As autoridades tradicionais de Cossé querem a suspensão do escrivão da zona que alegadamente faz justiça via telefónica e com residência fora do sector.
Numa reunião realizada ontem naquela localidade, o régulo de Cossé Braima Balde disse que querem no local um juiz formado, adiantando que “no sector de Cossé não temos um juiz certo. Aquele que foi colocado aqui não consegue contactar nem com o régulo local”, explicou.
O chefe de tabanca de Cossé Amadu Baldé negou a existência do juiz, alegando que “ o delegado do sector não reside no local” questionando depois que “uma pessoa que reside em Bolama, pode ser juiz no sector de Cossé? Há vários anos os juízes colocados neste sector não residem no local e questiona porquê”.
Entretanto, o administrador de sector de Cossé prometeu fazer chegar a preocupação do sector junto do governador de Bafatá.
De salientar que segundo constatou a correspondente da Rádio Sol Mansi no local, há vários anos que o tribunal em causa está sem um juiz, funcionando só com um escrivão que faz a justiça por via telefónica por não se residir no sector.
Por: Nautaran Marcos Có com Conosaba do Porto
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