sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

MINISTRA DO AGRICULTURA CONSTITUIDA ARGUIDA NO PROCESSO QUE ENVOLVE VENDA DE FERTILIZANTES

A ministra do Agricultura, Fatumata Djau Baldé, foi constituída arguida num processo que sob a investigação do Ministério Público e que envolve a venda de fertilizantes oferecidos pelo governo senegalês.
Segundo uma fonte bem posicionada junto ao ministério público, os fatos imputados a Fatumata Djau Baldé configuram os seguintes crimes: crime de administração danosa, crime de peculato, Abuso de poderes, peculato de uso e crime de branqueamento de capital.

A mesma fonte disse ainda que a própria visada foi quem solicitou a abertura do inquérito sobre a matéria depois de ter sido acusada pela juventude do partido dos trabalhadores Guineense a que pertence.

Sobre a venda de fertilizantes, a fonte revela que os mesmos foi parar na empresa denominada PEGAS criada pela ministra e gerida pelo entao ministro de Agricultura, mama Saliu Lamba, estando na posse do ministério público, Cópias de termos de saida de fertelizantes do armazém da direção regional de agricultura de Bafatá para armazéns de PEGAS, SA no total de 5.300 sacos.

Diz ainda que está na posse do Ministério Público, cópias de ofício com data de 18 de julho de 2024, assinado à punho próprio pela Fatumata Djau Baldé, a solicitar ao ORABANK a mudança do fac simile das contas do Instituto Nacional de Pesquisa Agrária (INPA) e da Agência Nacional de Caju (ANCA-GB).

Realizadas as buscas em Bafatá, na Direção Regional de Agricultura e no armazém da PEGAS, SA, recolheu-se Documento sobre dívidas desta empresa para com o Ministério da Agricultura no montante de 61.169.262 FCF e o Plano de distribuição de fertelizantes pera regiões elaborado pelo Minstério da Agricultura, cujo delegados foram solicitados a assinar documentos em como levantaram fertilizantes para suas respetivas regiões, mas os mesmos foram parar no armazém da PEGAS.

“ Cópias de guias de remessa de fertelizantes as Direções Regionais Quinara, Oio, Cacheu e Tombali, mas que não chegaram a levantar conforme as instruções da Ministra da Agricultura”, diz a fonte.

Segundo a nossa fonte, ao cidadão Mama Saliu Lamba se imputa os crimes de usurpação de funções públicas e crime de branqueamento de capital.

Por. RSM

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