sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

Após baixa, Miguel Arruda na AR faz... "saudação nazi"? O que se sabe


O dirigente do Livre, Rui Tavares, acusou o deputado não inscrito Miguel Arruda de fazer "de forma consciente e deliberada", durante o voto, "o gesto da saudação fascista, nazi ou romana". O deputado negou e disse que estava apenas a esticar o braço para "sinalizar o meu sentido de voto".

O deputado não inscrito Miguel Arruda (ex-Chega) regressou à Assembleia da República (AR) na quinta-feira, após dez dias de baixa psiquiátrica, mas, já hoje, a sua presença foi turbulenta e não passou despercebida, dando mote a polémica. O líder do Livre, Rui Tavares acusou Miguel Arruda de ter feito, pelo menos, duas vezes, "de forma consciente e deliberada", durante o voto, "o gesto da saudação fascista, nazi ou romana".

"É um facto que em qualquer Parlamento Europeu ou qualquer parlamento do mundo tem uma gravidade enorme, porque é uma afronta aos valores democráticos", apontou Rui Tavares, dirigindo-se ao 'vice' do Parlamento Marcos Perestrello, deputado socialista que então presidia aos trabalhos do plenário.

Por sua vez, Miguel Arruda, sentado na última fila no plenário, negou as acusações feitas e reiterou que "estava só a sinalizar o meu sentido de voto", uma vez que, segundo o próprio, o presidente da AR pode não conseguir identificar o mesmo - o que obriga-o a esticar o braço.

As justificações não convenceram e, em declarações aos jornalistas, o líder do Livre disse esperar que o presidente da AR, José Pedro Aguiar-Branco, leve o tema à próxima conferência de líderes, apontando que o gesto do deputado não inscrito não deixou "absolutamente nenhuma margem para dúvida".


O dirigente do Livre Rui Tavares acusou hoje o ex-deputado do Chega Miguel Arruda, agora não inscrito em qualquer bancada, de ter feito a saudação nazi no parlamento, quando sinalizou o seu sentido de voto.

Conosaba/noticiasaominuto

Sem comentários:

Enviar um comentário