O candidato do Partido da Renovação Social (PRS) ao cargo do Primeiro-ministro, Florentino Mendes Pereira, afirmou que as eleições legislativas agendadas para o dia 04 de junho do ano em curso é “muitíssimo importante” e visa essencialmente escolher um partido que vai propor uma figura que pode trabalhar em coordenação com o Presidente da República que é garante da estabilidade do país para assegurar o desenvolvimento do povo guineense nos próximos quatro anos.
“Na Guiné-Bissau, o governo é encarregue de construir estradas, assegurar a energia elétrica, garantir a escola e saúde para o povo e dar emprego aos jovens. Quem cria as condições da segurança, estabilidade, liberdade e direitos direitos fundamentais, de acordo com a nossa constituição é o governo, por isso esta eleição é muitíssimo importante e visa escolher a pessoa certa que vai trabalhar em coordenação com o Presidente da República nos próximos quatro anos”, disse o antigo secretário-geral dos renovadores e cabeça de lista do partido às eleições legislativas, durante o seu discurso no sábado, 04 de março de 2023, na abertura da sede de apoio a sua candidatura na cidade de Gabú, leste da Guiné-Bissau.
Recomendou aos eleitores a escolherem uma figura para exercer a função do primeiro-ministro e capaz de trazer soluções para os problemas sociais, económicos e políticos que o país enfrenta atualmente. Responsabilizou o povo guineense, em particular os eleitores pelo atraso do desenvolvimento registado no país, porque têm escolhido figuras incapazes de resolver os problemas do subdesenvolvimento da Guiné-Bissau.
Recordou que na altura em que exercia funções de ministro da energia iniciou um projeto piloto que visava garantir a energia elétrica para as populações no interior do país. Este projeto teve início em Bissorã, com um central fotovoltaica de mil KvA, depois estendida para a cidade de Bambadinca.
“Concluimos que uma das cidades importantes do país é Gabú e prevíamos a instalação de um central fotovoltaica de mil megawatts. O régulo de Gabú deu- nos um espaço de dez talhões para a instalação do central e depois engajamos na altura para a instalação do mesmo. Gabú tem muito sol, razão pela qual decidimos na altura instalar um central solar nesta região, aliás, creio que se na verdade as pessoas querem trabalhar com a seriedade é possível aproveitarmos o sol de Gabú e Bafatá para construirmos um central solar com grande capacidade de fornecer a energia eléctrica para toda a Guiné-Bissau e inclusive até para o Senegal e alguns países vizinhos”, contou.
Explicou que naquele período mobilizou financiamento na base da sua relação, tendo recordado que três dias antes do penúltimo congresso dos renovadores foi anunciado a disponibilidade de parceiros em financiar o projeto da central solar para a Guiné-Bissau, concretamente na região de Gabú.
“Lembro-me que foi lançado um concurso para a instalação da central solar de Gabú e foi selecionada a empresa que inclusive assinou o contrato e estava apenas à espera da guia para vir à Guiné-Bissau. Infelizmente, o Flora saiu do governo e as pessoas que me substituíram não conseguiram concretizar o projeto. Faz hoje seis anos que saí do governo. Portanto, podem perguntar às autoridades o porquê da falha na concretização deste projeto e que fique claro que Flora não tem nenhuma responsabilidade sobre este assunto, porque fiz tudo aquilo que podia fazer, enquanto governante”, esclareceu.
Por: Assana Sambú
Conosaba/odemocratagb
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