O Secretariado Nacional do Movimento para a Alternância Democrática – MADEM-G 15 esclareceu está segunda-feira que as decorações do Coordenador do partido para o Setor Autónomo de Bissau foram proferidas “unilateralmente” e “supostamente à mando de uma mão oculta como sempre” ao organizar esse encontro em detrimento de marcar a sua devida presença, porquanto coordenador do partido em Bissau, na reunião convocada pelo Coordenador Nacional, Braima Camará, com todas as estruturas regionais e setoriais/zonas, nas quais faz parte o Coordenador do SAB, tendo participado a restante estrutura do SAB e das respetivas zonas.
O Secretariado Nacional do Movimento para a Alternância Democrática – MADEM disse ter tomado conhecimento, com grande estupefação e inquietação, das declarações de alguns militantes e dirigentes do Partido proferidas no passado sábado, 10 de fevereiro de 2024, durante um encontro com militantes e simpatizantes do MADEM G15, convocados por estes, sob a direção de Sandji Fati, Coordenador do Setor Autónomo de Bissau, no círculo eleitoral 28, no campo de Platine, em Bissau.
O partido disse que o Coordenador do Setor Autónomo de Bissau, “em defesa de interesses obscuros e alheios ao partido”, serviu-se desse encontro para introduzir uma narrativa política nacional, “granjeada de una história aventureira, destorcida, falsa, incoerente, cheia de inverdades e de manipulação”.
O Madem-G 15 afirmou que as declarações do Coordenador do SAB revelam um “alto grau de desespero de um frustrado político, viciado de ódios, intrigas, e de irresponsabilidades” e um exemplo de uma profunda degradação de atitude moral por parte de quem sempre mereceu incondicionalmente o benefício de dúvidas da direção do partido e em especial de Braima Camará, Coordenador Nacional.
No comunicado a que O Democrata teve acesso, o partido revelou que o Coordenador do SAB esteve no último Conselho Nacional e votou à favor, sem nenhuma contestação, as resoluções saídas desse órgão máximo do Partido entre dois congressos, em que deve unicamente a obediência e o cumprimento, conforme a alínea d) e e), do n° 2, do Artigo 4° e do Artigo 9° dos Estatutos do Partido, tendo proferido um discurso lamentável contrário às decisões tomadas no Conselho Nacional, perante o seu encontro no Circulo Eleitoral 28, o que é condenável.
O partido acusou o antigo Ministro da Defesa Nacional que, a ao invés de trabalhar para garantir a segurança do Presidente da República e dos demais membros do Governo no Conselho de Ministros, no caso de 01 de fevereiro de 2022, escolheu fugir cobardemente, saltando o muro, deixando para trás o Presidente.
“Todavia, para justificar a sua irresponsabilidade no cumprimento do seu dever, tentou criar bode expiatório com base nas intrigas, calunias e mentiras”, disse o partido em comunicado, lembrando em decorrência dessa situação que Sandji Fati não teve a honra e nem sequer a dignidade própria de demitir-se de imediato após o caso de 1 de fevereiro ou ser compulsivamente demitido pelo Presidente da República, o que demonstra a sua total incompreensão sobre a gravidade do incidente, uma atitude que não só se traduz na desvalorização do caso, mas também um profundo défice de julgamento e de justiça.
O Secretariado Nacional do MADEM G15 encorajou a direção superior do Partido, em particular Braima Camará, a levar a cabo a execução das decisões emanadas da última reunião do Conselho Nacional, continuando a exercer o mandato de negociar e assinar acordos com partidos políticos guineenses interessados na estabilidade política da Guiné-Bissau, bem como apelar às estruturas do Partido à calma e serenidade, reforçando a confiança na direção superior do Partido.
Por: Filomeno Sambú
Conosaba/odemocratagb
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