Ao nosso Ilustre Anfitrião, o Presidente da República de Cabo Verde, meu amigo e irmão Jorge Carlos Fonseca, a quem quero aqui testemunhar o nosso profundo agradecimento pelo acolhimento caloroso com que somos brindados desde a nossa chegada, eu e a minha delegação.
Cabo Verde é Morabeza …!
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Esta Cimeira sob o lema “Cultura, Pessoas e Oceanos”, acontece num momento excecional, em que a nossa Comunidade densifica e fortalece a sua agenda, alinhada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, para que a CPLP possa ser um instrumento útil na construção da prosperidade dos nossos povos.
As pessoas são a razão de ser da nossa Comunidade, cujos povos partilham a visão da construção de sociedades plurais, inclusivas, abertas e livres, capazes de proporcionar uma vida digna aos cidadãos tanto no espaço nacional como comunitário. Aproximado as pessoas, nós firmaremos as bases indissolúveis da CPLP.
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A CPLP que nós queremos é aquela Organização pela qual anseiam os nossos povos. E essa Comunidade, proposta na Declaração Constitutiva, traduz-se não apenas na defesa e promoção da língua comum e na concertação político-diplomática, mas também na densificação da cooperação técnica, na implementação de mecanismos de cooperação económica e no alinhamento em questões globais, como a preservação ambiental, a conservação dos Oceanos e as alterações climáticas. O que os nossos povos reclamam das suas lideranças é uma CPLP útil ao seu desenvolvimento, unida rumo ao futuro, criando prosperidade e reforçando o papel da Comunidade na vida dos nossos povos, com impactos nos espaços vizinhos e nas comunidades regionais em que estamos inseridos.
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Querendo, nós podemos converter a CPLP num espaço de acção coletiva, alinhado com a Agenda 2030, para “acabar com a pobreza”, “ acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e promover a agricultura sustentável” em todo o espaço da CPLP, gerar riqueza, fazendo prosperar os nossos povos e assegurando assim o “bem-estar para todos”, alicerçado na “educação de qualidade, inclusiva e equitativa”, na igualdade e equidade do género, na provisão de bens essenciais para a realização da natureza humana, tais como a “água e saneamento, a energia, infraestruturas de qualidade e resilientes”, capazes de contribuir para o “crescimento económico sustentado, inclusivo e trabalho decente para todos”.
As nossas respostas a estes desafios, associadas ao combate às “alterações climáticas” e à “conservação e uso sustentável dos oceanos, mares, recursos marinhos” e “ecossistemas terrestres”, irão contribuir para a realização dos nossos objectivos últimos, reduzindo a conflitualidade e a violência, assegurando maior participação, mais inclusão, mais justiça, mais Estado de direito, mais transparência, e mais paz social e estabilidade política.
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Mais uma vez em nome do meu país e em meu nome pessoal, o nosso total engajamento em continuarmos a trabalhar juntos para uma comunidade mais forte, mais livre, mais justa e mais próspera.
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