segunda-feira, 13 de novembro de 2023

Governo com Raízes progressistas.

 

Até ao momento em que escrevo este artigo, pode-se considerar o balanço da governação globalmente satisfatório, e muitos sectores podem ser destacados, estando cada membro do governo a esforçar-se no sentido de cumprir com aquilo que são as metas traçadas para o pelouro que dirige.
Particularizar um sector seria injusto ou quase impossível, pabia manga di Bias si bu Sta. dianta di bajudas bonitas sibu ca concentra buta tchan tchaghi. Estão todos de parabéns e o POVO AGRADECE.
Mesmo assim, espera-se mais, porque este Governo, não obstante estar a ser dirigido um PM com peso no Parlamento, porque tem a maioria confortável no hemiciclo, não tem direito a erro, porque dele fazem parte figuras muito experientes.
Não vou mencionar aqui os nomes, mas ainda conta com figuras com muita integridade, figuras que nunca foram suspeitas de corrupção e que nos postos por onde passaram sempre combateram a corrupção e deram mostras de grande leadership.
É do conhecimento de todos os Guineenses que a corrupção tem sido e continua a ser o cancro da sociedade Guineense, sobretudo na Administração Pública. Infelizmente, a maior parte daqueles que muitas vezes são chamados a ocupar altos cargos da governação (não me refiro a este governo em concreto), elegem logo como prioridade, roubar ou por outras palavras, procurar avidamente servir-se do cargo para encher o seu bolso, contribuindo assim criminosamente para empobrecer cada vez mais o Tesouro Público.
Isso leva a que o cidadão faça a seguinte pergunta:
Quando é que vamos ter um Jerry Rawlings, um Thomas Sankara, um Paul Kagame, um John Makufuli?
Que fique bem claro, não estou aqui a referir-me a alguém com farda, e que minguem pense subjetivamente, mas sim a alguém com o espírito patriótico, coragem, lucidez, integridade visão, como esses pan-africanistas, para por isto nos carris.
Como o Todo-poderoso gosta da Guiné-Bissau, enviou-nos de novo outro jovem, El-Químico G-Martins PM, para ocupar a prematura, para permitir ao Guineense voltar a sonhar com um país onde os seus governantes sejam servidores, onde os seus governantes são selecionados à lupa, são nomeados com base em critérios objetivos. Uma GB onde a composição do Governo não é por quotas ou por recompensa pelos serviços prestados, onde a vida deixe se se estagnar ou regredir diariamente, onde não é possível realizar as suas potencialidades, onde os governantes sejam concorrentes dos operadores económicos.
E este jovem, embora pertencente à nobreza, vindo de uma família humilde e a sua educação base obedecer aos critérios de um cidadão sensível ao sofrimento, à injustiça e aos complexos de natureza religiosa, socioeconómica e cultural, um jovem com uma mentalidade melting-pot, isto é congregadora, plural, assumiu-se reconciliar os Guineenses, tendo-se no âmbito do seu papel de regulador, comprometido exercer a sua magistratura de influência, para ajudar a combater a corrupção, para assim livrar o país de gatunos que venham a engrossar as fileiras daqueles que hoje estão a ostentar as riquezas adquiridas na nossa praça, não como ex-empresários, mas por terem exercido altos cargos no aparelho do Estado.
A única coisa que se lamenta profundamente é o facto de termos um governo de “quotas”, uma espécie de gerigonça a Guineense, o que não dá margem ao PM para escolher e colocar l’homme à la place qu’il faut, um governo onde é difícil situar as responsabilidades devido a sua complexa natureza.
Por isso, na projetada remodelação, o PM que não tem compromisso com ninguém, mas apenas com o povo que votou massivamente nele, deve ter a primazia na seleção dos homens que vão acompanhá-lo na implementação da sua visão de desenvolvimento, because time Is Money e não há tempo a perder.
Se dividas houvesse, o PM já as saldou, porque os recompensados já passaram mais de 3 meses nos lugares para que foram nomeados ou recompensados pelos apoios prestados.
Nenhum país pode funcionar assim e dele esperar-se algum resultado, e só contribui para a instauração de um clima de indisciplina, porque cada um responde pelo seu Estado-Maior.
Mais com a coordenação de PM Geraldo João Martins, como chefe do executivo a disciplina irá imperar-se porque ele e oriundo de antiga união soviética.
Viva General Umaro sissoco embalo.
Viva chefe do governo Dr. El-Químico G-Martins
Balanço de boa governação
Viva Guiné-Bissau
Por: Yanick Aerton

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