quinta-feira, 10 de novembro de 2022

Grupo de mulheres guineenses tenta mediar negociações para acabar com greves na Saúde e Educação

Um grupo de mulheres guineenses reuniu-se hoje com o primeiro-ministro, Nuno Nabiam, e vários membros do Governo para tentar acabar com as greves nos setores da Saúde e Educação, foi hoje anunciado.


Fonte do Governo explicou à Lusa que o Conselho das Mulheres da Guiné-Bissau, liderado pela antiga diretora-geral da Polícia Judiciária Lucinda Aukarié e que faz parte de uma plataforma que congrega cerca de 70 organizações de mulheres guineenses que trabalham com a sociedade civil, já se tinha encontrado com a Frente Comum, constituída por sindicatos de profissionais da Saúde e os da Educação.

A tónica das conversas, notou a fonte citando as informações que a equipa liderada por Lucinda Aukarié, que é também presidente da Associação das Mulheres Juristas da Guiné- Bissau, prestou hoje ao primeiro-ministro, foi no sentido de apelar ao Governo para tentar alcançar um entendimento com os sindicatos para que terminem as greves na Saúde e Educação.

A Frente Comum tem promovido greves nos dois setores para reivindicar, entre outros, o pagamento de salários em atraso, a melhoria de condições de trabalho e ainda a reintegração na Função Pública de cerca de quatro mil profissionais exonerados dos serviços por, alegadamente, a sua admissão não ter decorrido de forma legal.

Decorre, desde segunda-feira, uma nova greve no setor da Saúde que deve terminar na sexta-feira.

O encontro do grupo de mulheres com o primeiro-ministro, Nuno Nabiam, foi presenciado pelos ministros da Saúde, Dionísio Cumba, da Educação, Martina Moniz, e da Administração Pública, Cirilo Djaló, e ainda pelo secretario de Estado do Orçamento, João Alberto Djatá.
Conosaba/Lusa 












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