O ministro Viriato Cassamá entregou hoje formalmente a candidatura do arquipélago dos Bijagós a Património Mundial. © UNESCO
O ministro do Ambiente da Guiné Bissau, Viriato Cassamá, esteve hoje em Paris para entregar na sede da UNESCO a candidatura de uma parte do arquipélago dos Bijagós a Património Mundial.
Há 10 anos, a Guiné-Bissau já tinha tentado uma candidatura deste território, sem sucesso. O ministro explicou em entrevista à RFI o que mudou e porque é que esta candidatura tem mais possibilidade de avançar na UNESCO.
"Durante estes 10 anos, tendo em conta as questões colocadas pela UNESCO, na qualidade quem avalia e aceita a candidatura a património mundial e cultural, nós tivemos nestes últimos 10 anos a fazer um trabalho de investigação profundo, a capacitação dos nossos quadros técnicos para futura gestão deste património, a implicação da comunidade local nas tomadas de decisão. Com base nas questões colocadas pela UNESCO, refizemos a nossa candidatura que hoje foi aqui entregue. A UNESCO sendo parceira apoiou em larga medida na investigação e formação dos nossos quadros e capacitação técnica de outros actores que vão ser implicados na gestão deste património", declarou o ministro em entrevista à RFI.
Desta vez, das 88 ilhas que compõem este arquipélago ao largo da Guiné-Bissau, as autoridades decidiram candidatar o ecossistema aquático de três ilhas: João Vieira e Poilão, Orango e Urok.
O arquipélago como um todo já é uma Reserva da Biosfera da UNESCO, mas esta qualificação como Património Mundial promete atirar a atenção do Mundo para esta região.
A candidatura foi entregue esta manhã na sede da UNESCO, no Centro de Património Mundial, em Paris, que agrupa 1199 locais naturais e culturais no Mundo protegidos por esta organização internacional. Caso esta candidatura seja aceite, será o primeiro local na Guiné-Bissau a receber esta distinção.
Por: Catarina Falcão
Conosaba/rfi.fr/pt/
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