O Primeiro-ministro (PM), Aristide Gomes, disse, hoje (05 de Dezembro), que o governo está a trabalhar para que todas as empresas funcionem normalmente para que os professores possam ser pagos
Aristides Gomes falava a quando da sua chegada de uma viagem ao exterior do país onde participou numa cimeira sobre o clima. Aristides Gomes pede os sindicatos dos professores para entender as dificuldades actuais que serão ultrapassadas com término de ciclo das eleições.
Aristides disse que o governo está a trabalhar para paga o salário aos professores.
Antes desta promessa, esta manhã, os quatro sindicatos dos professores ameaçam paralisar o sector, já na próxima semana, e consequentemente comprometer o próximo ano lectivo.
A projecção anunciada, durante uma conferência de imprensa, pelo porta-voz do Frente comum dos Professores nomeadamente Sindicato Nacional dos Professores, Sindicato Democrático dos Professores, Sindicato Nacional Professores e Funcionários da Escola Superior da Educação e Frente Nacional dos Professores e Educadores.
Bunghôma Duarte Sanha prometeu ainda iniciar a greve no sector educativo em breve para afectar o presente ano lectivo prolongado até final de Dezembro e consequentemente comprometer o próximo ano lectivo que se inicia em Janeiro de 2020.
“Pré-aviso de greve deve ser entregue ao governo na segunda-feira e dentro em breve iniciaremos a greve de cinco ou mais dias, ao consumar entraremos com a paralisação de 60 dias o que significa comprometerá o próximo ano lectivo”.
Duarte Sanha denunciou por outro lado a actuação do governo em relação ao procedimento de descontos aos professores devido a greve adquirida no passado, facto que este sindicato considera de má-fé do executivo liderado por Aristides Gomes.
“O ministério da educação fez a reunião com as direcções das escolas para bloquear os salários dos professores assim como proceder os descontos E este facto que podemos considerar de má-fé pelo governo que devia pautar pela legalidade das coisas assim honrar os compromissos assumidos”.
No pré-aviso da greve que teve a mediação dos chefes religiosos, os sindicatos exigem, entre outros, pontos o pagamento dos salários atrasados aos professores novos ingressos e a implementação do estatuto de carreira docente.
Os sindicatos dos professores tivessem que voltar a mesa das negociações com o governo na passada terça-feira depois de terminar o prazo de 30 dias de benefício de dúvida mais que ficou sem dar fruto esperado.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Marcelino Iambi/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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