Crianças palestinianas num campo para deslocados, em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, a 27 de Janeiro de 2024. AFP
Um dia depois da proposta do Hamas para um cessar-fogo de mais de quatro meses, rejeitada pelo Primeiro-Ministro israelita Benjamin Netanyahu, o exército israelita intensifica os ataques na cidade de Rafah, sul da Faixa de Gaza, onde se encontram cerca de 1.2 milhões de palestinianos deslocados pela guerra.
Um dia depois da proposta do Hamas para um cessar-fogo de mais de quatro meses, rejeitada pelo Primeiro-Ministro israelita Benjamin Netanyahu, o exército israelita intensifica os ataques na cidade de Rafah, sul da Faixa de Gaza, onde se encontram cerca de 1.2 milhões de palestinianos deslocados pela guerra, onde sobrevivem em condições humanitárias degradadas.
O plano de cessar-fogo proposto pelo Hamas na quarta-feira 7 de Fevereiro, de quatro meses, incluía, em três fases distintas, a libertação dos seus reféns em troca de prisioneiros palestinianos e, na última fase, um acordo para por fim à guerra, passando pela retirada total do exército israelita e abrindo caminho para a reconstrução de Gaza.
Netanyahu rejeitou a proposta, e ordenou ao seu exército uma ofensiva terrestre em Rafah, afirmando, em conferência de imprensa, que a proposta do Hamas "conduziria a um novo massacre e provocaria uma grande tragédia em Israel que ninguém estaria disposto a aceitar".
Em entrevista à RFI, o Vice-Presidente do Observatório do Mundo Islâmico João Henriques considerou que está em curso um genocídio "sobre o povo palestiniano que", lembra, "não tem para onde fugir". O estudioso referiu ainda que, a seu ver, a solução passa pela implementação de "sanções da comunidade internacional sobre Israel" e o "levantamento do povo israelita".
Por: Eva Massy
Conosaba/rfi.fr/pt
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