segunda-feira, 6 de março de 2023

GUINÉ-BISSAU ENTRE PAÍSES COM MAIS MORTES MATERNO-INFANTIL

A Guiné-Bissau afigura-se entre os países com a mais alta taxa de mortalidade materna e nas regiões a situação é pior, porque morrem 3 mil por 100 mil crianças nascidas e “estes dados não se verificam em quase nenhuma parte do mundo”.

Os dados constam no último relatório publicado na semana passada pelas três agências das Nações Unidas, nomeadamente, UNFPA, OMS e a UNICEF referenciados, hoje, pela diretora regional da UNFPA, durante uma conferência de imprensa que visa falar sobre a sua missão e das impressões já trocadas com as autoridades guineenses sobre a elevada taxa da mortalidade materna.

Argentina Matável diz ainda que os dados revelam que nas regiões ainda morrem 3 mil por 100 mil crianças nascidas e estes dados não se verificam em quase nenhuma parte do mundo.

“Estamos ainda a notar que a infelizmente a Guiné-Bissau continua ainda com os dados muito elevados da maternidade materna, o ultimo relatório foi publicado na semana passado pelas três agências das Nações Unidas, nomeadamente, UNFPA, OMS e a UNICEF e mostram ainda que a Guiné-Bissau tem um índice de mais de 900 mortalidade materna que é medido sobre 100 mil manados vivos, mas quando olharmos para algumas regiões ainda morrem 3 mil por 100 mil crianças nascidas e estes dados não se verificam em quase nenhuma parte do mundo”, assegurou

A diretora regional da UNFPA afirma ainda que o trabalho da redução da mortalidade materna é de médio e longo prazo. No entanto, diz que uma vez que existe a vontade do governo e dos parceiros irão delinear as estratégias necessárias e urgentes para fazerem face aos dados revelados.

“O trabalho da redução da mortalidade materna é de médio e longo prazo, no tempo imediato põem-se as infraestruturas necessárias aos problemas, por exemplo, a formação das parteiras e depois sobre cuidados de saúde intensivos podem colocar-se nalguns centros, mas requer recursos financeiros e humanos, então existe a preocupação, existe a vontade do governo e dos parceiros nesse caso iremos delinear as estratégias necessárias e urgentes para fazerem face aos dados revelados”, acrescentou

Argentina Matável, directora regional da UNFPA, diz acreditar que o país abriu uma nova página na sua história e não há existe parceiro que possa ajudar mais do que os próprios guineenses sendo que esta é uma das obrigações são nacionais.

Por: Diana Bacurim/radiosolmansi com Conosaba do Porto

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