A União Europeia está confiante de que as eleições legislativas na Guiné-Bissau, marcadas para 04 de junho, vão decorrer de "forma calma e muito democrática", afirmou hoje o embaixador daquela organização em Bissau, Artis Bertulis.
"Estamos confiantes de que as eleições de 04 de junho vão decorrer de forma calma e muito democrática e nós reconhecemos os esforços do Presidente da República e do Governo para garantir que as eleições sejam livres e transparentes", disse o embaixador.
Artis Bertulis falava à imprensa após um encontro com o presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá, durante o qual foi discutido, entre outros assuntos, o desenvolvimento democrático da Guiné-Bissau.
Questionado pelos jornalistas sobre se a União Europeia vai dar apoio financeiro ao processo eleitoral, o embaixador Artius Bertulis disse que estão a trabalhar com os outros parceiros internacionais nesse sentido.
"Nós vimos de forma muito positiva o esforço feito pelo Governo para financiar em 70% as eleições legislativas. Sabemos dessa importância e vamos trabalhar juntos com os parceiros internacionais e como sempre a União Europeia vai apoiar significativamente as eleições, é a minha prioridade", salientou.
As eleições legislativas da Guiné-Bissau estão orçadas em 7,9 mil milhões de francos cfa (cerca de 12 milhões de euros), segundo o ministro das Finanças guineense, Ilídio Té.
DE acordo com o ministro, até ao início de fevereiro, o Estado guineenses já tinha disponibilizado 5,7 mil milhões de francos cfa (cerca de 8,6 milhões de euros).
No início de janeiro, o ministro da Administração Territorial, Fernando Gomes, tinha afirmado que o Governo guineense já tinha financiado 70% do valor orçamento para a realização das eleições legislativas, esperando que os restantes 30% fossem apoiados pelos parceiros internacionais.
O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, dissolveu a Assembleia Nacional em maio e marcou as legislativas para 18 de dezembro do ano passado, mas o Governo, após encontros com os partidos políticos, propôs que as eleições fossem adiadas para maio deste ano.
Umaro Sissoco Embaló marcou o escrutínio para 04 de junho.
Conosaba/Lusa
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