quarta-feira, 22 de novembro de 2023

FEDERAÇÃO AMEAÇA PARALISAR SETOR DE TRANSPORTES DENTRO DE CINCO DIAS

A Federação Nacional dos Motoristas e Transportadores da Guiné-Bissau projeta para o dia 27 de novembro à 02 de dezembro uma paralisação geral a nível nacional.

A projeção desta organização sindical foi tornada pública esta quarta-feira, numa conferência de imprensa que teve como propósito, anunciar os passos que serão dadas brevemente, após esgotar os esforços na tentativa de encontrar soluções eficazes para este setor dos transportes.

Bubacar Frederico Hopffer, porta-voz da comissão de greve desta federação diz que decidiram avançar com a greve, porque está a ser posta em causa o memorando de entendimento assinado com o governo.

“Projetamos a greve para o dia 27 de novembro à 02 de dezembro que será uma paralisação geral ao nível nacional, decidimos avançar com a greve porque está a ser violado fortemente o memorando que tínhamos assinado com o governo”, justificou.

De entre os 17 pontos em revindicação, Bubacar Frederico Hopffer cita os mais importantes a serem compridas pelo governo, se pretende que a greve seja levantada.

“Os 07 pontos que consideramos de prioridade são esses: a retirada da caderneta nas vias públicas, redução dos postos de controlo que aumentou muito, reactivação do guiché único onde as nossas multas serão pagas e que evitará esses pagamentos ilegais e que não chegam no cofre do Estado, a reactivação da comissão de seguimento da implementação do memorando de entendimento e que defina as competências das diferentes forças policiais nas vias públicas” assegurou

Recorda-se que ultimamente a Federação Nacional das Associações dos Motoristas Transportadores da Guiné-Bissau tem denunciado, o aumento do número de polícias de Trânsito em todas as artérias da capital, e fala igualmente das operações separadas que estão a ser efetuadas nas vias públicas, pelas diferentes entidades fiscalizadoras, fato que também considera estar a colocar em causa, o compromisso assumido anteriormente pelo governo. No entanto apela as autoridades competentes a assumirem com as suas responsabilidades.

Por: Diana Bacurim/radiosolmansi com Conosaba do Porto

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