O diretor-geral do Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral, Rui Miranda Lima, anunciou que o processo daprimeira atualização de cadernos eleitorais na Guiné-Bissau começa em janeiro de 2024.
O anúncio de que o processo deverá decorrer até 29 de março de 2024 em todo o território nacional e até 31 de março na diáspora, Europa e África, contou com as presenças dos representantes dos partidos políticos, do corpo diplomático e dos membros do governo em gestão.
Rui Miranda Lima realçou o apoio que o executivo em gestão tem dado ao GTAPE para se chegar a esse nível dos trabalhos para a atualização dos cadernos e disse esperar poder contar com mais apoios dos parceiros de desenvolvimento da Guiné-Bissau para que “imperativamente possamos começar em janeiro”.
“É imperativo. Não somos nós que decidimos isso. Está na lei e é bom que assim seja”, assinalou, lembrando que o sucesso do processo dependerá do engajamento de todas as forças vivas da nação e de interlocutores diretos do mesmo, nomeadamente os partidos políticos, potenciais eleitores e a imprensa para a divulgação das informações.
Afirmou que um dos desafios é permitir que, no fim de tudo, o país tenha uma base de dados que irá permitir, ao seu devido tempo, ter um trabalho conjunto com os diversos ministérios, nomeadamente o da justiça para ter dados das pessoas que perderam a capacidade eleitoral, daquelas que atingiram 18 anos de idade e mudaram de um sítio para outro.
“Com este trabalho, poderemos ter atualizações constantes a cada ano. É uma facilidade que se está a criar para evitar que em cada processo de eleições se faça um novo recenseamento que custa muito dinheiro ao Estado, que muitas vezes depende de ajudas externas para fazê-lo”, frisou.
Por sua vez, o secretário geral do ministério da administração territorial e desenvolvimento local, Marciano Mendes, desafiou os partidos políticos a colaborarem e apoiarem o processo para que possa ter resultados almejados e pediu a participação ativa de potenciais eleitores no processo.
Defendeu que é necessário que haja respeito escrupuloso das etapas que respeitem os aspetos técnicos que a atual lei do recenseamento eleitoral exige, para obtenção de melhores resultados de atualização do recenseamento eleitoral transparente e credível que satisfaça a todos os intervenientes no processo.
Por: Aguinaldo Ampa/Filomeno Sambú
Conosaba/odemocratagb.
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