O líder do Movimento Democrático Guineense (MGD), Silvestre Alves, diz que a sua formação política tem dificuldades em aceitar as decisões do Supremo Tribunal de Justiça que extingue 28 partidos políticos em situações consideradas de ilegalidade. Para ele é preciso refundar o Estado.
Silvestre Alves que falava, hoje, só à Rádio Sol Mansi (RSM), disse que vê o Supremos Tribunal de Justiça está mais empenhado em conferir o número de militantes em relação à proveniência dos fundos utilizados pelos partidos políticos. Ele disse ainda que o tribunal não tem uma lei de aplicação para tomar estas medidas.
“Infelizmente vemos o STJ preocupado mais com o aspeto do número dos militantes do que a questão da proveniencia dos fundos”, disse.
Entre os partidos extinguidos está o MDG, liderado por Silvestre Alves, o PUN liderado por Idrissa Djaló, tendo o líder do MDG manifestado a sua discordância com a decisão STJ, dizendo que esta decisão do tribunal parece ser encomendada.
“Parece uma decisão encomendada, porque se estamos a aplicar só uma parte da lei é porque algo está estranho”, defende.
O presidente do Movimento Democrático Guineense critica ainda as mudanças recentes feitas em relação aos membros do governo. Silvestre Alves disse que é chegado o momento de refundar o Estado da Guiné-Bissau para que a democracia seja respeitada.
“Se as pessoas não aceitarem um bom conselho, talvés a única solução seria a da força e da revolulção porque devvemos mudar radicalmente com os metodos e defemos refundar o Estado da Guiné-Bissau para que haja arientação”, defende.
O Supremo Tribunal de Justiça extinguiu, ontem, 28 partidos políticos da Guiné-Bissau, por não terem apresentado documentos que provem a sua legalidade.
De referir que antes desta decisão o país contava com um pouco mais de 50 partidos políticos legalizados.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos/radiosolmansi com conosaba do Porto
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