quinta-feira, 21 de abril de 2022

“BUBO NA TCHUTO VOLTA A PRISÃO MAS AINDA NECESSITA DE CUIDADOS MÉDICOS” - fontes

O Contra-almirante, Bubo Na Tchuto, já saiu do Hospital Militar Principal onde estava internado desde semana passada e, fontes avançaram que ele foi levado de volta para as celas da segunda esquadra mas ainda continua com pressão baixa e pés inchados.

Estas informações foram avançadas por pessoas próximas ao contra almirante detido deste o golpe de 1 de Fevereiro e que segundo informações depois de se sentir mal disposto e apresentar sinais de doenças, no passado dia 11 foi tirado das celas da segunda esquadra levado ao hospital Nacional Simão Mendes e no dia seguinte, 12 de Abril, foi levado ao hospital militar onde ficou internada por quase uma semana.

Segundo uma fonte junto da família, o militar em reserva aguarda neste momento na cela o possível julgamento para que o caso seja esclarecido.

Mas, a fonte adianta ainda que o militar ainda carece de cuidados de saúde especiais porque os seus pés continuam inchados e a sua pressão continua baixa.

A detenção de José Américo Bubo Na Tchuto, segundo informações, foi na sequência do caso de 1 de Fevereiro que aconteceu durante o conselho de ministros, no palácio do governo, que provocou oficialmente 11 vítimas mortais e um número indeterminado de feridos.

Na sequência do sucedido, várias pessoas foram feridas, entre fardados e civis.

No entanto, a RSM sabe ainda através de uma outra fonte que os detidos no caso de 1 de Fevereiro continuam sem acesso ao tratamento médico. Na semana passada, entrevista à RSM, acusou o Estado-maior de estar a negar o tratamento médico aos detidos e na mesma entrevista disse é ilegal a prisão dos detidos porque a prisão prevenida já está fora do tempo determinado e, sustenta que o processo carece de elementos que sustenta a investigação do ministério público.

Na mesma semana, o advogado informou ter emitido o pedido de soltura dos presos mas, o seu pedido, segundo a mesma fonte, não teve a reposta judicial e os suspeitos continuam nas celas.

Na semana passada, a RSM tentou obter reação do Estado-maior sobe estas denúncias mas, os elementos do gabinete de comunicação informa que a instituição prefere remeter-se ao silêncio.

As organizações da sociedade civil no país já manifestaram preocupadas face as informações preocupantes da deterioração do estado de saúde dos mesmos.

Ainda na semana passada, a LGDH manifesta a sua estranheza perante a indiferença e a falta de sensibilidade das autoridades judiciais, face a degradação contínua das condições de detenção dos suspeitos com potenciais riscos de perdas de vidas humanas.

A liga exige o seu encerramento imediato do centro prisional da segunda esquadra e consequente transferência dos detidos para outros espaços com condições humanamente aceitáveis, porque considera que o espaço está em gritante e manifesto estado de insalubridade.

Igualmente, a Liga exorta uma avaliação médica rigorosa e individual de cada um dos detidos com problemas sérios de saúde e consequente adoção de medidas legais e sanitárias, conducentes a salvaguarda da vida e dignidade dos mesmos.

Por: Redação/radiosplmansi com Conosaba do Porto

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