domingo, 12 de fevereiro de 2023

FORBS REVELA QUE A SEGUNDA CINTURA DE BISSAU CUSTARÁ MAIS DE 40 MILHÕES DE DOLÁRES

O ministro das Obras Públicas, Habitação e Urbanismo, Fidélis Forbs, revelou que o custo das obras de construção da estrada de segunda cintura de Bissau estima-se em 43 milhões de dólares norte-americano, cerca de 26 biliões de Franco CFA, tendo assegurado que o financiador é o Banco Árabe de Desenvolvimento (BADEA), que financiará o projeto em condições de concessionário.

O ministro fez essas revelações depois da cerimónia do lançamento da pedra para as obras de reabilitação de 56 quilómetros (em terra batida) das estradas que ligam a cidade de Canchungo a Caió e Caliquice.

Explicou que, no concernente ao projeto do troço da segunda cintura de Bissau, estão no processo de adjudicação e atualização dos estudos do troço norte, assegurando que se tudo correr como previsto, dentro de 45 dias será atualizado o estudo e, consequentemente, a atualização do próprio caderno de encargos.

“O troço norte contempla a rotunda da Guimetal, a escola nacional de saúde, prédio libanês, e o prédio sobrade, faz ainda ligação a Cuntum Madina, Estádio 24 de Setembro e o prédio das Nações Unidas” explicou, avançando que a segunda saída de Bissau para as regiões vai ligar a rotunda dos Combatentes, em Antula, à universidade Jean Piaget, atravessando o “canal do Impernal” para Nhacra, e facilitará o acesso a zona de aquartelamento de Cumere, constituindo-se na saída para as regiões norte, leste e sul da Guiné-Bissau.

A segunda cintura de Bissau tem uma extensão de 20 quilómetros e 900 metros. No plano delineado pelo governo, está previsto também a construção de uma ponte de 200 metros com pavimento em betão betuminoso.

Anunciou que a execução desse plano deve começar no segundo semestre de 2023, “porque os trabalhos preparativos já estão avançados e porque também tudo já foi aprovado no conselho de administração do BADEA”.

Assegurou, neste particular, que a segunda saída de Bissau, que começa na rotunda dos antigos combatentes e que passará pelo “Canal do Impernal/Kuntanga/Nhacra”tem uma distância de nove quilómetros e 300 metros.

EXECUTIVO ESTÁ EMPENHADO NA REABILITAÇÃO DE ESTRADAS NACIONAIS

O governante afirmou que o executivo está empenhado na reabilitação das estradas nacionais, com o propósito de criar as condições de transitabilidade das populações para que possam circular normalmente e evacuar os seus produtos.

“O governo está empenhado em criar, em todo o território nacional, as condições de transitabilidade para que as nossas populações possam circular livremente com os seus bens. Este esforço visa criar condições às nossas populações para terem acesso rápido à escola e aos mercados. Isso significa que estamos a executar um programa com o único propósito, criar infraestruturas rodoviárias e combater a pobreza”, disse.

Forbs explicou que estiveram no sul do país para se inteirar das obras de manutenção profunda do troço Bambadinca-Buba, bem como Buba-Fulacunda e Nova Sintra. Acrescentou que fizeram ainda o lançamento da estrada que liga Buba à aldeia de Tebué.

Relativamente ao norte da Guiné-Bissau, disse que já terminaram os trabalhos da manutenção profunda da estrada Safim – São Domingos, tendo assegurado que atualmente está-se a trabalhar na reabilitação da estrada de São Domingos-Varela, como também os troços Ingoré, Bigene e Farim.

“Estamos à procura de um financiamento neste momento na ordem de 223 quilômetros para as estradas do norte. Acredito que estaremos em condições, nos próximos tempos, de resolver este problema, porque a missão do governo é criar as condições de transitabilidade da população”, contou.

O ministro revelou que as obras da requalificação de Bissau Velho vão estender-se até à avenida do Brasil, nesta primeira fase e que o executivo está a fazer o trabalho de transformação completa da zona número um da capital Bissau, de acordo com o plano urbanístico. Acrescentou que vão seguir depois para as zonas que fazem fronteira com a zona número um, neste caso, Bairro do Reno, Mindara e Bandim.

“Este é um programa ambicioso e extenso de reabilitação e de reposição da ordem urbanística da cidade de Bissau”, assegurou.

Por: Assana Sambú
Conosaba/odemocratagb

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