quinta-feira, 31 de março de 2016

GUINÉ-BISSAU: FUNDOS DOS SERVIÇOS SECRETOS SOB INVESTIGAÇÃO

Procurador-geral, António Sedja Man


Tesoureiro do Ministério da Administração Interno detido há uma semana.

Na Guiné-Bissau, a Procuradoria-Geral da República está a levar a cabo uma investigação no Ministério da Administração Interna sobre o destino dos fundos ligados aos serviços secretos e operacionais daquela instituição responsável pela segurança interna do país.

O caso está a levantar alguma crispação entre estas duas instituições, em virtude das informações consideradas sensíveis que poderão vir a lume nas investigações.

O tesoureiro-geral do Ministério da Administração Interna encontra-se detido, desde o passado dia 23 a mando da Procuradoria-geral da República.

Uma decisão seguida de ordem de busca e apreensão de todos os documentos junto ao serviço das finanças do Ministério da Administração Interna, procedimento que ocorreu ainda esta semana e que indignou o secretário de Estado da Ordem Pública, Luís Manuel Cabral.

O caso, primeiro na história da Guiné-Bissau, já é do conhecimento do primeiro-ministro, Carlos Correia, que se encontra ausente do país, enquanto que a defesa do tesoureiro-geral interpôs ontem um requerimento junto da Comissão dos magistrados da Procuradoria-geral da República, encarregue do processo, invocando a ilegalidade da detenção do seu constituinte.

Fontes da VOA dizem que os responsáveis do Ministério da Administração Internacional ponderam posições reactivas à investida da Procuradoria-geral da República, que passaria pela retirada dos agentes de segurança ao Procurador-geral, António Sedja Man, considerando que a “investigação” em curso nesta instituição do Estado representa uma afronta à segurança nacional.

Gabinete de imprensa da Procuradoria-Geral da República diz desconhecer o caso.

A Comissão do Ministério Público encarregue do processo está a ser presidida pelo magistrado Cipriano Naguelin e é integrada por mais três magistrados do Ministério Público.


«FUTEBOL GUINEENSE» CAMPEONATO NACIONAL DA PRIMEIRA DIVISÃO AINDA SEM DATA DE REINÍCIO


Bissau, 31 mar 16 (ANG) – Ainda não há uma data para a retoma dos jogos do campeonato nacional de futebol porque não há quaisquer sinais da parte do governo para o efeito.

A revelação foi feita hoje à ANG pelo vice-presidente da FFGB, Joãozinho Mendes. Os jogos do campeonato Nacional de Futebol estão suspensos desde a 8ª jornada devido a falta de fundos para as despesas dos diferentes jogos.

“Normalmente é o governo quem subvenciona o campeonato, mas ultimamente tem sido a federação a fazê-la, através do seu presidente que já não tem condição de continuar a financiar o campeonato. Por isso retornou a bola ao governo a quem convém reagir sobre o assunto”, explicou Joãozinho Mendes.

Disse que após os compromissos com a selecção nacional durante os dois jogos com a sua congénere do Quénia agora convém retomar os contactos com o governo com vista a retoma do campeonato de futebol.

“Chegamos ontem e ainda não deu tempo para contactar o governo, ainda temos o balanço do último jogo no Quénia por fazer vamos posteriormente continuar o trabalho com vista a retoma dos jogos do campeonato”, assegurou o vice-presidente da FFGB

ANG/FGS/JAM/SG//Conosaba

«POLÍTICA» SOCIEDADE CIVIL ACREDITA NA RESOLUÇÃO, À CURTO PRAZO, DA PRESENTE CRISE


Bissau, 31 Mar 16 (ANG) – O Porta-voz do Movimento Nacional da Sociedade Civil para a Democracia, Paz e Desenvolvimento afirmou, hoje em Bissau, acreditar na resolução, à curto prazo, da presente crise política do país.

Mamadú Queta que falava à ANG sobre os resultados dos contactos com os partidos políticos e outros actores, na procura de solução para actual imbróglio político, afirmou que nos encontros mantidos, nomeadamente com o PAIGC e PRS, estas duas formações políticas mostraram-se disponíveis ao diálogo.

“Durante esses dias, levámos a cabo vários encontros, por um lado, para termos a aproximação entre o PAIGC e o PRS e, por outro, para alcançar um entendimento entre o PAIGC e o grupo de 15 deputados expulso desta formação política”, explicou para acrescentar que agora irão efectuar reuniões com o parlamento para que se possa retomar o seu funcionamento normal.

De seguida, assegura Mamadú Queta, o Movimento Nacional da Sociedade Civil vai promover um encontro, onde participará todas as partes desavindas, com vista a obter um acordo definitivo que ponha fim a situação “de bloqueio” do país, que está a criar consequências negativas, em termos sócio-económicos.

Sobre a resolução desta crise por via judicial, Mamadú Queta afirmou que, independentemente das decisões dos tribunais, ela deve ter uma solução política e negociada entre as partes.

Este membro da Sociedade Civil pediu ao povo guineense para ter a calma e acreditar que as instituições da República serão capazes de ultrapassar a actual situação que considera de penosa para a Guiné-Bissau.

Por fim, Mamadu Queta exortou a comunidade internacional a continuar a promover o diálogo entre as partes, através duma “diplomacia de pressão”, não obstante declarar que a presente crise deve ser resolvida pelos “próprios guineenses”.

ANG/QC/JAM/SG//Conosaba

«RECURSOS FLORESTAIS» PAÍSES DA SUB-REGIÃO DEBATEM MECANISMOS DE CONTROLO DE EXPLORAÇÃO DE MADEIRAS


Bissau,31 Mar 16(ANG) - Representantes dos governos de seis países da África Ocidental discutem em Bissau os mecanismos de controlo de exploração das "madeiras raras", nomeadamente o Pau de Sangue, utilizado para produzir carvão e exportação em toros.

Na qualidade de anfitrião do encontro de três dias, o ministro da Agricultura guineense, Aníbal Pereira, referiu quarta-feira ser "urgente" a adoção de medidas que possam parar o abate do Pau de Sangue nos países da África Ocidental.

Falando do caso concreto da Guiné-Bissau, Pereira assinalou que em apenas oito meses entre 2012 e 2014 foram abatidos cerca de 60 mil metros cúbicos de madeira no país, com maior incidência para o Pau Sangue.

Aníbal Pereira referiu que a situação se deveu ao "período conturbado marcado pela crise político-militar" que se vivia na Guiné-Bissau, instalado na sequência de um golpe que destituiu as autoridades eleitas, instalando um governo de transição.

O encontro de Bissau, cofinanciado pelos governos guineense e senegalês, junta peritos florestais da Guiné-Bissau, Senegal, Mali, Costa do Marfim, Benim e Togo.

Sempre apontando a situação da Guiné-Bissau, o ministro guineense frisou que a floresta do país "sofreu mais nos últimos dois anos" do que em 20 anos de exploração.

"Segundo dados de que dispomos, de 1992 a 2012 o consumo total de madeira, incluindo a exportação oficial e clandestina, foi estimada em cerca de 2,1 milhões de metros cúbicos, isto é, 105 mil metros cúbicos por ano, enquanto que entre 2012 a 2014 foram exploradas cerca de 60 mil metros cúbicos com incidência em Pau de Sangue", assinalou.

De acordo com o último recenseamento do parque florestal guineense, realizado em 1985, o país dispunha de cerca de dois milhões de hectares de florestas e um potencial de degradação situado entre 30 a 40 mil hectares por ano, afirmou Aníbal Pereira.

Decorridos 31 anos, aquele responsável estima que a superfície florestal esteja reduzida a metade.

O ministro guineense defendeu ser "imprescindível" que o país faça "rapidamente" um novo recenseamento do parque florestal e agrícola.

ANG/Lusa//Conosaba

MARIA DAS NEVES QUER CANDIDATAR-SE ÁS PRESIDENCIAIS DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE

Maria das Neves

Maria das Neves é a primeira cidadã são-tomense a manifestar a sua intenção de candidatar-se às eleições presidenciais previstas para Julho deste ano no país.

Em declarações esta quarta-feira aos jornalistas a vice-presidente da Assembleia Nacional de São Tomé e Príncipe confirmou a solicitação de apoio ao seu partido, o MLSTP-PSD, maior força política da oposição, bem como aos outros partidos políticos do país.

O analista político Gualter Vera Cruz considera que a candidatura de Maria das Neves é a que mais se identifica com o MLSTP-PSD, mas vai provocar divisão no partido se o actual Presidente da República Manuel Pinto da Costa recandidatar-se ao cargo, como tudo indica.

Se esta intenção se confirmar, a antiga Primeira-ministra do arquipélago será pela segunda vez candidata às eleições presidenciais em São Tomé e Príncipe.

Há pouco mais de três meses das presidenciais São-tomenses as movimentações políticas apontam para pelo menos quatro candidatos na corrida ao palácio cor – de – rosa nas eleições do próximo mês de Julho. 

voaportugues.com/Conosaba

CAMPONESES DA GUINÉ-BISSAU VÃO PASSAR A COMPARTICIPAR AQUISIÇÃO DE ALFAIAS AGRÍCOLAS


Os pequenos agricultores da Guiné-Bissau vão passar a comparticipar em 40% as alfaias agrícolas oferecidas pelo Governo, indicou hoje o ministro da Agricultura, Aníbal Pereira.

O responsável pela agricultura guineense fez o anúncio no ato da assinatura de um protocolo com o Ministério da Economia e Finanças, que gere a Agência Nacional do Crédito, instituição que detêm as alfaias agrícolas do Governo.

Até aqui o equipamento era doado aos agricultores ou alugado às comunidades através de preços simbólicos, mas, regra geral, o material acabava por ter pouco tempo de vida devido à falta de manutenção ou de cuidados essenciais.

A partir de agora o agricultor que quiser adquirir uma motobomba, uma descascadora, um moinho ou uma motocultivadora, terá que desembolsar 40% do valor do equipamento num prazo máximo de quatro anos.

"O objetivo é levar os camponeses, as organizações camponesas, a contribuírem para as suas atividades. É uma forma de responsabilização do camponês perante o valor do material que vai receber", defendeu o ministro guineense.

A ideia, adiantou ainda Aníbal Pereira, é repor os equipamentos e ainda levar a banca comercial a interessar-se pelo processo de captação de fundos que serão reutilizados na agricultura, sobretudo, ao nível da atividade familiar.

A agricultura é tida como a base da economia da Guiné-Bissau, mas o uso das máquinas é ainda diminuto, embora, nos últimos anos, o Governo tenha vindo a introduzir algumas alfaias, oferecidas pela India.

Lusa/Conosaba

quarta-feira, 30 de março de 2016

«NÔ CANSA DJA MÉNHER MÉNHER NA GUINÉ-BISSAU» GREVE/ENSINO PÚBLICO: PROSSEGUE IMPASSE ENTRE MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E SINDEPROF


Bissau, 30 Mar 16 (ANG) - O Presidente do Sindicato Democrático dos Professores (Sindeprof), voltou a acusar o executivo de falta de cumprimento do memorando do entendimento anteriormente assinado com o sindicato.

Laureano Pereira que falava hoje à ANG, em jeito de balanço do encontro tido terça-feira com a Ministra da Educação, disse que foram mostrados pelo ministério o que foi feito e o que não foi possível fazer , em relação as reivindicações dos professores.

“Entendemos que o governo continua a não cumprir o que prometeu aquando da assinatura do memorando do entendimento, porque estão a justificar o não cumprimento do acordado com a não aprovação do Orçamento Geral do Estado(OGE) “disse.

O sindicalista considera que, o que está em causa, não é a não aprovação do OGE mas sim a não inclusão das propostas do sindicato no orçamento, contrariamente ao que foi acordado, razão pela qual as reclamações vão continuar.

Laureano adiantou ainda que no encontro de terça-feira não conseguiram discutir assuntos relacionados com o aumento de salários aos professores, subsídios de isolamento e de giz, tendo salientado que no encontro de quinta-feira esses assuntos poderão ser apresentados para análise .

“Podemos afirmar que o encontro de ontem foi positivo, porque entendemos que só com o diálogo é que podemos ultrapassar os diferendos, mas repito, ainda não há nada de concreto entre as partes” explicou o Presidente do Sindeprof.

Laureano Pereira fez questão de exortar ao executivo de Carlos Correia a honrar os compromissos para que os professores possam voltar para as salas de aulas.

Caso contrario e contra a vontade do sindicato, significa voltar à carga com paralisações já na próxima segunda-feira de acordo com o ultimo pré-aviso entregue ao Ministério da Educação Nacional,disse. 

ANG/MSC/JAM/SG//Conosaba

«ECONOMIA GUINEENSE» MEF E MADR ASSINAM CONVENÇÃO DE APOIO AO SECTOR AGRÍCOLA


Bissau, 30 Mar 16 (ANG) – Os Ministérios da Economia e Finanças (MEF) e da Agricultura e Desenvolvimento Rural (MADR), na pessoa dos seus titulares assinaram hoje uma convenção de apoio ao sector agrícola, através da abertura de uma linha de crédito, cujo montante não foi revelado.

A convenção assinada e válida por um período de três (3) anos e renovável tem por objetivo facilitar o acesso ao crédito para financiamento dos projectos de investimentos geradores de rendimento e de empregos promovidos pelas associações profissionais das áreas do comércio e transformação dos produtos locais.

Numa das suas cláusulas, a convenção diz, entre outros, priorizar a profissionalização dos actores do sector, através da organização e promoção de acções de formação nas áreas de técnicas agrícolas e gestão das respectivas cooperativas e associativas ou associações e projectos.

O contrato obriga ao MADR a mobilizar e a pôr à disposição do MEF materiais e equipamentos agrícolas que serão cedidos aos beneficiários através das instituições financeiras, no âmbito do crédito a conceder.

Da sua parte, o Ministério da Economia e Finanças velará para que haja uma gestão eficaz, eficiente e criteriosa dos apoios disponibilizados e apresentará relatórios semestrais sobre a gestão dos apoios disponibilizados.

O acordo exige as partes a criarem uma comissão, da qual farão parte os representantes do MADR e do MEF através da Agência de Promoção de Actividades de Microcrédito enquanto serviços competentes para dar o devido acompanhamento a presente convenção através da promoção de atividades agrícolas.

Após a assinatura do acordo, o ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural, João Aníbal Pereira afirmou que o referido acordo marca uma nova forma de apoiar a massa camponesa com um conjunto de materiais, nomeadamente moto-bombas descascadoras e moto-cultivadores através da Agência de Promoção de Crédito.

“É uma nova forma que queremos implementar com o objetivo de levar as organizações camponesas a angariação de investimentos para as suas atividades”, afirmou.

Este responsável disse que os equipamentos serão dados de forma subvencionada num custo de 40 por cento com uma possibilidade de serem amortizados em quatro anos.

Anibal Pereira sublinhou que são valores irrisórios, mas que tem a intenção de mostrar ao camponês o valor do material que está sendo colocado a sua disposição.

“O segundo objetivo é tentar, através deste mecanismo, criar uma “revolving found” de forma a poder, através dos bancos, conseguir fundos para repormos outra vez os mesmos equipamentos ao pequeno agricultor de forma mais durável”, disse. 

ANG/FGS/JAM/SG//Conosaba

«PREVENÇÃO CONTRA ÉBOLA» "SI BARBA DI DI BU VIZINHU PEGA FUGU...CURRI QUINTI QUINTI BU BA YEQUY DI BÔ NA YAGU BU BATA PERA", DR. Plácido Cardoso CU FALA...



Autoridades sanitárias de Bissau elevam nível de alerta 

Bissau, 30 Mar 16(ANG) - As autoridades sanitárias da Guiné-Bissau aumentaram o nível de alerta de vigilância nas fronteiras com o surgimento de novos casos de vírus do ébola na República vizinha da Guiné-Conacri.

Em declarações à RDP-Africa,o Presidente do Instituto Nacional de Saúde Pública (Inasa), Plácido Cardoso sustentou que foram registados novos casos de Ébola na Guiné-Conacri e isso tem motivado o reforço das medidas de prevenção e sensibilização ao nível das comunidades guineenses e da reactivação de todas as actividades nas linhas fronteiriças.

"Apesar de se ter declarado fim à epidemia de ébola nos países vizinhos achamos que devemos continuar a observar as medidas práticas para que as pessoas se acautelam da higiene pessoal, evitando grandes aglomerações onde o contacto directo é activo", informou Plácido Cardoso.

O Presidente do INASA recomenda que seja dada informação aos serviços de saúde sobre todas as situações de doença ou de algum caso que envolve pessoas que terão viajado para a republica vizinha da Guiné-Conacry.

"Neste momento a nossa preocupação não é somente em relação ao ébola mas também em relação ao vírus Zica . Sabemos que há países com grandes contactos cá, como Cabo-Verde e Brasil e que têm registados casos dessa doença e nós aqui estamos preocupado com a observação de medidas que naturalmente poderão prevenir a contaminação", explicou Plácido Cardoso. 

ANG/ÂC/JAM//Conosaba

«CRIME» JÁ ESTÁ. CAPTURADOS SUPOSTOS ASSALTANTES QUE ROUBARAM AGÊNCIA DE ORABANK EM BISSAU


Bissau,30 Mar 16(ANG) - As autoridades policiais desmantelaram uma rede de "malfeitores" que actuava na capital tendo apresentado ao público os cinco supostos assaltantes que roubaram na Agência de Orabank, em Bissau, tendo se apoderado de nove milhões de francos CFA.

Em conferência de imprensa conjunta realizada terça-feira com a Polícia Judiciária para o balanço da operação "Páscoa", o Comissário Geral da Polícia de Ordem Pública, Armando Nhaga, anunciou que descobriram o "Ninho" de assaltantes que praticam crimes com armas que nem os polícias conseguem ter. 

Aquele responsável policial assegurou que numa única frente, a Polícia da Ordem Pública, a Judiciária, Guarda Nacional e as Forças Armadas estão determinados a por fim a criminalidade no país.

Para o Director Nacional Adjunto da Polícia Judiciária, Fernando Jorge, é preciso formatar os tribunais e o Ministério Publico porque segundo disse “preocupam-se mais com o material recuperado nos assaltos que a própria condenação dos assaltantes que na maioria dos casos são postos em liberdade sem que seja feita a justiça.

“É preciso fazer um trabalho de fundo junto ao Ministério Público e nos tribunais para que os assaltantes que já foram presos mais que cinco vezes tanto nas celas da Polícia Judiciária como na da Segunda Esquadra sejam tratados devidamente por forma a não comprometer o trabalho árduo dos agentes na investigação”, aconselhou. 

ANG/ÂC/JAM/SG//Conosaba

«IMPRENSA» TRABALHADORES DO "NÔ PINTCHA" LAMENTAM "ESTADO DE ABANDONO" DO JORNAL


Bissau, 30 Mar 16 (ANG) – O ministro da Presidência do Conselho de Ministros e dos Assuntos Parlamentares, Malal Sane apelou terça-feira aos jornalistas do jornal No Pintcha para serem firmes e coesos na observância dos princípios de isenção, imparcialidade e da verdade no exercício da profissão.

Malal Sane falava na cerimónia comemorativa dos 41 anos de existência daquele órgão estatal criado a 27 de Março de 1975.

Malal Sané destacou que durante os 41 anos de sua existência, o Jornal “Nô Pintcha” acompanhou o desenvolvimento histórico da edificação do Estado da Guiné-Bissau.

Sane substituiu na cerimónia o ministro da Comunicação Social e prometeu transmitir a este algumas preocupações dos trabalhadores do No Pintcha apresentados na cerimónia, e ao Primeiro-ministro, as dificuldades de transporte com que esse órgão de comunicação social se depara.

Os funcionários do Jornal Nô Pintcha lamentaram o que consideram “estado de abandono ao que este órgão de comunicação social estatal foi votado pelos sucessivos governos do país ao longo dos 41 anos da sua existência”.

Numa mensagem lida pelo jornalista Nelinho Intanha, os trabalhadores criticaram ao governo pela “forma parcial” como trata os órgãos públicos, acrescentando que privilegia sempre a Televisão e a Rádio Difusão Nacional em detrimento do Jornal Nô Pintcha e da Agência de Notícias da Guiné(ANG).

Afirmam que o órgão se debate, entre outros, com problemas de falta de equipamentos, matéria-prima, e de efetivação dos funcionários. 

O Director-geral do Jornal Nô Pintcha, Bacar Baldé referiu que o “Nô Pintcha” foi fundado no período do Partido-Estado com a finalidade de veicular a sua ideologia e promover o desenvolvimento cultural do país.

Lamentou a fragilidade na publicação que antes era trissemanário, mas que agora passou para semanário.

“Tudo isso mostra que há vontade mas o jornal se depara com muitas limitações”, lamentou Baldé. 




terça-feira, 29 de março de 2016

62 MULTIMILIONÁRIOS JÁ TÊM MAIS RIQUEZA DO QUE METADE DA POPULAÇÃO MUNDIAL


YANNIS BEHRAKIS/REUTERS

“Não podemos continuar a permitir que centenas de milhões de pessoas passem fome enquanto os recursos que poderiam ser usados para os ajudar são sugados por aqueles no topo”, afirma a diretora da ONG Oxfam, a propósito do relatório que frisa estar a acelerar o aumento das desigualdades a nível mundial

A desigualdades não têm parado de se acentuar e os mais abastados (1% da população mundial) já possuem mais riqueza do que os restantes 99%, um cenário para o qual têm contribuído os paraísos fiscais, segundo indica o relatório da organização não-governamental (ONG) Oxfam, apresentado esta segunda-feira, dois dias antes do arranque de mais um Fórum Económico Mundial em Davos, Suíça.

Os 62 mais ricos já detêm tanta riqueza como 3,5 mil milhões de pessoas, metade da população mundial. Ao longo dos últimos cinco anos, o nível de aumento da riqueza dos que estão no topo teve correspondência com o nível de empobrecimento dos que estão na metade inferior da escala. A riqueza desses 62 multimilionários aumentou 44% desde 2010, enquanto relativamente aos 3,5 mil milhões de mais pobres desceu 41%.

“A preocupação dos líderes mundiais sobre a escalada da crise das desigualdades ainda não se traduziu até agora em medidas concretas – o mundo tornou-se um sítio muito mais desigual e essa tendência tem estado a acelerar”, refere Winnie Byanima, diretora da Oxfam.

Nos últimos doze meses, o fosso entre os mais ricos e o resto da população aumentou “de forma dramática”, indica relatório da ONG.

METADE DOS SUPER-RICOS ESTÃO NOS ESTADOS UNIDOS

“Nós não podemos continuar a permitir que centenas de milhões de pessoas passem fome enquanto os recursos que poderiam ser usados para os ajudar são sugados por aqueles no topo”, acrescenta Byanima.

Cerca de metade dos 62 super-ricos são dos Estados Unidos, 17 da Europa, e os restantes da China, Brasil, México, Japão e Arábia Saudita.

Cerca de 7 biliões de euros da riqueza de particulares encontra-se em paraísos fiscais e caso fossem taxados fora dessas offshores gerariam mais 174 mil milhões de receitas fiscais anuais, estima Gabriel Zucman, professor assistente da Universidade da Califórnia, Berkeley.

Cerca de 30% de toda a riqueza financeira de África encontra-se em paraísos fiscais, levando a perda anual 13 mil milhões de receitas fiscais, indica a Oxfam, com base nos estudos de Zucman. Dinheiro suficiente para pagar os cuidados de saúde que poderiam salvar anualmente as vidas de quatro milhões de crianças e para pagar a professores que dariam aulas a todas as crianças do continente, indicam ainda as estimativas apresentadas relatório.

OFFSHORES PERMITEM DESVIAR DINHEIRO DE QUE AS SOCIEDADES PRECISAM PARA FUNCIONAR

“As multinacionais e elites abastadas estão a jogar com regras diferentes de todos os outros, recusando-se a pagar os impostos que a sociedade precisa para funcionar. O facto de 188 das 201 maiores empresas terem presença em pelo menos um paraíso fiscal mostra que é tempo de agir”, salienta Byanima.

Relativamente às desigualdades, o relatório indica ainda que a maioria dos trabalhadores mais mal remunerados em todo o mundo são mulheres.

Por outro lado, como tendência positiva, os dados mostram que o número de pessoas a viver em extrema pobreza diminuiu em 650 milhões desde 1991, apesar da população mundial ter aumentando 2000 milhões nesse período.

Para essa mudança contribuiu em larga escala o crescimento económico da China.


«ANONYMOUS» ATAQUE INFORMÁTICO TERÁ AFECTADO MAIS DE 20 PÁGINAS NA INTERNET DO GOVERNO ANGOLANO



Anonymous dizem ter atacado páginas do Governo angolano

Ataque informático terá afectado mais de 20 páginas na internet do Governo angolano.

O grupo Anonymous Portugal afirmou em comunicado nesta terça-feira, 29, ter bloqueado cerca de duas dezenas de páginas de internet do Governo central, ministérios, governos provinciais e entidades públicas em Angola durante todo o dia. 


Os verdadeiros criminosos estão cá fora, defendidos por um sistema capitalista que cada vez mais se propaga na mente das pessoas fracas e carentes de independência intelectual, não te deixes levar”, lê-se na nota do grupo colocada nas redes sociais e em que justifica o ataque informático com a condenação ontem de 17 activistas pelo Tribunal Provincial de Luanda.

Não houve qualquer reacção do Governo angolano.

voaportugues.com/conosaba

POLÍCIA DA GUINÉ-BISSAU APRESENTA SUPOSTOS ASSALTANTES DE BANCO COMERCIAL EM BISSAU


Actualizado às 20.26

A polícia da Guiné-Bissau apresentou publicamente cinco jovens como sendo os alegados assaltantes de um banco comercial em Bissau do qual levaram cerca de 14 mil euros em dinheiro.




LUSA 14:26, 11 março

Um grupo de três indivíduos armados roubou hoje de um banco comercial de Bissau cerca de 14 mil euros em dinheiro, uma situação considerada preocupante pela Polícia Judiciária (PJ) por ter ocorrido "em plena luz do dia".


O agente da PJ Fernando Jorge disse à Agência Lusa que a polícia está a "fazer um esforço" para ajudar e sensibilizar a população,

Salientou que "a polícia só por si não pode ser eficaz em tudo" e apelou à população para que colabore com as autoridades, lamentando que não haja mais denúncias de situações como esta.

Segundo Fernando Jorge, os assaltantes entraram nas instalações do banco por volta das 08:05 (mesma hora em Lisboa), simularam que eram clientes do banco e que queriam fazer operações de depósito de dinheiro.

Dentro do banco, os assaltantes teriam sequestrado um agente de segurança que transportava o dinheiro que era destinado à caixa (para as operações normais) e que tinha sido retirado de uma outra agência do mesmo banco.

Testemunhas, entre funcionários do banco e clientes que ai se encontravam, explicaram à polícia que um dos assaltantes trazia uma arma de fogo com a qual ameaçava as pessoas e ainda disparou vários tiros antes de abandonar o local.

Antes que a polícia chegasse ao local, no centro de Bissau, os assaltantes fugiram num táxi cuja chapa da matrícula era falsa, contaram os agentes da PJ.

Tirando o pânico que se viveu durante cerca de 10 minutos, o banco assaltado voltou a funcionar normalmente, embora se registe o reforço de segurança.

PM DA GUINÉ-BISSAU VISITA PORTUGAL EM ABRIL PARA DISCUTIR COMPROMISSOS BILATERAIS


O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Carlos Correia, anunciou hoje que vai visitar Portugal nos dias 06 e 07 de abril, estando previsto um encontro com o homologo português, António Costa.

"Com o novo governo [português] vamos certamente renovar nossos compromissos bilaterais de cooperação" e "analisar a situação atual [da Guiné-Bissau] e estabelecer novas metas", afirmou o primeiro-ministro guineense.

Naquela que é a sua primeira deslocação ao estrangeiro desde que assumiu, pela quarta vez, a chefia do Governo guineense, Carlos Correia, deverá visitar o Senegal, a Venezuela e Portugal.

Carlos Correia, de 82 anos, que se faz acompanhar pelos ministros dos Negócios Estrangeiros, Artur Silva e o ministro da Comunicação Social, Agnelo Regalla, adiantou que vai abordar "certamente" a situação política prevalecente na Guiné-Bissau, onde reina um período de incerteza política e ainda estabelecer novas metas.

No Senegal, o chefe do Governo guineense irá abordar aspetos ligados ao processo de renovação do acordo de exploração conjunto de recursos haliêuticos e hidrocarbonetos que se acreditam existir no mar que liga os dois países.

O acordo em questão, que cuja vigência era de 20 anos, expirou em finais de 2015 e as autoridades dos dois países concordaram em renova-lo.

Com o Governo da Venezuela, Carlos Correia pretende desenvolver a cooperação nos domínios da educação, saúde e formação profissionais de jovens guineenses.

O Governo de Caracas prometeu oferecer à Guiné-Bissau um hospital de hemodialise, um processo que, garantiram fontes do executivo de Bissau, o primeiro-ministro irá tentar desbloquear.

Lusa//Conosaba

«AGRICULTURA» APOIO DA UEMOA RELANÇA SECTOR DE PESQUISA AGRÁRIA NA GUINÉ-BISSAU


Bissau, 29 Mar 16 (ANG) - A Uniao Económica e Monetária Oeste Africana (UEMOA) esta a apoiar a produção de sementes de cereais, nomeadamente arroz numa extensao de 7 hectares no campo de produção de sementes de cereais, em Contuboel, Leste da Guiné-Bissau.

Segundo constatações da ANG no terreno, sao 10 hectares de produção de sementes. 

O referido campo foi recentemente visitado por uma delegação conjunta da UEMOA, representantes de algumas instituições estatais e membros da Rede de Jornalista para a Integração Económica na União no quadro de uma digressão às regiões de Quinara, Tombali, Bafata e Gabu, locais em qua a UEMOA implementa alguns projectos sociais.

No campo sao produzidos 5 variedades de sementes de arroz além de realização de testes de observação, renovação e selecção de variedades. Aliás, a organização sub-regional financiou também a realização de um inquérito para a recuperação e produção de algumas variedades locais de arroz que estão a desaparecer no cenário produtivo nacional.

A maioria das sementes produzidas no campo de Contuboel possui um ciclo de 125 dias.

Ainda no quadro dos apoios aos países membros, UEMOA doou a INPA(Instituto Nacional de Pesquisa Agrária), em Contuboel duas moto-bombas, igual número de moto-cutivadoras e uma máquina descascadora, através dos quais se apoiam os habitantes locais e os mais de 330 membros da associação dos agro-multiplicadores de semente de Contuboel.

Para o presidente do INPA, Simão Gomes, "é como uma lufada de ar fresco" os apoios da UEMOA, que permitiram que hoje se proceda, por exemplo, a produção de arroz "N`pam-n`pam" na época de seca.

Gomes disse esperar que, com os meios postos a sua disposição, sejam capazes de, num futuro próximo, poderem prosseguir com as suas acçoes sem necessidades de "estar a pedir aqui ou acolá".

O INPA, segundo Simão Gomes, foi criado em 1977 e tinha 12 famílias de agricultores e 15 pesquisadores, que produziam mais de 140 hectares, além de 25 mil agricultores enquadrados no referido projecto.

"Estou convicto de que, com a ajuda da UEMOA, iremos voltar para estes tempos áureos", manifestou o Presidente do INPA que exortou o governo a dar mais atenção ao sector de pesquisas.

"Ela é o pulmão central na produção agrícola", destacou Simão da Gomes acrescentando que actualmente no pais "quase" que não existem sementes mas sim "grãos de arroz" e de outros produtos agrícolas.

Adiantou que com o relançamento das pesquisas, graças aos apoios da organização do espaço comunitário, o INPA espera abastecer em sementes à todos os agricultores do pais e espera que todos saiam a ganhar.

Destacou que o país possui condições climatéricas para produzir o suficiente e acabar com a dependência à importação de arroz ou da campanha de castanha de caju para obtenção deste produto, principal dieta alimentar do guineense.

Entretanto, alertou para a necessidade de criação de uma faculdade de agrónoma para formação de novos recursos humanos ligados a área agrícola, porque "dentro de mais 10 anos" não haverá nenhum agrónomo, tendo em conta as suas idades avançadas.

A visita às regiões desta missão permitiu conhecer, de perto, o estado dos projectos financiados pela UEMOA, nomeadamente "Programa Hidráulica Rural - fase I e II, o projecto de co-gestão das pescas de Rias do Sul, de lâmpadas e kits solares levadas a cabo nas regiões, o mercado comunitário em Bantandjan e o centro de produção de sementes melhorados em Contuboel.


ANG/JAM/SG//Conosaba

PRIMEIRO-MINISTRO DA GUINÉ-BISSAU INICIA NO SENEGAL PRIMEIRA VISITA AO ESTRANGEIRO


Bissau, 29 Mar 16(ANG) - O Primeiro-Ministro Carlos Correia encontra-se desde segunda-feira no Senegal naquilo que constitui a sua primeira deslocação oficial ao estrangeiro, e que o levará ainda à Venezuela e Portugal 

Trata-se da sua primeira saída ao estrangeiro desde que assumiu o cargo do chefe de executivo em Setembro de 2015.

Segundo a RDP-África, Carlos Correia irá permanecer na capital senegalesa durante três dias durante os quais vai analisar com as autoridades locais questões da cooperação bilateral.

"Com o Senegal, país vizinho, vamos tratar das nossas relações fundamentalmente as questões ligadas ao acordo da exploração conjunta das fronteiras marítima e que já expirou e que temos que renovar e outros aspectos da cooperação", informou Carlos Correia.

Na Venezuela, segunda etapa da visita, o Primeiro-Ministro da Guiné-Bissau disse esperar reforçar os laços de amizade com autoridades de Caracas.

"Nesta minha primeira viagem à Venezuela espero que seja um sucesso e que possamos relançar a nossa cooperação em vários domínios de desenvolvimento dos nossos países ", explicou.


De regresso ao país, Carlos Correia fará uma paragem em Lisboa entre os dias 6 e 7 de Abril para estabelecer novas metas de cooperação com o Governo de António Costa.

"Com Portugal e o novo governo vamos tentar renovar os nossos compromissos bilaterais e certamente estabelecer novas metas", informou.

Integram a delegação os ministros dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e das Comunidades, Artur Silva e da Comunicação Social, Agnelo Regalla. 

ANG/ÂC/JAM/SG//Conosaba

«COOPERAÇÃO» VENEZUELA FINANCIA CONSTRUÇÃO DE UM COMPLEXO ESCOLAR EM PRÁBIS



Bissau 29 Mar 16 (ANG) – O sector de Prábis, na região de Biombo vai beneficiar de um complexo escolar para cerca de 900 alunos distribuídos em 11 salas de aulas e cuja construção avaliada em 212 milhões de francos CFA será financiada pela República de Venezuela.

Ao falar no acto do lançamento da primeira pedra para a construção do referido estabelecimento escolar, e que ocorreu na última sexta-feira, o Primeiro-ministro guineense disse que a edificação de uma escola com o nome de ”Hugo Chaves" constitui um símbolo da cooperação, amizade e parceria entre os dois povos.

Carlos Correia adiantou que o sonho que está a se tornar realidade na vila de Prabis é o resultado de um acordo firmado entre a Venezuela, Cuba e a Guiné-Bissau, tendo salientado que estará no país de Nicolas Maduro nos próximos dias com o objectivo de criar as condições para o alargamento da cooperação à outras áreas.

O chefe do Governo pediu a população a fazer o bom uso do complexo para o bem de todos, tendo apelado aos habitantes de Prábis a proteger e vigiar os materiais que serão levados para iniciar as obras.
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Por sua vez, a Ministra da Educação Nacional agradeceu o gesto do governo Venezuelano tendo afirmado que para ter emprego no mundo de hoje, é preciso ir a escola e para o fazer é necessário ter os edifícios para albergar os estudantes.


Odete da Costa Semedo acrescentou ainda que, ter edifícios significa cuidar e proteger bem dos que já existem para poder servir as gerações futuras, salientando que isso significa ter as carteiras, as portas e ter os professores.

“O que constatamos é que ao longo dos anos as diferentes escolas do país são equipadas com carteiras, portas e janelas, que acabam por desaparecer, por isso é que o Complexo Escolar “Hugo Chaves Frias” se localiza no meio da população para que todos sejam responsáveis na segurança dos materiais, bem como a futura conservação da escola” disse a ministra.

A governante lembrou a população de Prábis, que a escola é para rapazes e raparigas não o contrário porque segundo ela se o país quer vir a ter governantes mulheres, as raparigas devem ir a escola, tendo afirmado que a futura escola vai receber até o nível da 9ªclasse e mais tarde vai ser alargado para o 12º ano de escolaridade.

Por fim, o Embaixador da República de Venezuela na Guiné-Bissau, afirmou ser um prazer realizar um sonho e vontade do Presidente defunto daquele país, Hugo Chaves que sempre empenhou para que a cooperação Sul-Sul fosse uma realidade em qualquer parte do mundo e sobretudo nos países do sul.

Édi Córdoba exprimiu ser necessário que as obras estejam concluídas no tempo previsto, para que as crianças e jovens daquele sector, possam receber os benefícios de uma educação adequada.

ANG/MSC/JAM/SG//Conosaba

"NÃO PRECISAMOS DE NENHUM PRESENTE VINDO DO IMPÉRIO", DIZ EL COMANDANTE FIDEL CASTRO



Fidel ainda destacou que 'a discriminação racial foi varrida pela Revolução', e que a ilha garante 'aposentadoria e a igualdade salarial para todos'

O ex-presidente cubano Fidel Castro, em suas primeiras declarações sobre a histórica visita de Barack Obama à ilha de Cuba, fez um alerta: “não precisamos de nenhum presente vindo do império, nada”.

“Que ninguém alimente ilusões de que o povo deste nobre e abnegado país renunciará à glória e aos direitos que conquistou, e à riqueza espiritual que ganhou com o desenvolvimento da educação, da ciência e da cultura”, escreveu Fidel, numa nota publicada nesta segunda-feira (28/3) no diário oficial Granma, com o título El hermano Obama (“O irmão Obama”).

“Quero avisar também que somos capazes de produzir os alimentos e as riquezas materiais que necessitamos com o esforço e a inteligência do nosso povo. Não precisamos de nenhum presente vindo do império, nada. Nossos esforços serão legais e pacíficos, porque o nosso compromisso é com a paz e a fraternidade de todos os seres humanos que vivem neste planeta”, indicou Fidel.

Em sua reflexão, o ex-líder cubano, de 89 anos – e afastado do poder desde 2006 –, analisa o discurso ao povo cubano que Obama realizou na terça-feira passada, no Gran Teatro de Havana, durante sua visita à ilha, a primeira de um mandatário estadunidense à Cuba revolucionária.

Sobre as declarações de Obama a favor de “esquecer o passado e priorizar o futuro”, Fidel Castro considerou que o presidente norte-americano soube utilizar as “palavras mais sedutoras”, mas afirmou que os cubanos “correram o risco de um infarto” ao escutá-lo falar de cubanos e estadunidenses como “amigos, família e vizinhos”.

“Após um bloqueio impiedoso, que já dura quase 60 anos, e dos ataques de mercenários a barcos e portos cubanos, um avião de passageiros que foi explodido em pleno voo, após diversas invasões mercenárias e múltiplos atos de violência que deixaram vários mortos?”, questionou Fidel.

Segundo ele, “um dilúvio de conceitos inteiramente novos” entraram em na mente dos cubanos que escutaram o discurso de Obama. Por exemplo, quando ele afirmou que sua visita a Cuba tinha como propósito deixar para trás a Guerra Fria nas Américas e estender uma “mão de amizade” ao povo cubano.

Castro recordou a Invasão da Baía dos Porcos, em 1961, quando “uma força mercenária com canhões e infantaria blindada, equipada com aviões, foi treinada e acompanhada por porta-aviões dos Estados Unidos, atacando o nosso país de surpresa”.

“Nada poderá justificar aquele ataque traiçoeiro, que custou ao nosso país centenas de baixas, entre mortos e feridos. Além disso, não me consta que eles tenham conseguido evacuar nem mesmo um mercenário da brigada ianque que tentou assaltar o sul da nossa ilha. E ainda assim, aviões mercenários ianques foram apresentados depois às Nações Unidas como cubanos sublevados”, recordou Castro a respeito daquele acontecimento, que aprofundou a divisão entre os Estados Unidos e a Cuba revolucionária.

Fidel Castro também criticou que as declarações do presidente norte-americano a respeito da origem mestiça tanto de Cuba quanto dos Estados Unidos, por não mencionar que “a discriminação racial foi varrida pela Revolução”, e que a ilha aprovou leis que garantem “a aposentadoria e a igualdade salarial para todos os cubanos, quando o senhor Obama ainda não tinha nem dez anos completos”.

Tradução: Victor Farinelli

segunda-feira, 28 de março de 2016

JÁ ESTÁ. PRESIDENTE MARCELO JÁ PROMULGOU O ORÇAMENTO DO ESTADO



Foi promulgado o primeiro Orçamento do Estado da Presidência de Marcelo Rebelo de Sousa.



O Orçamento do Estado para 2016 foi aprovado no Parlamento em votação final global a 16 de março. Contou com os históricos votos favoráveis do Partido Socialista, Partido Comunista Português, Bloco de Esquerda e Partido os Verdes. O Partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN) optou por abster-se na votação enquanto PSD e CDS votaram contra.

Oito dias depois o documento foi enviado para o Palácio de Belém a fim de ser promulgado e, hoje, Marcelo Rebelo de Sousa deu o ‘ok’ final que faltava para que o novo Orçamento entre em vigor.

O Presidente da República já havia dito, no último sábado, que é “importante para os portugueses que haja Orçamento, portanto não se deve diferir aquilo que deve ser feito mais cedo”.

Marcelo Rebelo de Sousa, recorde-se, vai falar ao país dentro de poucos minutos. O tema será o conteúdo do Orçamento do Estado hoje promulgado.

DAKAR, BAMAKO, OUAGA E ABIDJAM UNEM-SE LUTA CONTRA O TERRORISMO


Perante a escalada do terrorismo na África ocidental, os ministros da defesa do Senegal, da Costa do Marfim, do Mali e do Burkina Faso definiram, este fim de semana em Abidjan, nove medidas para prevenir os ataques terroristas.

O massacre de Grand-Bassam e os atentados de Bamako, seguidos de uma tentativa abortada de ataque na mesma cidade e também o atentado em Ouagadougou, mostram que a África ocidental é um alvo dos jihadistas, o que leva as autoridades do Sahel a tomarem medidas para prevenir, ou pelo menos atenuar os riscos

Os ministros Ha­med Bakayoko da Costa do Marfim, Simon Compaoré do Bur­kina Faso, Salif Traoré do Mali e Abdoulaye Daouda Diallo do Senegal acordaram sobre nove medidas, das quais as mais importantes são a partilha de experiências sobre as questões do terrorismo, o estabelecimento de uma unidade de ação, uma colaboração sistemática entre os diferentes serviços de segurança, a imposição de documentos de viagem fiáveis de forma a permitirem o rastreio dos movimentos nas fronteiras.

Ficaram também definidas reuniões regulares entre os quatro países com os ministros de segurança de cada um e a harmonização das legislações nacionais na matéria da luta contra o terrorismo. Será também posta em prática a medida do cartão de identidade biométrico.

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ATIVISTAS ANGOLANOS CONDENADOS SEGUEM PARA A CADEIA PARA CUMPRIR PENA


O recurso interposto pela defesa não impediu que os ativistas tenham sido levados para a prisão após a condenação

Os 17 ativistas angolanos saíram hoje do tribunal de Luanda para a cadeia, para cumprirem penas que só terminam depois das próximas eleições em Angola e que no caso do professor universitário Domingos da Cruz passa os oito anos.

Ao longo de mais de duas horas, o tribunal leu a matéria dada como provada e o respetivo enquadramento, deixando cair, como pedia o Ministério Público, o crime de atos preparatórios para um atentado ao Presidente da República e a outros membros do Governo - de que foram todos absolvidos -, mas acrescentando o de organização de malfeitores.

A condenação foi recebida na sala de audiência, fortemente vigiada pela polícia e serviços prisionais, com protestos e gritos de "palhaçada", tendo sido ordenada a detenção de pelo menos duas pessoas da assistência antes que o juiz da causa, Januário Domingos, decretasse a evacuação da sala.

No exterior, alguns familiares insurgiram-se em protesto contra a decisão, denunciando a interferência do "regime" neste desfecho, por entre lágrimas, mas sem desacatos conhecidos ou presenciados pela Lusa.

Ativistas angolanos condenados a penas entre os dois e os oito anos de prisão

O facto de todas as penas serem superiores a dois anos de prisão inviabilizou que os recursos imediatamente interpostos pelos advogados de defesa tivessem efeito quanto à sua execução, tendo sido ordenado pelo tribunal a sua condução à cadeia. Dos réus, 15 já tinha cumprido prisão preventiva entre 20 de junho e 18 de novembro, quando passaram a prisão domiciliária. Outras duas jovens tinham aguardado, até agora, em liberdade provisória.

Tidos como "revolucionários", por contestarem o regime angolano com manifestações e outros protestos de rua desde 2011, estes ativistas, caso nenhum recurso para o Supremo ou Constitucional tenha entretanto efeito, vão permanecer na prisão para além de 2017, ano de eleições gerais em Angola.

Globalmente, o tribunal deu como provado que os acusados formaram uma associação de malfeitores, pelas reuniões que realizaram em Luanda entre maio e junho de 2015 (quando foram detidos). Num "plano" desenvolvido em coautoria, pretendiam - concluiu o tribunal - destituir os órgãos de soberania legitimamente eleitos, através de ações de "Raiva, Revolta e Revolução", colocando no poder elementos da sua "conveniência" e que integravam a lista para um "governo de salvação nacional".

Human Rights Watch: Condenação de ativistas angolanos é "ridícula"

Durante estas reuniões, apresentadas como ações de formação, os ativistas analisaram o livro do professor universitário Domingos da Cruz intitulado "Ferramentas para destruir o ditador e evitar uma nova ditadura", o que lhe valeu a condenação em cúmulo jurídico a oito anos e seis meses de prisão, sendo condenado pelo tribunal como líder da "associação de malfeitores", além da prática do crime de atos preparatórios para uma rebelião.


Rafael Marques divulga livro de ativista detido Domingos da Cruz

O 'rapper' luso-angolano Luaty Beirão - que não esteve na sala de audiência por ser recusar a ser revistado previamente -, de 34 anos, foi condenado pelo tribunal a dois anos de cadeia por atos preparatórios para uma rebelião, dois anos pelo crime de associação de malfeitores e outros dois anos por falsificação de documentos, tendo a cumprir, em cúmulo jurídico, uma pena única de cinco anos e seis meses de cadeia.

As penas mais leves, que o tribunal justificou com um menor nível de participação, foram para Benedito Jeremias, funcionário público de 31 anos, e para Rosa Conde, uma secretária de 28 anos, condenados em cúmulo jurídico a dois anos e três meses de prisão maior, ambos pela prática de atos preparatórios para uma rebelião e associação de malfeitores.

"Vai acontecer o que o José Eduardo decidir"

Os restantes réus, Nuno Álvaro Dala, investigador e professor universitário, 31 anos, Afonso "M'banza Hanza", 30 anos, professor do ensino primário, José Gomes Hata, 31 anos, professor do segundo ciclo, Sedrick de Carvalho, 26 anos, jornalista, Fernando António Tomás "Nicola", 33 anos, mecânico, Nélson Dibango, 33 anos, cineasta, e Osvaldo Caholo, 26 anos, tenente da Força Área Angolana, foram todos condenados em cúmulo jurídico, por atos preparatórios para uma rebelião e associação de malfeitores, a quatro anos e seis meses de prisão.

No caso deste último condenado, o caso segue ainda para tribunal militar, por estar pendente decisão de um crime de furto de documentação confidencial no mesmo processo.

A mesma pena foi ainda aplicada aos estudantes Manuel Baptista Chivonde "Nito Alves", 19 anos, Inocêncio de Brito, 28 anos, Albano Bingo Bingo, 29 anos, Arante Kivuvu, 22 anos, "Hitler" Tshikonde, 25 anos, e Laurinda Gouveia, 26 anos.

O tribunal rejeitou argumentos da defesa como recolha ilegal de imagens nas reuniões, falta de mandados de captura, ou mesmo que as sessões em causa resultavam do exercício do direito à livre reunião e associação.






Kenya ( Harambee Stars ) vs Guinea-Bissau 0-1 ( 27/3/2016 ) Qualificatio...





GOLO DO PACENSE CÍCERO PROVOCA CONFUSÃO NO QUÉNIA

A Guiné-Bissau venceu este domingo por 1-0 no Quénia, em jogo de apuramento para a CAN'2017, graças a um golo muito polémico marcado por Cícero, avançado do P. Ferreira. O árbitro apontou para o centro do terreno, mas ninguém no estádio se conformou e partida esteve mesmo interrompida durante largos minutos por motivos de segurança.



domingo, 27 de março de 2016

«ALELUIA» SELEÇÃO DA GUINÉ-BISSAU FOI ATÉ QUÉNIA VENCER POR UMA BOLA (1) SEM RESPOSTA E LIDERA O GRUPO PROVISORIAMENTE


Quilis cu mati lá, cuma Guiné-Bissau forinhanam Quénia tok é  mocu!!!!!! Cuma Quénia forti na curri di risistência, tambi cu djugo di pé, pa é dissanu cuel!!!


Na díficil deslocação que começou desde Bissau com muitos atrasos e jornadas de negociações, até na viagem de mais de 5 horas até Quénia, os jogadores responderam com uma grande e merecida vitória no reduto do Quénia.

O mister Candé preferiu não atacar na primeira parte, guardando assim as forças para o segundo tempo.

A Guiné sofreu muito, mas na segunda parte, tomaram conta do jogo, atacaram, criaram vários lances de perigo, tendo conseguido, no minuto 82, por intermédio de Cícero, o golo da vitória.

Os adeptos quenianos ainda criaram distúrbios, obrigando o árbitro a parar o jogo que viria a continuar depois de mais de 30 minutos.

Nos primeiros dois jogos no comando dos Djurtus, o mister Candé tem 100% de vitórias.



Cícero, do Paços Ferreira, fez o golo da Guiné-Bissau



GOLO DO PACENSE CÍCERO PROVOCA CONFUSÃO NO QUÉNIA

A Guiné-Bissau venceu este domingo por 1-0 no Quénia, em jogo de apuramento para a CAN'2017, graças a um golo muito polémico marcado por Cícero, avançado do P. Ferreira. O árbitro apontou para o centro do terreno, mas ninguém no estádio se conformou e partida esteve mesmo interrompida durante largos minutos por motivos de segurança.


bolanabantaba.info/Conosaba