Foto arquivo
O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Baciro Djá, confirmou a aterragem de um avião no aeroporto internacional do país na semana passada, transportando a bordo um emissário do rei da Arábia Saudita.
Baciro Djá falava aos jornalistas na última noite, à margem de um encontro com o presidente do parlamento guineense, e confirmou igualmente que o emissário do monarca saudita foi recebido pelo chefe da Casa Civil da Presidência guineense, Marciano Barbeiro.
Na altura, o Presidente do país, José Mário Vaz, encontrava-se em visita privada em Portugal.
"De facto houve a aterragem de um avião que vinha da Arábia Saudita e transportava várias individualidades, entre as quais um príncipe e o vice-ministro da Defesa da Arábia Saudita, e que estava a fazer um périplo por vários países africanos", afirmou o primeiro-ministro guineense.
Segundo Baciro Djá, o avião chegou a Bissau, vindo da Gâmbia, tendo cumprido "todas as tramitações normais" de entrada de aeronaves no território guineense, pelo que não vê motivos para o que disse serem especulações.
"Ouvi que é um avião com suspeitas. Eu penso que é preciso perguntar aos outros países onde passou este avião se houve suspeitas. Na Guiné-Bissau, penso que nós temos que começar a responsabilizar as pessoas", defendeu Baciro Djá.
O líder do PAGC e ex-primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, questionou a proveniência do avião, as pessoas e a carga que transportou.
Para o primeiro-ministro, Baciro Djá, os guineenses deviam era apresentar mensagens positivas sobre o país, que disse ser "um Estado de direito e de bem".
"Penso que nós, os guineenses, não podemos, por causa de estratégias políticas individuais, pôr em causa a imagem da Guiné-Bissau", afirmou Djá.
Lusa/Conosaba
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