quarta-feira, 30 de junho de 2021

FALTA DE POLÍTICA DE SEGUIMENTO DAS DÍVIDAS PÚBLICAS LEVA AO ENDIVIDAMENTO DO PAÍS, diz economista


O comentador dos assuntos económico da Rádio Sol Mansi afirmou que falta de política de seguimento para acompanhar política das dívidas públicas leva ao desconhecimento das entidades que têm política de governança económica e financeira do país.

José Nico Dju que fazia uma análise a recente declaração do ministro das finanças sobre o endividamento do país diz ainda que se a Guiné-Bissau não produz internamente, terá a deficiência de captar recursos financeiros através de produção interna.

“ Quando a despesa é fixa ou permanente no país e não corresponde com receitas internas, terá obrigação de colocar os recursos do país em questão, ou seja, colocar a soberania económica do país em causa utilizando portas que tem a ver com mercados financeiros, endividando o país de forma a responder obrigatoriamente com as necessidades das despesas correntes do país”, afirmou.

O economista sublinhou que para evitar a situação de endividamento, o estado deve garantir que o maior empregador seja o sector privado criando-lhe ambiente de negócios favoráveis, garantindo mais taxas de emprego com maior possibilidade de cobrar mais impostos. Agora, com o estado a exercer a posição do maior empregador, tendência é para declinar a economia do país ao sentido negativo.

Para sair desta situação, o economista aconselha o estado a apostar em dinamizar circuitos internos a nível macroeconómico. “ Estado enquanto entidade regulador das actividades económicas tem que permitir o desenvolvimento das actividades económicas com sector privado a vontade em exercer dentro do país sem receios” diz acrescentando que “ adicionando a situação desagradável do aumento dos impostos e de paralisação do sistema laboral, automaticamente o país tem de entrar em situação de colapso económico constrangendo os tecidos económicos com consequência como limitação dos poderes governamentais em termos de suportes de decisões que recorrem da captação dos recursos financeiros”.

Relativamente a subida galopante dos produtos da primeira necessidade nos mercados, o comentador prevê que pode levar o país ao branqueamento de capitais e desvalorização da moeda. “ Neste momento, o mercado está muito desorganizado de forma que favorece ao aproveitamento da situação pelos operadores económicos” afirma, adiantando que “ esta situação leva o país a ter um ao sistema de mercado ipo um preço inflacionado e suas consequências leva o país a entrar no sistema de branqueamento de capitais, lavagem de dinheiro e a desvalorização da nossa moeda”.

A economia da Guiné-Bissau está à beira da bancarrota por causa do elevado nível de dívida externa do país, que ronda os 80% do Produto Interno Bruto (PIB).

Segundo o ministro das Finanças, João Mamadu Fadiá, a situação tende a tornar-se insustentável, porque a divida está acima do teto fixado à luz dos critérios de convergência da (UEMOA), que determina que nenhum país membro pode ter uma dívida pública superior a 70% do seu PIB.

Por: Nautaran Marcos Có/radiosolmansi com Conosaba do Porto 

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