O Chefe de Estado guineense encontra-se entre outros convidados, nomeadamente, o Presidente francês Emmanuel Macron, o Presidente Alberto Ángel Fernández da Argentina, o Primeiro-ministro Edi Rama da Albânia e David Beasley do Programa Mundial de Alimentos que também foram convidados a participar da sessão do painel, assim como a Sra. Comfort Ero, a Sra. Dubai Abulhoul e o Sr. Kishore Mahbubani.
Segundo a nota endereçada por Pascal Lamy ao Presidente Úmaro Sissoco Embaló, "a guerra na Ucrânia está sacudindo as bases do nosso sistema multilateral. Abre uma brecha na arquitetura de paz e segurança pós-Segunda Guerra Mundial baseada em regras comuns a todos os países. A própria noção de universalismo está sendo posta à prova por um crescente ceticismo quanto a concordar com princípios e valores compartilhados, tornando o mundo mais caótico e a cooperação internacional em grandes questões globais mais difícil. Essa divisão geopolítica vem após uma pandemia que aumentou consideravelmente as desigualdades globais.
É necessário um novo diálogo entre os continentes. Deve se basear no reconhecimento das diferenças em um mundo multipolar, ao mesmo tempo em que aprofunda a autoridade do direito internacional e garante os fundamentos da paz".
Na sua intervenção perante o Fórum o Chefe de Estado guineense considerou que "esta sessão de alto nível entre os principais líderes forjará esse novo diálogo e será uma oportunidade para confrontar visões sobre o significado desta guerra de forma direta e abrir novos caminhos nos quais podemos esperar construir um futuro mais pacífico e cooperativo".
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