Os parlamentares guineenses querem o engajamento “sério” do governo para “desmantelar” a rede instalada na Embaixada de Portugal em Bissau, criada pelos próprios guineenses e que cobra somas avultadas em dinheiro para o processo de agendamento.
As exigências dos deputados da nação foram transmitidas, esta terça-feira, no período antes da ordem do dia da Assembleia Nacional Popular (parlamento) desta décima primeira legislatura.
De acordo com o deputado da bancada parlamentar do PRS, Siga Baptista a situação de pagamento de agendamento na embaixada de Portugal continua a empobrecer a população, por isso pede uma investigação séria para desmantelar a rede.
“Há uma rede criada na embaixada de Portugal que está a ser dinamizada pelos filhos da Guiné-Bissau que não tem cunho dos portugueses e que está a empobrecer a população”.
“Nos todos aqui com nossas cumplicidades e silêncios estamos a contribuir para alimentar a rede criada para obter o agendamento na embaixada de Portugal na vista de todas as instituições, por isso pergunto onde estão as autoridades polícias e judiciais”, questionou o deputado da bancada do PRS.
Por sua vez, o deputado da Bancada parlamentar do PAI-Terra Ranka, Armando Mango, insta o governo a ser exigente com Portugal para inverter a situação que foi várias vezes criticada pelas organizações da sociedade civil.
“A embaixada de Portugal é local onde os cidadãos deparam com grandes dificuldades para obtenção de visto, porque pagam o agendamento muito elevando e ficam de baixo de sol e da chuva, neste caso se o Portugal pretende que o respeito reine entre os povos que faça como aconteceu no Brasil, assim sendo peço o governo da Guiné-Bissau a ser exigente com o Portugal”, precisou o deputado da Bancada parlamentar do PAI-Terra Ranka.
Perante esta situação recentemente a Associação da Empregada Domestica veio ao público para criticar a embaixada de Portugal perante a situação de agendamento e a demora na concessão de visto.
Por: Marcelino Iambi/radiosolmansi com Conosaba do Porto
Imagem: Internet
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