogá-la, mas vamos ver se está de acordo com o trabalho feito pelo Sindicato dos Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social. A partir de lá, o sindicato estará em condições de chamar os órgãos de comunicação social para se pronunciar", disse a sindicalista.
A Lei da Carteira Profissional dos Jornalistas, um documento que vai regulamentar a entrada e o exercício da profissão na Guiné-Bissau, era a "única" que faltava num país onde ser "jornalista" é considerado pela opinião pública e críticos, o "mais fácil".
Por CFM
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