terça-feira, 30 de agosto de 2016

CONSELHO DE SEGURANÇA FAZ SESSÃO SOBRE GUINÉ-BISSAU NESTA QUARTA-FEIRA




Países-membros irão ouvir uma apresentação do representante especial do secretário-geral, Modibo Touré; logo depois, haverá uma reunião a portas fechadas; embaixador do Brasil, Antonio Patriota, deve discursar no evento.

O Conselho de Segurança da ONU se reúne nesta terça-feira para discutir a situação na Guiné-Bissau.

O encontro ocorre poucos dias após a Comissão de Consolidação da Paz para o país africano ter emitido um comunicado manifestando preocupação com o impasse político na Guiné.

Apresentação

O representante especial do secretário-geral da ONU em Bissau, Modibo Touré, deverá fazer uma apresentação aos embaixadores dos 15 países-membros do órgão. Logo depois, o Conselho se reune a portas fechadas para debater o tema.

O representante do Brasil junto à ONU, Antonio Patriota, também deve discursar na reunião. O mandato atual do Escritório Integrado da ONU na Guiné-Bissau, Uniogbis, termina em 28 de fevereiro do próximo ano.

O impasse político na Guiné começou em agosto do ano passado quando o presidente do país, José Mario Vaz, demitiu o governo do primeiro-ministro Domingos Simões Pereira.

Sociedade civil

Os integrantes do Conselho de Segurança realizaram uma visita à Guiné-Bissau no início de março para analisar a situação de perto. Desde então, os países-membros têm se ocupado da questão guineense.

Em julho, o subsecretário-geral da ONU para Assuntos Políticos, Jeffrey Feltman, visitou a Guiné e se reuniu com o presidente Vaz, além de outros representantes do governo e integrantes da sociedade civil.

Esta é a segunda crise política na Guiné-Bissau desde abril de 2012, quando houve um golpe de estado no país que destituiu o governo do primeiro-ministro e tirou o presidente interino do posto.

Após eleições diretas do novo presidente e primeiro-ministro, a Guiné-Bissau realizou em março do ano passado uma mesa redonda com doadores em Bruxelas para avançar os novos projetos do governo, mas cinco meses depois, um novo impasse levou instabilidade política à nação africana de língua portuguesa.

Mônica Grayley, da Rádio ONU/Conosaba

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