quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

PJ PEDE CONDIÇÕES DE TRABALHO AO GOVERNO PARA COMBATER CRIME ORGANIZADO

O Diretor Nacional da Polícia Judiciária, Domingos Monteiro Correia, exortou na quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024, ao governo no sentido de criar as condições de trabalho àquela corporação policial de investigação criminal para que a instituição possa ter maior capacidade de combater o crime organizado, porque a realidade da criminalidade e a sua dinâmica a nível da sub-região mostra que o tráfico e terrorismo são fenómenos que mexem com a estabilidade do Estado.

Domingos Monteiro Correia, falava aos jornalistas à saída de uma audiência com a ministra da Justiça e dos Direitos Humanos, Maria do Céu Silva Monteiro, com quem debruçou a situação da Polícia Judiciária e a falta de condições do trabalho, bem como a situação da promoção da carreira dos agentes da PJ.

O diretor nacional disse na sua comunicação que o encontro insere-se no quadro de agenda de trabalho que é tradicional entre a PJ e a tutela, onde fez um panorama ligado ao funcionamento daquela instituição judiciária, chamando atenção sobre a necessidade de reforço de capacidade institucional, situação de estagnação dos funcionários em termos de carreira, reforço de apoio material por parte do governo para que PJ possa fazer o seu trabalho, no âmbito do programa integrado do combate ao tráfico de droga, crime organizado e redução de danos.

Questionado sobre quais são as diligências que estão a ser feitas pela Polícia Judiciária sobre a denúncia feita pelo antigo primeiro-ministro, Domingos Correia, disse que a PJ não faz comentários de natureza política, mas todas as denúncias têm o seu mecanismo, assim está a decorrer todo um conjunto de trabalho de carácter de inquérito tanto por parte da Polícia Judiciária como das autoridades judiciárias, neste caso Ministério Público.

“Espero que o governo em geral irá criar as condições efetivas para aumentar a performance do trabalho da polícia de maneira que os desafios são enormes, desde o alargamento da polícia judiciária às regiões, a implementação de novos mecanismos de combate à criminalidade, a apreensão como também o desmantelamento das redes. Queremos apelar à sociedade civil e aos nossos parceiros de cooperação para juntarmos sinergias com o executivo para que possamos lutar e combater o crime organizado na Guiné-Bissau”, sublinhou.

Por: Aguinaldo Ampa
Conosaba/odemocratagb

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