sexta-feira, 1 de abril de 2022

PROFISSIONAIS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL JUNTAM EM COLÓQUIO SOBRE LEI DE TERRA


39 Profissionais dos órgãos da comunicação social guineenses estão a ser treinados sobre as linguagens adequadas para mediação dos conflitos de posse de terra na Guiné-Bissau.

O seminário de 3 dias, organizado pelo projeto “ntene terra”, quer dar aos jornalistas ferramentas necessárias para que possam contribuir eficazmente na mediação de conflitos e na sensibilização da população no que tem a ver com a lei de terra.

Na abertura dos trabalhos, o presidente de comissão fundiária nacional, Mário Martins, que esteve em representação do governo, disse que o papel dos jornalistas é importante neste processo de pacificação de tensões e violências decorrentes dos conflitos de posse de terra.

“Vocês são responsáveis para pacificar o país. Temos várias mortes e queremos acabar com isso. Ajudem-nos a eliminar esta onda de conflitos desnecessários, porque vocês são os responsáveis pela pacificação do país”, exorta.

O coordenador do projecto ntene terra, Carlos Amarante, alerta que qualquer língua anormal utilizada pelos profissionais de comunicação social do país m relação a lei de terra poderá incitar violências sem precedentes.

“A questão da lei de terra é complexa, por isso aqui temos que estudar a estratégia na harmonização da linguagem na divulgação da lei de terra e do seu regulamento, porque qualquer pequeno desvio poderá criar problemas graves”, disse.

Estes desafios foram aceites pelos profissionais da comunicação social que participam no seminário. Felipe Cardoso é o porta-voz e, promete cumprir com as diretrizes a serem traçadas.

“Temos que merecer a confiança depositada em nós e trabalhar em prol do país”, aconselha.

O projeto “ntene terra” financiado pela União Europeia e executado pela FAO junta profissionais de comunicação social guineenses para melhorar a linguagem utilizada pelos profissionais da comunicação social na resolução de vários conflitos ligados à posse de terra.

Os conflitos ligados à terra têm suscitado preocupações e muitos processos judiciais que envolvem problemas até familiares e, que acabam em mortes.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos/radiosolmansi com Conosaba do Porto

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