quinta-feira, 30 de abril de 2020

NOVO PGR PROMETE LUTA CONTRA CRIME ORGANIZADO

O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, nomeou, no inico desta tarde, Fernando Gomes ao cargo do Procurador-Geral da República, substituindo ao cargo Ladislau Embassa que apresentou a sua demissão, na terça-feira, sustentando razões da ética profissional.

No decreto da nomeação de Fernando Gomes, o Presidente da República sustenta a necessidade de preenchimento do Cargo do Procurador-Geral da República decorrentes das recentes alterações ocorridas e impõe-se proceder à nomeação de novo Procurador-Geral da República.

Fernando Gomes foi ministro da função pública no governo de Carlos Gomes Júnior foi ministro do interior e fundador e presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos e pertenceu às várias organizações que lutam pela defesa da democracia e dos direitos humanos.

Na primeira volta das últimas eleições presidenciais, foi mandatário do candidato independente, Carlos Gomes Júnior, que na segunda volta foi um dos membros da coligação com o actual presidente, Umaro Sissoco Embaló.

Entretanto, na sua posse, o novo Procurador – Geral da República, Fernando Gomes, aponta como a prioridade o combate a corrupção, a criminalidade económica e financeira, ao crime organizado internacional e lavagens de capitais.

De acordo com Fernando Gomes, estes crimes constituem um dos maiores flagelos capazes de abalar o alicerce do Estado de direito e corroer a confiança dos cidadãos.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos/radiosolmansi com Conosaba do Porto

"OS DIÁLOGOS PARA A PAZ E SEGURANÇA: UMA PERSPETIVA DAS RELAÇÕES UNIÃO EUROPEIA, ÁFRICA E PALOP" - DR. JULIÃO SOARES SOUSA

Artigo recente de Julião Soares Sousa em acesso aberto intitulado: "Os diálogos para a Paz e Segurança: uma perspetiva das relações União Europeia, África e PALOP". Basta clicar no seguinte link:  
https://impactum-journals.uc.pt/debatereu…/…/view/_22_4/6273. Neste número 22 há ainda vários outros artigos com interesse. Basta clicar no link que se segue:


A GUINÉ-BISSAU NO COMPASSO DA CRISE E INSTABILIDADE POLÍTICA


Avelino Gomes da Costa *

Escrito em Paris, 24 de Setembro de 2010 e publicado no site: https://www.didinho.org/ (revisto em 2020) 


A Guiné-Bissau, conforme é desejo de todos seus filhos, tem de poder contribuir para seu desenvolvimento por maiores que sejam as dificuldades. Mais de quatro décadas volvidas, desde que o país se configurou no quadro das nações do mundo como território independente e soberano, a Guiné-Bissau continua com sobressaltos o seu sinuoso percurso.
Enquanto algumas das promessas eram, desde o início, idealizações provavelmente alcançáveis, outras encontraram obstáculos imprevistos na era da democratização. Com efeito, a história legou a realidade graves e complexos problemas, com os quais nos confrontamos hoje. Dos primórdios da independência à actualidade, o país tem passado por não poucos cenários de convulsões sociais e sobressaltos políticos sob égide duma classe política sem pensamento estratégico e com uma visão desenvolvimentista do Estado muito limitada.
Na verdade, quer-se um Estado submetido aos ditames da sua missão fundamental e às várias medidas de cunho social. Aliás, é importante frisar que já lá vão décadas depois da independência, e a situação continua a ser de desespero sufocante e de alguma incerteza no que diz respeito às possibilidades de encarrar o dirigismo estatal de forma mais responsavél no nosso país. Isto tem preocupado sobremaneira todos aqueles que pretendem ver a Guiné-Bissau fora do lamaçal estático em que se encontra […].
 Há quem diga que entre a promoção de incompetência e a má filosofia inspirada de governação, repousa o fundamento que serviu de álibi para justificar as sucessivas crises. Por vezes, outras abordagens evocam questões de ingovernabiliade, da instabilidade política, e da regressão social, que têm votado ao fracasso todos os esforços de construção de um Estado de direito democrático, participativo e do tão almejado sonho de bem-estar social atrelado ao desenvolvimento sustentável.
 Portanto, é vergonhoso e preocupante quando, na hora de equacionar o nosso (sub) desenvolvimento, se contabiliza o tempo perdido com atitudes e comportamentos nada abonatórios. Porém, muitos entraram no abismo da impopularidade pela incapacidade revelada e pelo pouco que tinham para oferecer ao país. Ora, à medida que a ingovernabilidade foi ganhando espaço, sob o auspício de um regime imprudente, predador e intolerante, aguardava-se que a sua revitalização face à adversidade da conjuntura também viesse a ser um fardo mais do que imaginável.
Entretanto, a Guiné-Bissau não pode continuar a ser alcunhada como reduto dum militarismo atípico e terreno fértil para ódios e vinganças. Assim, numa clara alusão à necessidade imperiosa de juntos trabalharmos pela paz social e estabilidade, considero que a acção política dos investidos da responsabilidade de gerir o país, não se deve limitar ao âmbito das instituições políticas enquanto tais. Deveria, em certa medida, penetrar o contexto ético e moral que se deve desenvolver e consolidar com uma nova roupagem.
Apesar das vozes, que no contexto da vitória democrática para o triunfo da alternância clamarem pelo estancamento de aberrações, até então praticadas pelo regime no sentido duma célere reconciliação, a Guiné-Bissau ainda continua refém de uma das suas maiores ameaças de sempre. Referimo-nos a instabilidade política. É ela que tem provocado ecos de desequilíbrio na governação. Esta visão sucinta da realidade, mostra que há no interior da própria administração central, conflitos internos não resolvidos. Efectivamente, entre o imbróglio e a coabitação política inglória o sistema está fadado. E mais ! Muitas das situações ridículas do presente apontam, neste campo complexo do jogo, para a falta de uma política de concertação ativa e de diálogo permanente que, logicamente, envolvesse atores da sociedade civil, nomeadamente os sindicatos, partidos políticos, associações juvenis e profissionais, ONG’s e diferentes confissões religiosas. A busca, portanto, de soluções radicalmente novas para lá das contigências conjunturais deveria convocar  todos à união.  

O comprometimento com o ideal democrático, na forma de aplicação de seus valores normativos intrínsecos, deve permitir que o abuso de poder seja restringido e fazer com que a justiça funcione ao mínimo. Paradoxalmente, privilegiar hoje uma pluralidade de factores que animam a nossa viva pretensão de fusionar mecanismos possíveis em detrimento da paz e estabilidade é sem dúvida, perante a presente conjuntura, uma questão permeável. Não obstante, poderia contribuir para evitar formatos institucionais e códigos morais rígidos que abrissem espaço para decisões arbitrárias e abusos de poder. Partindo dessa premissa incontestável, e visando uma orientação de opinião no sentido desejável, a questão seria então, a de como amnistiar os erros e deslizes de outrora, se no contexto actual do agir político, ainda não se vislumbra sinais relativamente positivos de mudança por oposição ao culto de práticas subversivas e do macabrismo político.
Há bastante evidência de que, na Guiné-Bissau, depois de termos visto  e assistido em momentos conturbados da história, uma grande quantidade de ocorrências do slogan nô purda dja n’tru, parece reunir consenso para encorajar a iniciativa dum amplo debate sobre as possibilidades de estabilização. Tal desiderato, sob efeito acumulado das crises por que tem passado a Guiné-Bissau é uma condição indispensável, única e talvez a necessária para reconciliar os guineenses numa perspectiva meramente política e fazer com que o próprio país se coloque no aspiral ascendente rumo ao desenvolvimento. É de salientar por outro lado, que a crescente deliquescência politico-institucional e o esvaziamento da ética pública, em função dos interesses alheios e mesquinhos da elite dirigente, são por assim dizer sinais perigosos à boa governação e a estabilidade.
A estabilidade política que a Guiné-Bissau requer deve resultar da combinação dos elementos que garantam a participação da cidadania e as necessidades técnicas e operacionais que o governo precisa para o pleno cumprimento de suas funções. Caso contrário, continuaremos a suster descaminhos na condição mórbida da longa história em nome do desenvolvimento, da paz e da democracia. 



* É politólogo e investigador associado do INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa da Guiné-Bissau. Publicou em Paris no ano 2016, o livro intitulado « Réforme d’État et modernisation administrative en Guinée-Bissau ». Possui Graduação em Ciência Política pela Universidade de Brasília –UnB (Brasil, 2009), e é ainda titular de « Maîtrise en Science Politique, spécialité : travail politique et parlementaire » pela Universidade Paris Ouest Nanterre la Défense (França, 2012); « Master 2 en Science politique à double finalité recherche et professionnelle, spécialité : action publique » pela Universidade Paris 8 (França, 2013); « Diplôme universitaire de 2ème cycle - Administrateur d’élections, domaine Droit électoral » pela Universidade Paris 1 Phantéon Sorbonne (França, 2015); « Diplôme universitaire de 1er cycle en Philosophie d’Éducation et Formation » pela Universidade Paris-Descartes (université de Paris), França, 2019).

«DIGO: QUASE FIM DE MENHÉR MENHÉR NA GUINÉ-BISSAU!» PARLAMENTO GUINEENSE QUER RESGATE DA SOBERANIA E FIM DE DESENTENDIMENTOS POLÍTICOS


O presidente do parlamento guineense, Cipriano Cassamá, afirmou hoje que a Guiné-Bissau deve resgatar a sua soberania e permitir que os políticos do país acabem com o ciclo de desentendimento em que vivem "há muitos anos"

Cipriano Cassamá falava no final de um encontro com o Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, para analisar a situação política da Guiné-Bissau e o recente comunicado da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que tem mediado a crise no país.

“Analisamos o comunicado da CEDEAO e pensamos que é importante resgatar a nossa soberania e permitir que os atores políticos saiam deste ciclo de desentendimento em que vivemos há muitos anos”, disse Cipriano Cassamá.

O presidente do parlamento revelou que, no encontro com o chefe de Estado, também concluíram que as “relações devem ser recíprocas para a estabilidade e desenvolvimento”.

Também falámos sobre o parlamento e concluímos que vamos aguardar até ao fim das consultas e depois convocarei os órgãos competentes”, afirmou Cipriano Cassamá, referindo-se à aprovação do programa do Governo de Nuno Nabian, nomeado primeiro-ministro pelo Presidente guineense, na sequência da sua tomada de posse.

Questionado sobre o comunicado da CEDEAO que indica querer a formação de um novo Governo até 22 de maio e que respeite os resultados das legislativas de 10 de março, Cipriano Cassamá respondeu que o “parlamento está a fazer o seu trabalho e há um comunicado da CEDEAO”.

“Aguardemos que o Presidente da República termine as suas consultas e decidirá por direito”, salientou.

A CEDEAO, que tem mediado a crise política na Guiné-Bissau, reconheceu Umaro Sissoco Embaló como vencedor da segunda volta das eleições presidenciais do país e pediu a formação de um novo Governo até 22 de maio com base na Constituição e nos resultados das legislativas de março de 2019.

A União Europeia, União Africana, ONU, Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e Portugal elogiaram a decisão da organização sub-regional africana por ter resolvido o impasse que persistia no país, mas exortaram a que fossem executadas as recomendações da CEDEAO, sobretudo a de nomear um novo Governo respeitando o resultado das últimas legislativas.

A Guiné-Bissau tem vivido desde o início do ano mais um período de crise política, depois de Sissoco Embaló, dado como vencedor das eleições pela Comissão Nacional de Eleições, se ter autoproclamado Presidente do país, apesar de decorrer no Supremo Tribunal de Justiça um recurso de contencioso eleitoral apresentado pela candidatura de Domingos Simões Pereira.

Simões Pereira, líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), não aceitou a derrota na segunda volta das presidenciais de dezembro e considerou que o reconhecimento da vitória do seu adversário é “o fim da tolerância zero aos golpes de Estado” por parte da CEDEAO.

Umaro Sissoco Embaló demitiu o Governo do primeiro-ministro Aristides Gomes (PAIGC), que mantém o apoio da maioria no parlamento da Guiné-Bissau, e nomeou outro liderado por Nuno Nabian, tendo considerado que esta nomeação respeita a Constituição do país.

O Supremo Tribunal de Justiça remeteu uma posição sobre o contencioso eleitoral para quando forem ultrapassadas as circunstâncias que determinaram o estado de emergência no país, declarado no âmbito do combate à pandemia provocada pelo novo coronavírus.

Umaro Sissoco Embaló já admitiu convocar eleições legislativas antecipadas.

Conosaba/Lusa




PAIGC - NOTA INFORMATIVA



PRESIDENTE DA GUINÉ-BISSAU NOMEIA DR. FERNANDO GOMES PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, nomeou hoje Fernando Gomes para o cargo de procurador-geral da República.




"É o senhor Fernando Gomes nomeado procurador-geral da República", refere o decreto presidencial divulgado à imprensa.

Fernando Gomes foi nomeado para o cargo na sequência do pedido de demissão apresentado terça-feira por Ladislau Embassa.

Licenciado em direito, foi fundador da Liga Guineense dos Direitos Humanos na Guiné-Bissau.

Também pertenceu ao Governo liderado por Carlos Gomes Júnior, tendo estado exilado no estrangeiro após o golpe de Estado de 2012.

Fernando Gomes regressou ao país em 2014 para exercer advocacia e criou uma plataforma, que congregava vários organizações da sociedade civil, que tinha como objetivo fazer regressar ao país todos os exilados políticos.

Conosaba/Lusa

















REPÚBLICA POPULAR DA CHINA FELICITA PRESIDENTE DA REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU, GENERAL UMARO SISSOCO EMBALO


«ÚLTIMA HORA» MINISTRO DAS FINANÇAS DA GUINÉ-BISSAU, JOÃO ALADJE FADIA ENTREGA 20 MIL SACOS DE ARROZ E 10 MIL SACOS DE AÇÚCAR AO GOVERNO DA GUINÉ-BISSAU PARA OFERECER A POPULAÇÃO NO QUADRO DE COMBATE A PANDEMIA DO NOVO CORONAVÍRUS




Alfussene Ture


"GENERAL DO POVO" PRESIDENTE DA GUINÉ-BISSAU ENVIA MINISTRO DA DEFESA, DR. SANDJI FATI À MADAGÁSCAR

USE envia Sandji Fati à Antananarivo 
O Ministro da Defesa e dos Combatentes da Liberdade da Pátria, General Sandji Fati, chegou esta manhã a Antananarivo capital de Madagáscar na qualidade de enviado Especial do Chefe de estado Guineense, Umaro Sissoco Embaló junto ao seu homólogo Malgaxe, Andrey Ranjoelina. 

Para além de ser portador de uma mensagem do General Embaló, Fati acompanhado pelo Chefe de Gabinte do Presidente da República, Califa Soares CASSAMÁ, foi buscar a encomenda de medicamento produzido naquele Pais africano do Índico que tem sido um sucesso no tratamento a Pandemia de Covid-19. 

Presidente Umaro Sissoco Embaló solicitou ao seu Malgaxe medicamentos para prevenção e tratamento de COVID-19 para vários países da África de Oeste em nome de uma verdadeira integração regional. Vários Países africanos já encomendaram COVID ORGANICS TAMBAVY e o estado Malgaxe tem distribuído gratuitamente o medicamento a população com ajuda das forças armadas. 

A chegada do carregamento de COVID ORGANICS TAMBAVY a Bissau está prevista para sexta-feira.




RTP ÁFRICA E RDP SEM EMISSÃO NA GUINÉ-BISSAU DESDE TERÇA-FEIRA

As emissões da RTP África e RDP na Guiné-Bissau estão sem sinal desde terça-feira ao final do dia, disseram hoje à Lusa vários cidadãos guineenses.

Contactados pela Lusa, a direção de Informação da RTP e o Governo de Nuno Nabian, nomeado pelo Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, não quiseram esclarecer as razões para que o sinal não estivesse a ser emitido.

Em julho de 2017, as emissões da RTP África e da RDP foram suspensas, na sequência da denúncia do acordo de cooperação no âmbito da comunicação social pelo Governo guineense, na altura liderado por Umaro Sissoco Embaló.

As emissões voltaram a reabrir em novembro do mesmo ano.

O sinal da rádio e da televisão portuguesa, que na Guiné-Bissau é aberto, é distribuído localmente através da rede nacional de emissores.

Conosaba/Lusa 

MADEM-G15 DISPONÍVEL PARA DIÁLOGO PARA SOLUÇÕES INCLUSIVAS NA GUINÉ-BISSAU


O coordenador do Movimento para a Alternância Democrática da Guiné-Bissau (Madem-G15), Braima Camará, afirmou hoje que o seu partido está disponível para dialogar para encontrar soluções inclusivas para o país.


"Desde as eleições legislativas que o Madem participa sempre com espírito de diálogo e entendimento para encontrar soluções inclusivas”, afirmou Braima Camará.

O coordenador do Madem-G15 falava depois de um encontro com o Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, que convocou hoje os partidos com assento parlamentar para analisar a situação política do país e as recomendações da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental de formação de um novo Governo, que respeite os resultados das eleições legislativas, até 22 de maio.

“O desenvolvimento só é possível se nos sentarmos e todos dialogarmos”, salientou Braima Camará.

O Madem-G15, foi o segundo partido mais votado nas legislativas, e assinou um acordo de incidência parlamentar com o Partido de Renovação Social (PRS), terceira força mais votada, e com a Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB).

A APU-PDGB assinou inicialmente um acordo de incidência parlamentar com o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), que venceu as legislativas sem maioria, mas acabou por denunciar o acordo e juntar-se ao Madem-G15 e ao PRS. Esta decisão dividiu o partido e há três deputados, dos cinco eleitos, que continuam a apoiar o acordo com o PAIGC.

Nas declarações aos jornalistas, o PRS, através do seu dirigente Jorge Malú, disse que comunicou ao chefe de Estado que mantém a aliança com o Madem-G15 e a APU-PDGB.

Questionado sobre a disposição da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), de nomeação de um novo Governo até 22 de maio, Jorge Malú disse que estão a ser tomadas “disposições internas”, mas “respeitando as leis internas da Guiné-Bissau”, salientando que há uma nova maioria no parlamento.

A CEDEAO reconheceu a semana passada Umaro Sissoco Embaló como vencedor das eleições presidenciais da Guiné-Bissau e recomendou a formação de um Governo, que respeite os resultados das eleições legislativas, até 22 de maio.

A Guiné-Bissau tem vivido desde o início do ano mais um período de crise política, depois de Sissoco Embaló, dado como vencedor das eleições pela Comissão Nacional de Eleições, se ter autoproclamado Presidente do país, apesar de decorrer no Supremo Tribunal de Justiça um recurso de contencioso eleitoral apresentado pela candidatura de Domingos Simões Pereira.

A União Europeia, União Africana, ONU, Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e Portugal elogiaram a decisão da organização sub-regional africana por ter resolvido o impasse que persistia no país, mas exortaram a que fossem executadas as recomendações da CEDEAO, sobretudo a de nomear um novo Governo respeitando o resultado das anteriores legislativas.

Simões Pereira, líder do PAIGC, não aceitou a derrota na segunda volta das presidenciais de dezembro e considerou que o reconhecimento da vitória do seu adversário é “o fim da tolerância zero aos golpes de Estado” por parte da CEDEAO.

Umaro Sissoco Embaló demitiu o Governo do primeiro-ministro Aristides Gomes (PAIGC), que mantém o apoio da maioria no parlamento da Guiné-Bissau, e nomeou outro liderado por Nuno Nabian, tendo considerado na semana passada que esta nomeação respeita a Constituição do país.

O Supremo Tribunal de Justiça remeteu uma posição sobre o contencioso eleitoral para quando forem ultrapassadas as circunstâncias que determinaram o estado de emergência no país, declarado no âmbito do combate à pandemia provocada pelo novo coronavírus.

Conosaba/Lusa 

EX-MINISTRA GUINEENSE RUTH MONTEIRO VIAJOU PARA PORTUGAL: DEMITIDA EM FEVEREIRO, AFIRMA ESTAR EM RISCO DE VIDA

Viagem para Lisboa terá sido autorizada pelo Presidente Sissoco Embaló

A ministra da Justiça e Direitos Humanos do Governo da Guiné-Bissau demitido a 27 de fevereiro partiu esta terça-feira à tarde para Lisboa. Ruth Monteiro embarcou num voo da TAP fretado para repatriar portugueses retidos no país africano por causa da pandemia de covid-19.

A partida foi complicada. Houve várias tentativas de proibir a saída da advogada, que tem nacionalidade portuguesa além de guineense. Terá sido o Presidente Umaro Sissoco Embaló a autorizar pessoalmente a sua partida.

Monteiro, que chegou a acumular a pasta dos Negócios Estrangeiros, já tentara pelo menos duas vezes viajar para Portugal, na última semana de março. Na altura lançou através das redes sociais um “pedido de socorro”, por se ver alvo de limitações à livre circulação após ter dado entrevistas. Garantia ter a integridade física e vida em risco.

A ex-ministra foi convocada pela justiça guineense e dispôs-se a comparecer, embora convicta da “absoluta ilegalidade” das ações da Procuradoria, que acusou de atuar a mando de Embaló. Este venceu as eleições presidenciais de 2019, com 53,55% dos votos, mas os resultados foram contestados pelo candidato que com ele disputou a segunda volta, Domingos Simões Pereira.

CEDEAO PEDE NOVO GOVERNO E REVISÃO CONSTITUCIONAL

A embaixada de Portugal em Bissau manteve-se em contacto com Monteiro. Esta militante do partido Movimento Patriótico (sem representação parlamentar) apoiou nas presidenciais Simões Pereira, do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC). Quinta-feira passada a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) reconheceu a legitimidade da eleição de Embaló, do Movimento para a Alternância Democrática (Madem 15).

O novo Presidente foi empossado numa cerimónia a 27 de fevereiro, contestada pelo PAIGC, cujo Governo o novo chefe de Estado exonerou, substituindo o primeiro-ministro Aristides Gomes por Nuno Nambian. Vários políticos que não reconheceram a vitória de Embaló referiram atos de intimidação, reforçados por presença militar e policial em Bissau.

Os chefes de Estado e Governo da CEDEAO, que reúne 15 países (incluindo a Guiné-Bissau), pediram Embaló que nomeie um novo primeiro-ministro e forme Governo o mais tardar até 22 de maio. Insistem ainda na necessidade de rever a Constituição e submetê-la a referendo no prazo de seis meses. O Governo português acompanhou a posição da CEDEAO e pediu estabilidade institucional no país africano lusófono.

Conosaba///expresso.pt/

quarta-feira, 29 de abril de 2020

O novo PGR VS PERFIL


Por: yanick Aerton

Apesar aminha opinião não e vinculativo mais posso contribuir de uma forma modesta relativa ao novo PGR, pedido demissão do actual PGR Ladislau clemente embassa deixou rios de rumores sobre futuro PGR, o seu substituto deve ser magistrado com ficha limpa e determinado na combate de luta contra corrupção e crimes contra princípios de um estado do direito, nos últimos cinco (5) o pias conheceu mudanças repentinas do PGR, sem o seus missão cujas não concluídas na qualidade do advogado do estado devemos optar nas figuras para este posto, pessoas com menos cumplicidades étnico e religioso também com perfil motivadora para dirigir (MP.) eu sugiro que o PR, confiasse por exemplo Dr. Isnaba dos santos cerne do PGR quem sabe lidar com os protocolos entre instituições estatais, docente na faculdade de direito de Bissau há 7.anos, assessor jurídico do PGR Hermenegildo pereira, e também foi director do gabinete do PGR, António sedja mam, e bacari biai como PGR, e actual Ladislau clemente embassa, e outros como Dr.tchoba dos santos são capazes sim passado negro e prontos para moralizar estado de corrupção e crimes organizados no aparelho de estado.
Uma coisa e certa decisão acabe ao general presidente mais qualquer falha na escolha de um novo PGR, toda culpa recai sobre o senhor PR, porque sector e chave o pais dos homens de coragem para tomar decisão necessárias ao favor do de estado, nomeação de um novo PGR e para já porque o tempo do actual já cessou depois do posse do general presidente no dia 27/02 com a providencia cautelar no STJ levou o atraso na apresentação do pedido demissão do PGR, no dia 28/04 tudo esta aberto para um novo PGR que não apresenta um perfil duvidoso ou cheio de atrocidades no passado que pode por em causa a sua tomada de decisão no (mp).
Quaisquer figuras de confiança do PR que for nomeado ao cargo vão questionar o perfil e figura ao cargo do novo PGR.
RAMADAN KARREM!

PRESIDENTE DA GUINÉ-BISSAU RECEBE EM AUDIÊNCIA O MINISTRO DA JUSTIÇA ACOMPANHADO PELA DIRECÇÃO DA POLÍCIA JUDICIÁRIA











"BÁ DO POVO" BRAIMA CAMARA, PRESIDENTE DA CÂMARA DE COMÉRCIO, INDUSTRIA, AGRICULTURA E SERVIÇOS DA GUINÉ-BISSAU (CCIAS) FOI PORTADOR DA MENSAGEM DE FELICITAÇÕES DA CONFEDERAÇÃO DA CPLP (CE-CPLP) AO PRESIDENTE DA GUINÉ-BISSAU






«CORONAVÍRUS» ENG. NUNO GOMES NABIAN, PM DA GUINÉ-BISSAU DIZ QUE ESTÁ BEM E EM CASA


O primeiro-ministro do Governo de iniciativa presidencial da Guiné-Bissau, Nuno Nabian, confirmou hoje que está infetado com a doença covid-19, que está em casa e se sente bem, numa mensagem divulgada na rede social Facebook.

"Testei positivo para o novo coronavírus, estou em casa e sinto-me bem. Neste momento uma equipa de técnicos do Ministério da Saúde Pública estão na minha residência a proceder a colheitas dos meus familiares e pessoas mais próximas", referiu Nuno Nabian.

O primeiro-ministro salienta que também estão infetados com o novo coronavírus "uma boa parte dos membros da Comissão Interministerial".

"Esse é o risco que assumimos desde o início para enfrentar esta batalha contra a covid-19, estive sempre na vanguarda juntamente com todos, incluindo o pessoal da saúde que diariamente enfrenta riscos de contágio", disse Nuno Nabian.

Na mensagem, o primeiro-ministro guineense apela à população para levar a sério o vírus, que "existe e se propaga rapidamente".

O ministro da Saúde guineense, António Deuna, confirmou na terça-feira na televisão pública que vários membros do Governo, incluindo o primeiro-ministro, deram positivo para a covid-19.

Fonte governamental confirmou à Lusa que além do primeiro-ministro estavam infetados o ministro do Interior, Botché Candé, o secretário de Estado da Ordem Pública, Mário Fambé, e a secretária de Estado da Administração Territorial, Mónica Buaro.

Com a confirmação daqueles quatro casos, aumenta para 78 o número de registos de covid-19 na Guiné-Bissau, incluindo uma vítima mortal e 18 recuperados.

As contaminações anunciadas pelo Ministro da Saúde estão relacionadas com a rede de transmissão do alto funcionário do Ministério do Interior, que morreu no sábado, e que tinha dado positivo para covid-19.

Na sequência da morte do alto funcionário, os serviços administrativos do Ministério do Interior já tinham sido encerrados para despistagem a dirigentes e funcionários.

Alguns membros do Governo guineenses pediram também para serem submetidos a testes na sequência de contactos com funcionários daquela instituição.

No domingo, o Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, prolongou, pela segunda vez, o estado de emergência no país até 11 de maio.

No âmbito do combate à pandemia, as autoridades guineenses encerraram também as fronteiras, serviços não essenciais, incluindo restaures, bares e discotecas e locais de culto religioso, proibiram a circulação de transportes urbanos e interurbanos e limitaram a circulação de pessoas ao período entre as 07:00 e as 14:00 horas.

O número de mortes provocadas pela covid-19 em África subiu para 1.521 nas últimas horas, com quase 35 mil casos da doença registados em 52 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 215 mil mortos e infetou mais de três milhões de pessoas em 193 países e territórios.

Mais de 840 mil doentes foram considerados curados.

Conosaba/Lusa

PAIGC REUNIU-SE COM PRESIDENTE GUINEENSE DISPOSTO A DIALOGAR NO ÂMBITO DAS RECOMENDAÇÕES DA CEDEAO

O Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) reuniu-se hoje com o Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, para discutir a situação política no país, disposto a dialogar segundo as orientações da organização sub-regional africana.


A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) reconheceu a semana passada Umaro Sissoco Embaló como vencedor das eleições presidenciais da Guiné-Bissau e recomendou a formação de um Governo, que respeite os resultados das eleições legislativas, até 22 de maio.

Nós participaremos nos trabalhos para a busca de uma solução para a governação”, afirmou a vice-presidente do partido, Odete Semedo, atendendo a que a CEDEAO afirma que há um vencedor das legislativas e que quer um novo Governo.

O PAIGC venceu as legislativas de 10 de março na Guiné-Bissau, sem maioria, e formou Governo com base numa coligação de incidência parlamentar com a União para a Mudança, Partido da Nova Democracia e a Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), obtendo a maioria dos deputados na Assembleia Nacional Popular.

“A ideia do PAIGC é participar e esperar que lhe seja dada oportunidade de formar um Governo”, salientou Odete Semedo.

Nas declarações aos jornalistas, a vice-presidente do PAIGC disse também que “é de todo o interesse” do partido “ser parte da solução dos problemas da Guiné-Bissau, tendo em conta que é o vencedor das legislativas e que já tinha formado um Governo e um programa aprovado pela maioria dos deputados” do parlamento.

A Guiné-Bissau tem vivido desde o início do ano mais um período de crise política, depois de Sissoco Embaló, dado como vencedor das eleições pela Comissão Nacional de Eleições, se ter autoproclamado Presidente do país, apesar de decorrer no Supremo Tribunal de Justiça um recurso de contencioso eleitoral apresentado pela candidatura de Domingos Simões Pereira.

Simões Pereira, líder do PAIGC, não aceitou a derrota na segunda volta das presidenciais de dezembro e considerou que o reconhecimento da vitória do seu adversário é “o fim da tolerância zero aos golpes de Estado” por parte da CEDEAO.

Umaro Sissoco Embaló demitiu o Governo do primeiro-ministro Aristides Gomes (PAIGC), que mantém o apoio da maioria no parlamento da Guiné-Bissau, e nomeou outro liderado por Nuno Nabian, tendo considerado na semana passada que esta nomeação respeita a Constituição do país.

O Supremo Tribunal de Justiça remeteu uma posição sobre o contencioso eleitoral para quando forem ultrapassadas as circunstâncias que determinaram o estado de emergência no país, declarado no âmbito do combate à pandemia provocada pelo novo coronavírus.

Num comunicado, divulgado na terça-feira, a comissão permanente do PAIGC considerou que a CEDEAO reconheceu como Presidente do país quem assaltou o poder com o apoio de uma franja das forças armadas e que os acontecimentos registados foram “de facto um golpe de Estado”.

“Um golpe de Estado que pretendeu travar e sentenciar um contencioso eleitoral em curso no Supremo Tribunal de Justiça, mas que, na verdade, visou encobrir objetivos mais cruéis e hediondos”, salientou.

Conosaba/Lusa





COVID-19: GUINÉ-BISSAU MAIS DO QUE DUPLICA CASOS POSITIVOS PARA 197


O Centro de Operações de Emergência Médica da Guiné-Bissau mais do que duplicou os casos positivos da covid-19 no país, para 197, depois de terem sido confirmados vários casos entre membros do Governo.

"No total, temos 197 casos positivos e 19 recuperados", afirmou o médico Tumane Baldé, na conferência de imprensa diária para fazer o balanço da evolução da doença no país.

A Guiné-Bissau registou até hoje uma vítima mortal.

Nas declarações à imprensa, Tumane Baldé pediu aos jornalistas para trabalharem para "mudar a mentalidade da população, que acha que isto é uma brincadeira".

"As pessoas têm de se isolar. Só o distanciamento social e medidas de higiene no nosso corpo e casa nos podem salvaguardar", disse Tumane Balde, salientando que a tendência é o número de casos de covid-19 no país vir a aumentar nos próximos dias.

O ministro da Saúde guineense, António Deuna, confirmou na terça-feira na televisão pública guineense, que vários membros do Governo, incluindo o primeiro-ministro, deram positivo para a covid-19.

Fonte governamental confirmou à Lusa que além do primeiro-ministro estavam infetados o ministro do Interior, Botché Candé, o secretário de Estado da Ordem Pública, Mário Fambé, e a secretária de Estado da Administração Territorial, Mónica Buaro.

As contaminações anunciadas pelo Ministro da Saúde estão relacionadas com a rede de transmissão do alto funcionário do Ministério do Interior, que morreu sábado, e que tinha dado positivo para covid-19.

Na sequência da morte do alto funcionário, os serviços administrativos do Ministério do Interior foram encerrados para despistagem a dirigentes e funcionários.

Alguns membros do Governo guineenses pediram também para serem submetidos a testes na sequência de contactos com funcionários daquela instituição.

No domingo, o Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, prolongou, pela segunda vez, o estado de emergência no país até 11 de maio.

No âmbito do combate à pandemia, as autoridades guineenses encerraram também as fronteiras, serviços não essenciais, incluindo restaures, bares e discotecas e locais de culto religioso, proibiram a circulação de transportes urbanos e interurbanos e limitaram a circulação de pessoas ao período entre as 07:00 e as 14:00 horas.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 215 mil mortos e infetou mais de três milhões de pessoas em 193 países e territórios.

Mais de 840 mil doentes foram considerados curados.

Conosaba/Lusa