É pena quando se nega à um povo o direito à educação, à formação, à informação, aos usufruto do seus direitos mais elementares, ao despertar da consciência, através da aquisição de conhecimentos cientifico-literários, acabamos por conseguir o nosso inconfesso objetivo, que é o de manter esse povo no obscurantismo, para mais facilmente poder manipulá-lo.
Infelizmente, tal é a realidade na maior parte dos nossos países, dos países africanos, sobretudo naqueles em que as lideranças políticas se apoiam nas forças de defesa e segurança (FDS) para confortavelmente se manterem no poder.
Muitos são os “neologismos” (semântica) que temos vindo a ouvir, em termos de retórica política, narrativas enganadoras em que se procura ludibriar a opinião, em como uma geração, a chamada de CONCRETO, termo importado, por sinal, a pior, devido aos vícios que facilmente adquire quando acede ao exercício do poder político no aparelho do Estado e, consequentemente se tornam os novos ricos da nossa praça, é superior àquela geração dos mais velhos, que, ao longo dos anos, acumulou um oceano de experiência técnico-profissional e de governação, incorruptível, patriótica, e teve um comportamento irrepreensível na gestão da coisa pública.
Na verdade, a primeira acima descrita é mais ambiciosa e, nalguns casos, com mais bagagem técnica, em termos de teoria, enquanto que a segunda, a dos mais velhos, mostrou-se ao longo dos anos, pouco ambiciosa, caso contrário o país não estaria neste estado de estagnação, em termos de desenvolvimento.
Mas, como em tudo há exceção, tanto numa geração como noutra, algumas figuras conseguem destacar-se, podendo por isso serem muito úteis ao processo de desenvolvimento em curso no país, desde que todos nós, sem exceção, contribuamos para a instauração de um clima de paz e de estabilidade político-institucional.
É exatamente o caso do atual chefe da diplomacia Guineense que, além de fazer um percurso académico “without fail”, e se ter destacado no exercício dos diversos cargos para que foi nomeado, também ser uma figura incontornável na comunidade jurídica, ele tem sido um fiel intérprete da visão do Chefe de Estado, na vertente da política diplomática. Este e mais exemplos, vêm desmentir a tal teoria de que os jovens são melhores do que os mais velhos.
Mas quais jovens?
Esses que andam a semear casas e mansões por toda a parte no país, e a comprar apartamentos de luxo no estrangeiro, sem terem herdado um ‘tustu” dos progenitores, fidjus di koitadis?
Por isso, por amor de Deus, deixem o país beneficiar da experiência dos mais velhos e mais preparados para a condução da Administração Pública, procedendo à seleção dos melhores, em termos morais, académicos e de integridade, para que, de mãos dadas, essas duas gerações possam realizar o sonho tão adiado dos Guineenses, o desenvolvimento do pais e o bem estar do seu povo, sem no entanto deixar de observar as imposições da lei, quanto à idade da reforma!
O nosso chefe de diplomacia, que dispensa apresentação, mas que nunca é demais, chamar o seu nome, Carlos Pinto Pereira, mais conhecido por “Caía caia”, para que os mais novos o possam gravar nas suas memórias, merece todo o nosso respeito, consideração e reconhecimento, pelo excelente trabalho que está a desenvolver, ao lado do Chefe de Estado, para projetar a Guiné-Bissau para patamares cada vez mais altos.
Congratulations, tio Caía!
Pá Deus continua cubriu si manta sagrado!
Tio Caía, abo ino modelo, na bo cu no ta inspira nel, pabia nada bu cá cunsi, bu sinanu, si cá tarbadju!
Pa Nhor Deus abençoau i protegiu contra mau udjus!
Por: Yanick Aerton
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