As eleições gerais deste ano em Moçambique vão custar quase 20 mil milhões de meticais (289 milhões de euros), anunciou hoje a Comissão Nacional de Eleições (CNE).
"O orçamento atualizado para suportar as despesas da realização das sétimas eleições gerais, presidenciais e legislativas e das quartas dos membros das assembleias provinciais e do governador da província, marcadas para 09 de outubro do corrente ano, é de 19.993.186.146 meticais", referiu o CNE, em comunicado.
Deste montante, mais de 6,5 mil milhões (95 milhões de euros) já foram disponibilizados, acrescentou
A CNE avançou que decorrem neste momento os preparativos para o recenseamento eleitoral, que vai decorrer entre 15 de março e 28 de abril em Moçambique e entre 30 de março e 28 de abril no estrangeiro.
O órgão eleitoral espera inscrever mais de sete milhões de pessoas este ano, num processo que vai contar com a criação de, entre outros, 9.165 postos de recenseamento e 6.330 brigadas, estando em curso a distribuição, pelo país, de parte do material para o processo.
"Estão em curso as atividades preparatórias do recenseamento eleitoral cuja projeção do número de eleitores que se devem fazer à votação, isto é, incluindo os que se recensearam aquando da realização das eleições autárquicas de 11 de outubro de 2023, é de 16.497.501 eleitores", disse hoje Paulo Cuinica, porta-voz da CNE durante uma conferência de imprensa em Maputo
Segundo o porta-voz, do total de votantes previstos, 16.217.816 estão em Moçambique e os restantes 279.685 no estrangeiro.
Moçambique realiza eleições gerais em 09 de outubro deste ano, incluindo presidenciais, às quais já não pode concorrer o atual chefe de Estado e líder da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo, no poder), Filipe Nyusi, por ter atingido o limite constitucional de dois mandatos.
Conosaba/Lusa
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