quarta-feira, 30 de junho de 2021

O ministro de Estado de Agricultura e Desenvolvimento Rural, MARCIANO SILVA BARBEIRO, presidiu esta terça-feira, 29 de Junho de 2021, em Bissau, a Reunião de Balanço das Atividades da Campanha Florestal 2021.

 

"GOVERNAÇÃO DE CAMPO 2021"
"Ministro de Estado de Agricultura e Desenvolvimento Rural quer a gestão racional das florestas do país"
O ministro de Estado de Agricultura e Desenvolvimento Rural, MARCIANO SILVA BARBEIRO, presidiu esta terça-feira, 29 de Junho de 2021, em Bissau, a Reunião de Balanço das Atividades da Campanha Florestal 2021.
Na sua comunicação Marciano Silva Barbeiro realçou a importância das florestas na economia do país.
"A agricultura é o principal setor da economia do país, desvalorizar este setor é sacrificar a economia do país. As florestas devem ser geridas de uma forma racional para para o bem de todos" aconselhou o governante.
O titular da pasta de agricultura pediu os técnicos agrários, em particular os da direção geral das florestas, a empenharem no repovoamento florestal.
"Devemos repovoar este ano o dobro do espaço repovoado no ano passado, a tendência é para crescer ano após ano para assim podermos recuperar as nossas florestas"
Silva Barbeiro comentou sobre a Moratória Florestal de Abril de 2015.
"Todos sabem em que circunstâncias foi instituída a Moratória Florestal de 2015 e como foi encarrada a tal Moratória, ao nosso ver não chegou a existir nenhuma Moratória porque as nossas florestas continuaram a ser exploradas de forma descontrolada nos últimos cinco anos" lembrou Marciano Silva Barbeiro.
O ministro de Estado de Agricultura e Desenvolvimento Rural apelou a união de todos na reflorestação das matas do país.
Entretanto o diretor geral das florestas prometeu mudar a situação nas delegacias regionais das florestas.
Falando na mesma cerimónia esta terça-feira, Bernardo Braima Mané deixou uma advertência aos delegados regionais das florestas.
"Nenhuma Delegacia Regional pode efetuar despesas anticipadas sem a concentração formal das receitas, a vossa missão é proteger as florestas e cuidar de todas as tarefas ligadas ao setor agrário nas regiões e não preocupar com as receitas" advertiu Braima Mané.
O diretor geral das florestas aconselhou o governo para uma reflorestação urgente e organizada.
"O momento é oportuno para a reflorestação, espero que o governo empenhe nesta atividade, senão teremos que lidar com as consequências" aconselhou o Bernardo Braima Mané.
A reunião juntou as estruturas das delegacias regionais e os responsáveis dos diferentes departamentos da direção central das florestas.
O assessor de comunicação
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Mamadú Baldé
Bissau, 29 de Junho de 2021


Ministério da Agricultural e Desenvolvimento Rural





O Presidente do PAIGC manteve hoje no seu Gabinete um encontro com o Encarregado do Programa de Monitoramento Eleitoral da Rede Sub-regional para a Paz, WANEP, o Beninense Romaric Houdou Samson.

Durante o encontro, Samson transmitiu, em nome da sua organização, os seus agradecimentos ao Eng. Domingos Simões Pereira, que, enquanto candidato as Presidenciais e Líder do maior partido político na Guiné-Bissau, "contribuiu para que não tivesse havido incidentes, típicos do período pós-eleitiral no continente africano e, sobretudo, quando estamos perante reclamações quanto a transparência do Resultado".

Por seu lado, DSP agradeceu o gesto, não deixando de exortar ao WANEP, a CI bem como outros actores implicados na observação, quer Internacional, quer doméstica, o seguinte: "Que, doravante, a observação não se limite ao acto eleitoral, devendo cobrir todas as etapas ( recenseamento , votação e apuramento dos dados)".


Pescas/Ministro perspectiva recuperação de câmaras de conservação de pescados para abastecer todo o país


Bissau,30 Jun 21(ANG) – O ministro das Pescas afirmou que têm em carteira a recuperação de câmaras de conservação de pescado e a aquisição de viaturas frigoríficos para o transporte e distribuição de peixes em todas as regiões do país.

Em conferencia de imprensa sobre o balanço dos 45 dias à testa daquela instituição, Mário Siano Fambé disse que pretendem igualmente arrancar a breve trecho com os trabalhos de reinstalação de talhos de venda de pescado nos diferentes mercados e locais apropriados a serem identificados pela Comissão Criada para o efeito.

“Vamos criar as referidas condições de forma a podermos prosseguir com aplicação de normas que obrigam os navios a desembarcarem uma certa quantidade de pescado para o abastecimento do mercado nacional”, salientou o governante.

Adiantou que, quando assumiu as funções do ministro das Pescas, definiu como uma das suas prioridades o abastecimento do pescado no mercado nacional, acrescentando que nesta perspectiva, os navios que operam nas águas territoriais do país já desembarcaram 105 toneladas de peixes no período comprendido entre 01 à 06 de Junho do ano em curso.

“Isso resulta das exigências legais do pagamento de dívidas ou multas de infrações à Lei Geral das Pescas em pescado por parte dos armadores, conforme o navio, tanto do pavilhão estrangeiro ou nacional”, informou.

Ainda no que tange as perspectivas a curto prazo, o ministro das Pescas enumera a aprovação da nova orgânica do Ministério, e do Sistema Integrado de Gestão de Licenças de Pescas.

O governante disse que a médio prazo irão prosseguir com a reparação do Centro de Formação Profissional Pesqueira de Bolama, com vista a prosseguir com acções de capacitação e formação do pessoal do sector nomeadamente, os funcionários, Inspectores, observadores, marinheiros entre outros.

Mário Siano Fambé sublinhou que têm ainda na manga a implementação da reforma institucional que passa necessariamente pela revisão de pacotes legislativo e produção de novos diplomas para o sector e dos recursos humanos de forma a corresponder com o ensejo de todos.

Anunciou no entanto a criação de condições para a certificvação do laboratório do Centro de Investigação Pesqueira Aplicada(CIPA) com objectivo de permitir a exportação para os mercados internacionais do pescado e demais produtos.

Aquele responsável disse que, outra acção em carteira prende-se com a recuperação da empresa Estrela do Mar visando o reforço do abastecimento do pescado no mercado nacional, bem como instalação no alto mar de um Tanquer para abastecimento de navios.

A criação de uma Frota Nacional de Pesca, aquisição de grandes meios navais e aèreos para a fiscalização marítima, foram outros projectos que o ministro das Pescas disse ter em manga.

Perguntado sobre o balanço que faz dos 45 dias a testa do Ministério das Pescas, Mário Fambé disse que, o resultado deixa muito a desejar tendo em conta que ainda não conseguiu concretizar uma das suas prioridades que é de fazer o pescado chegar a todos os cantos do país num preço acessível.

Conosaba/ANG/ÂC

FALTA DE IMPRESSORA NA PROCURADORIA-GERAL DA REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU, PROVOCA FUGA DE INFORMAÇÕES DELICADAS


O Procurador-Geral da Republica (PGR), Fernando Gomes, confirma a sua instituição está sem máquina de imprensa e são obrigados a imprimir documentos importantes em outros estabelecimentos públicos.

Fernando Gomes disse ainda que esta situação provoca a fuga de informações importantes dos casos sob a alçada do Ministério Público e que as vezes estas mesmas informações são publicadas nas redes sociais.

“Temos falta de materiais de trabalho. Os PGR adjuntos não têm computador e máquina de impressora e somos obrigados a imprimir documentos em outros estabelecimentos e as vezes vemos os documentos delicados nas redes sociais”, sustenta o PGR que avança ainda que a sua instituição esta a tentar manter contactos com outros países para ultrapassar esta dificuldade.

O PGR disse ainda que caso a cooperação de concretizar a responsabilidade de fuga de informações será imputada aos magistrados.

A preocupação de Fernando Gomes foi manifestada, hoje, durante o encontro com o Embaixador do Reino de Marrocos na Guiné-Bissau, Fanid Cherrar, e o encontro enquadra-se na cooperação existente entre os dois países.

O Procurador-Geral da Republica disse que um dos assuntos em cima da mesa é o apoio à formação contínua dos magistrados na luta contra narcotráfico.

Fernando Gomes também falou na luta contra o tráfico dos seres humanos e ainda na corrupção.

Nos últimos dias, o PGR, Fernando Gomes, tem mantido encontros de trabalhos com embaixadores acreditados no país no sentido de facilitar na capacitação dos funcionários e magistrados da sua instituição.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos/radiosolmansi com Conosaba do Porto

FALTA DE POLÍTICA DE SEGUIMENTO DAS DÍVIDAS PÚBLICAS LEVA AO ENDIVIDAMENTO DO PAÍS, diz economista


O comentador dos assuntos económico da Rádio Sol Mansi afirmou que falta de política de seguimento para acompanhar política das dívidas públicas leva ao desconhecimento das entidades que têm política de governança económica e financeira do país.

José Nico Dju que fazia uma análise a recente declaração do ministro das finanças sobre o endividamento do país diz ainda que se a Guiné-Bissau não produz internamente, terá a deficiência de captar recursos financeiros através de produção interna.

“ Quando a despesa é fixa ou permanente no país e não corresponde com receitas internas, terá obrigação de colocar os recursos do país em questão, ou seja, colocar a soberania económica do país em causa utilizando portas que tem a ver com mercados financeiros, endividando o país de forma a responder obrigatoriamente com as necessidades das despesas correntes do país”, afirmou.

O economista sublinhou que para evitar a situação de endividamento, o estado deve garantir que o maior empregador seja o sector privado criando-lhe ambiente de negócios favoráveis, garantindo mais taxas de emprego com maior possibilidade de cobrar mais impostos. Agora, com o estado a exercer a posição do maior empregador, tendência é para declinar a economia do país ao sentido negativo.

Para sair desta situação, o economista aconselha o estado a apostar em dinamizar circuitos internos a nível macroeconómico. “ Estado enquanto entidade regulador das actividades económicas tem que permitir o desenvolvimento das actividades económicas com sector privado a vontade em exercer dentro do país sem receios” diz acrescentando que “ adicionando a situação desagradável do aumento dos impostos e de paralisação do sistema laboral, automaticamente o país tem de entrar em situação de colapso económico constrangendo os tecidos económicos com consequência como limitação dos poderes governamentais em termos de suportes de decisões que recorrem da captação dos recursos financeiros”.

Relativamente a subida galopante dos produtos da primeira necessidade nos mercados, o comentador prevê que pode levar o país ao branqueamento de capitais e desvalorização da moeda. “ Neste momento, o mercado está muito desorganizado de forma que favorece ao aproveitamento da situação pelos operadores económicos” afirma, adiantando que “ esta situação leva o país a ter um ao sistema de mercado ipo um preço inflacionado e suas consequências leva o país a entrar no sistema de branqueamento de capitais, lavagem de dinheiro e a desvalorização da nossa moeda”.

A economia da Guiné-Bissau está à beira da bancarrota por causa do elevado nível de dívida externa do país, que ronda os 80% do Produto Interno Bruto (PIB).

Segundo o ministro das Finanças, João Mamadu Fadiá, a situação tende a tornar-se insustentável, porque a divida está acima do teto fixado à luz dos critérios de convergência da (UEMOA), que determina que nenhum país membro pode ter uma dívida pública superior a 70% do seu PIB.

Por: Nautaran Marcos Có/radiosolmansi com Conosaba do Porto 

Covid-19: Governo da Guiné-Bissau e BAO disponibilizam linha de crédito a operadores turísticos


Bissau, 30 jun 2021 (Lusa) – O Governo da Guiné-Bissau e o Banco da África Ocidental (BAO) acordaram criar uma linha de crédito para operadores turísticos do país, cujo funcionamento foi afetado pela pandemia provocada pelo novo coronavírus, foi hoje anunciado.

“Negociámos e chegámos a acordo com o BAO. O BAO vai apoiar-nos a nós ministérios e aos operadores turísticos concedendo créditos para a retoma das suas atividades económicas”, disse o ministro do Turismo guineense, Fernando Vaz.

Segundo o ministro, no âmbito daquele acordo, o Ministério do Turismo vai constituir a sua conta do fundo de turismo naquele banco, para funcionar como garantia.

“O banco negoceia diretamente com os operadores turísticos. O banco não está a apoiar o desenvolvimento. É uma situação meramente comercial, o banco é que vai assumir e calcular o risco e nós estamos por detrás para confortar o banco e os nossos operadores económicos”, disse Fernando Vaz.

Os operadores turísticos da Guiné-Bissau têm reclamado apoios do Governo guineense para superar as dificuldades provocadas pela covid-19.

Durante vários meses, os operadores tiveram de encerrar a sua atividade devido à declaração do estado de emergência sanitário.

Hotéis, restaurantes, casas de diversão, bares e agências turísticas tiveram de fechar as portas e alguns mantiveram-se abertos, mas sem clientes.

“O setor do turismo foi um dos mais atingidos pela pandemia da covid-19. Os hotéis estiveram totalmente fechados. Isto é transversal ao setor, sem turistas, os restaurantes também fecharam e assim sucessivamente”, reconheceu o ministro.

Fernando Vaz disse que o setor “acarretou custos extremamente elevados”, até porque a maioria daqueles espaços manteve os funcionários e “financiaram aqueles custos fixos sem gerar receita”.

“Uma situação extremamente complicada e nós, tendo consciência disso, procurámos encontrar uma solução, que poderá não ser a melhor, mas já é qualquer coisa. É a primeira vez que se faz na Guiné-Bissau”, sublinhou.

A Guiné-Bissau regista desde o início da pandemia um total acumulado de 3.853 casos e 69 vítimas mortais.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.940.888 mortos no mundo, resultantes de mais de 181,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença respiratória é provocada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

O MINISTÉRIO DAS FINANÇAS ESCLARECE EM NOTA, ASSISTÊNCIA FINANCEIRA DADA AO HOSPITAL RAOUL FOLLEREAU, APÓS O VAZIO DEIXADO PELA ONG ITALIANA, (AHEAD).

 



Vice-primeiro-ministro: “ECONOMIA AZUL É UMA DAS APOSTAS DO GOVERNO PARA A MODERNIZAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO DO PAÍS”




O vice-primeiro-ministro e ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Soares Sambú, afirmou que a “economia azul” é uma das apostas do governo para a transformação e modernização da economia nacional, por isso sustentou que a exploração da sua oportunidade requer uma visão e objetivos compartilhados entre as partes interessadas.

O governante fez estas afirmações na abertura de um encontro sobre a “economia azul” organizado pelo Programa das Nações para o Desenvolvimento (PNUD) e que contou com participação de vários atores implicados no processo, em particular o ministério do Ambiente e da Biodiversidade, as direções das finanças e da economia, sociedade civil, setor privado e parceiros internacionais.

Sambú disse, na sua intervenção, que o atual governo está consciente da necessidade de ser promovida e diversificada a economia nacional tornando-a resiliente e diversificada, por isso assegurou que o evento é importante para a promoção da economia azul que é uma parte para estimular a transformação da economia guineense, dado que o país é banhado pelo oceano Atlântico e com enormes potencialidades ao nível da biodiversidade e recursos marinhos.
Sublinhou que a crise climática que o mundo enfrenta coloca muitos desafios, particularmente à Guiné-Bissau, porque “esta é uma ameaça para o ecossistema e asespécies devido ao aquecimento global que também constitui uma ameaça à economia e a herança cultural nacional”.

O representante residente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Tjark Egenhoff, definiu a “economia azul” como um conceito de olhar para as oportunidades que a economia marítima oferece. Enfatizou que o evento visa discutir as potencialidades marítimas que o país tem e como poderão ser exploradas de forma sustentável.
Frisou que há benefícios que a economia azul poderá trazer à Guiné-Bissau, particularmente à sociedade mais vulnerável, porque acredita que as oportunidades da “economia azul”, desde o turismo até as explorações sustentáveis dos recursos marinhos ainda não foram exploradas.

“Há uma necessidade de investimento tanto dos atores governamentais, bem como do setor privado, tendo em conta a importância da pesca ecologicamente viável e a proteção marinha”, aconselhou.

Por: Epifânia Mendonça
Foto: E.M
Conosaba/odemocratagb

O ministro das Finanças da Guiné-Bissau, João Fadiá, admitiu hoje problemas de eficácia na cobrança de impostos no país e defendeu a melhoria dos mecanismos de controlo do Governo.


"Há margens de progressão na cobrança de receitas. A verdade é que os impostos que existem não são impostos exageradamente elevados e são os que se aplicam em quase todo o mundo, a cobrança do imposto é que é ineficaz, há alguma ineficiência na cobrança de imposto", admitiu o ministro, quando questionado sobre a possibilidade de aumento das receitas de Estado.

O ministro explicou que no país só é cobrado o Imposto Geral sobre Vendas (IGV) e ainda não há Imposto sobre Valor Acrescentado.

"Se reparem nas compras que fazem nas lojas não há fatura", disse João Fadiá.

"E se formos ver a forma como o comércio se passa, a industria, o pagamento de serviços, raramente constatam a emissão de fatura, não há máquinas registadoras certificadas pela Direção-Geral de Impostos, que permitam chegar ao fim do mês e a empresa ou estabelecimento comercial fazer o seu apuramento do volume de vendas", afirmou o ministro.

Para João Fadiá, o "fisco contenta-se com o que é declarado e essa declaração é, de certa forma, pouco credível".

"Poucas empresas de facto pagam os impostos que deveriam ser cobrados", disse.

Para minimizar aquela "fuga", o Ministério das Finanças, explicou o ministro, cobra na entrada das mercadorias nas alfândegas.

"Ou seja, mal a mercadoria é despachada pagam logo uma parte do IGV, a primeira fase, e a segunda fase, é quando procedem à venda do bem", disse.

Mas, para João Fadiá, há "ineficiência na cobrança", dando, também como exemplo, o pagamento da contribuição predial.

"Quantas casas é que estão alugadas e pagam impostos?", questionou.

O ministro disse também que no interior do país o "nível da receita cobrada é irrisória".

"O nosso grosso das receitas ainda continua nas mãos dos contribuintes", afirmou, salientando que os mecanismos de controlo do Governo devem ser melhorados.

Sobre a receita de Estado, o ministro disse que a receita anual projetada é de 87 mil milhões de francos cfa (cerca de 132,6 milhões de euros) e que os salários, pensões de reformados, embaixadas e parlamento, "comem" 77% das receitas fiscais.

"As nossas receitas cobrem o salário, mas não deveria ser assim, porque recorrendo às normas de convergência da UEMOA (União Económica Monetária da África Ocidental) os salários devem no máximo representar 35% das receitas fiscais", explicou.

Conosaba/Lusa

Governo da Guiné-Bissau preocupado com dívida pública de mais de mil milhões de euros

 

Bissau, 30 jun 2021 (Lusa) – O ministro das Finanças da Guiné-Bissau, João Fadiá, mostrou-se hoje preocupado com o valor elevado da dívida pública, superior a mil milhões de euros.


"A dívida pública da Guiné-Bissau ronda os 694 mil milhões de francos (1.006 milhões de euros) e representa 79% do Produto Interno Bruto", disse o ministro João Fadiá à Agência Lusa.

O ministro explicou que a dívida, segundo os critérios de convergência da União Económica Monetária da África Ocidental, "não deve ultrapassar os 70% do Produto Interno Bruto".

"Portanto, a Guiné-Bissau está fora desses parâmetros", salientou, explicando que a dívida pública está dividida entre dívida externa e interna.

Em relação à dívida externa, João Fadiá disse que Guiné-Bissau não está sobre-endividada.

"A Guiné-Bissau tem cumprido com todo o serviço da dívida dos seus credores", afirmou.

O ministro referia-se a dívidas contraídas com o Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional e outras instituições financeiras internacionais, incluindo dívidas a estados.

"A Guiné-Bissau está com a situação regular em relação à sua dívida externa. A dívida externa da Guiné-Bissau ronda os 250 mil milhões de francos cfa (cerca de 381 milhões de euros)", afirmou, salientando que a dívida externa representa 36% do Produto Interno Bruto.

Para João Fadiá, a dívida externa também está "moderadamente alta".

Já em relação à dívida interna, o total ronda também os 250 mil milhões de francos cfa e está ligada ao Banco da África Ocidental para o Desenvolvimento e ao mercado financeiro de títulos.

"O total ronda os 250 mil milhões de francos cfa, sendo 140 milhões de francos cfa (cerca de 213 milhões de euros) para o mercado de títulos e 110 milhões de francos cfa (cerca de 167 milhões de euros) para o banco", disse.

A dívida interna, inclui também dívidas de fornecedores e bens e serviços, nas várias componentes, incluindo a auditada e validade pelo Governo, cujo saldo é de 14 mil milhões de francos cfa (cerca de 23 milhões euros), e 86 mil milhões de francos cfa (cerca de 131 milhões de euros) auditada, mas ainda não validada pelo Governo.

"Esta é a situação da nossa dívida e até aqui temos cumprido com o serviço da dívida, mas se tivermos em consideração que a dívida pública representa os 79% do PIB e os critérios de convergência, nós consideramos que a nossa situação da dívida é elevada e se não for reduzida, se continuar a crescer, podemos cair na fasquia da dívida insustentável", afirmou o ministro.

Para João Fadiá, a dívida pode ficar insustentável quando relacionada com a capacidade do Governo da Guiné-Bissau "reembolsar".

Ou seja, segundo o ministro, a dívida "não é astronómica", mas pode ficar insustentável, tendo em conta a disponibilidade de receitas para que seja paga e o país continue a cumprir com o seu pagamento.


terça-feira, 29 de junho de 2021

Turismo/ Governo negociou linha de crédito junto ao BAO para apoiar operadores turísticos


Bissau, 29 jun 21 (ANG) – O Ministério do Turismo negociou uma linha de crédito junto ao Banco da África Ocidental (BAO) num valor não revelado para apoiar os operadores turísticos nas suas atividades pós Covid-19.

O anúncio foi feito pelo titular da pasta de Turismo e Artesanato, Fernando Vaz num encontro que manteve hoje com os operadores turísticos da Guiné-Bissau.

Na ocasião, Vaz disse que o fundo negociado com o BAO vai permitir que os operadores façam pedido de empréstimo num valor da sua necessidade .

Disse ainda que o papel do governo nesse processo é de servir de garantia, adiantando que o seu Ministério vai constituir uma conta nesse Banco na qual todas as receitas do Fundo do Turismo vão ser depositadas , para servir de garantia à outros empréstimos.

Fernando Vaz disse que reconhece os danos que a pandemia causou ao setor hoteleiro e turístico na Guiné-Bissau, sustentando que foi nesse sentido que a sua direção entendeu que devia ter outra atitude que não fosse só aquela de cobrar impostos, mas também de fazer algo para apoiar os operadores do sector.

“Chamámos vários bancos da praça com os quais negociamos para estar a disposição para o financiamento dos operadores turísticos e hoteleiros na sua generalidade. Conseguimos acordar com o BAO na semana passada e hoje, formalmente, estamos a vos comunicar que podem se dirigir ao BAO. O montante não está definido porque chegamos à conclusão de que devemos deixar um teto aberto atendendo as necessidades e os interesses dos operadores”, informou.

Vaz disse ainda que os operadores devem negociar as condições de acesso ao referido empréstimo, as taxas de juros mais favoráveis e o período de amortização, e anuncia que a partir desta terça-feira o BAO está disponível para receber os operadores do setor para negociarem.

Por seu lado, o Presidente da Associação dos Operadores Turísticos e Similares da Guiné-Bissau, Jorge Paulo Cabral elogiou a iniciativa do governo, afirmando que essa é a primeira iniciativa do género.

Disse esperar que a iniciativa não termine por aqui, e que a taxa que o BAO vai aplicar seja acessível aos operadores, com juros muito baixo comparativamente aos que se aplicam para o empréstimo comercial.

Conosaba/ANG/DMG/ÂC//SG

Agradecimento eleitoral/Presidente da República doa equipamentos desportivos e lotes de panos africanos aos populares de Sul do país


Bissau,29 Jun 21(ANG) – O Presidente da República ofereceu um lote de mil peças de panos africanos, 100 bolas de futebol, 100 pares de equipamentos desportivos, e 500 cadeiras de plástico aos populares das regiões de Quinara e Tombali.

Durante o acto da entrega do referido donativo, o ministro de Estado do Interior e da Ordem Pública, Botche Candé disse que as duas regiões beneficiarão de 50 por cento cada, dos artigos recebidos.

“Em nome do Presidente da República vou proceder a entrega destes donativos, para honrar os pedidos feitos pelos populares das regiões de Quinará e Tombali após a recente visita que efectuei àquelas localidades, em nome de Umaro Sissoco Embaló para lhes agradecer pelos votos depositados na sua pessoa nas últimas eleições presidenciais”, disse Botche Candé.

Segundo Botche Candé, a pedido da juventude das duas regiões, o Presidente da República adquiriu 100 bolas e equipamentos desportivos, e para as mulheres comprou mil peças de panos africanos e 500 cadeiras de plásticos para as actividades de diferentes Associações femininas locais.

O político informou que ainda no final dessa semana irá prosseguir com as visitas de agradecimento eleitoral nas regiões de Cacheu, Biombo e Bolama Bijagós.

Por sua vez, o coordenador do Movimento Botche Candé para a Província Sul, Malam Camará(Moró), manifestou o seu agrado pelo atendimento rápido dos seus pedidos pelo Presidente da República.

Disse que reconhecem que os actuais governantes herdaram um país difícil, mas que estão empenhados em dar sinais positivos com vista a superar os obstáculos que o povo enfrenta .

“Se um governante disponibilizar centenas de equipamentos desportivos para incentivar os jovens a praticar o futebol, com certeza terá amanhã um Sadjo Mané, Yaia Turé ou um Drogba. Para nós, constitui uma enorme riqueza”, disse Malam Camará.

Conosaba/ANG/ÂC//SG


Gaitu Balde


O presidente da República da Guine Bissau General Umaro Sissoco Embalo cumpriu as suas promessas deixada pelos populares da província Sul.
Em nome da sua excelência General Umaro Sissoco Embaló, Ministro Candé entregou esta manhã 500 cadeiras Plásticos 1000 Complés, 100 Par de equipamentos Dispositivos, 100 Bolas,
Para duas regiões QUINARA E TOMBALI.
O acto da entrega contou com presença do Coordenador do Movimento da província Sul Malam Camarà e os responsáveis das duas Regiões Quinara e Tombali...
#REGIÃO #DE #QUINARA
500 (Complés)
250 (Cadeiras Plásticos).
50 (Bolas).
50 (par de equipamento).
500 (Complés)
250 (cadeiras Plásticos).
50 (Bolas).
50 (par de equipamento)





Turismo/ Ministro do Turismo anuncia chegada de dois helicópteros para ligações com as regiões do país




Bissau, 29 Jun 21 (ANG) – O ministro do Turismo, Fernando Vaz, anunciou segunda-feira a chegada, nos próximos meses de agosto e setembro, de dois helicópteros que vão assegurar a ligação com as regiões do país.

O anúncio foi feito após a assinatura do acordo com a empresa JAB-VTAVIA Internacional.

O governante disse que o país tem uma carência enorme em rodofluviais e que o barco que existe não satsfaz uma vez que vai para as ilhas uma vez por semana, o que para Vaz não é suficiente para fazer o turismo.

Disse que, com a concorrência desses helicópteros, os custos dos outros meios que fazem ligações às ilhas vão baixar.

Fernando Vaz disse esperar que a iniciativa tenha sucesso, e que está a ser levada a cabo no âmbito da campanha de promoção turística da Guiné-Bissau no exterior nomeadamente em Portugal, onde em várias auto-estrada se pode ver publicidades sobre as potencialidades turísticas da Guiné-Bissau.

Segundo o Diretor-geral da empresa JAB-VTAVIA Internacional, Alexander Simerzin, a empresa é certificada como uma empresa internacional aérea segundo as regras internacionais, e pode realizar com segurança todos os voos para as regiões.

Bubacar Bá, Diretor-geral das operações da empresa, disse que o objetivo é fazer o transporte ao nível nacional e internacional, abrangendo todas as regiões do país.

“Onde não há aeroporto, temos condições para criar aeroportos de aviação para podermos aterar em qualquer momento, a fim de responder as necessidades das nossas populações”, disse, acrescentando que os helicópteros não vão trabalhar só na área turística, e garante que os preços vão ser baixos.

Na apresentação da empresa através de vídeo projetor, os responsáveis da referida empresa disseram que a JAB-VTAVIA Internacional é uma companhia aérea guineense que reagrupa uma equipa de pilotos, engenheiros e gestores, com mais de 25 anos de experiência no transporte aéreo.

As aeronaves dessa companhia operam de forma autónoma a partir da origem ou mesmo longe de um aeroporto com uma estação de manutenção de linha implantada no local de trabalho.

Conosaba/ANG/DMG//SG

MINISTRA DE SOLIDARIEDADE SOCIAL CONVIDADA PARA DEBATER SOBRE AS PESSOAS COM DIFICIÊNCIA -


Continuação da sessão anp
Convidada Ministra de solidariedade Social
Problematica de pessoas com deficiência Saozinha Évora
Data:29.06.2021

Debate no Parlamento Guineense - 28-06-2921

O COORDENADOR NACIONAL DO MADEM G15, BRAIMA CAMARÁ, RECEBEU O DR. CARLOS VEIGA, O CANDIDATO APOIADO PELO MPD, PARA AS PROXIMAS ELEIÇÕES PRESIDÊNCIAS EM CABO VERDE

 

Encontro entre o Coordenador Nacional, Braima Camará, e o candidato do partido MpD às presidenciais de Cabo Verde, Dr. Carlos Veiga. 28/06/2021.
O encontro não só serviu para agradecer o apoio do MADEM-G15 nas últimas eleições legislativas ao MpD, mas também para reforçar os laços de amizade, e estender o apoio para as próximas eleições presidências que se avizinham em Cabo Verde.

Madem-G15 Movimento para Alternância Democrática


Vídeos: Mustafa Cassamá