Bissau, 26 Jul 18 (ANG) – O primeiro-ministro considerou quarta-feira de “assassinato” a recusa de prestação de assistência no hospital nacional Simão Mendes, devido a greve da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG) .
Citado pela Rádio “Sol Mansi”, Aristides Gomes, em declarações à imprensa antes da sua deslocação à vizinha Guiné-Conacri, disse que felizmente as reivindicações da UNTG não têm apoio da maioria dos trabalhadores e que há uma tentativa de forçar a situação.
“Nós vimos que as greves que se fizeram até agora não obtiveram o apoio da massa dos trabalhadores e que é incontestável a existência da recusa da assistência medica as pessoas em situação de perigo”, referiu.
O chefe do executivo, convidou os guineenses a reflectir sobre a natureza das greves para determinar sectores políticos do país que no momento estão interessados em actividades sindicais.
Disse que o governo que dirige é de consenso, cuja missão principal é organizar as eleições, por isso não devia haver motivos para as reivindicações.
Aristides Gomes disse que não é verdade que o governo tenha aumentado algum subsídio. “Não houve aumento nenhum. Há uma desinformação total, o reajuste salarial não tem nada a ver com subsídio de representação”,disse.
O Primeiro-ministro salientou que o reajuste salarial significa justiça na atribuição dos salários, em que as pessoas da mesma categoria devem ter uma base salarial igual.
“Portanto o subsídio é algo estreitamente legal no quadro das estruturas de salário dos funcionários”, referiu.
Por outro lado, Aristides Gomes considera de infundada a acusação de que o seu gabinete dispõe de conselheiros em número superior ao da presidencia da República.
Conosaba/ANG/LPG/ÂC//SG
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