Profissionais da comunicação social da Guiné-Bissau foram capacitados, esta terça-feira (31), num seminário de formação, sobre o papel da comunicação social no processo eleitoral
A formação de algumas horas, que decorreu em Bissau e orado por um especialista em comunicação de Portugal, visa apetrechar os profissionais da comunicação social de mecanismos para poderem informar com rigor, isenção e coragem durante o processo eleitoral que se avizinha.
Rui Infaca, secretário-geral do ministério da comunicação social, em representação do ministro da tutela, diz o seminário vem na sequência da preocupação em relação a realização das eleições legislativas de 18 de Novembro próximo.
“Aos jornalistas da Guiné, queremos facultar capacidade de terem mais mecanismos e ferramentas para terem mais interacção com a população e poderem comunicar eficazmente transmitindo aquilo que é espacial para que a nossa população estar, de facto, a altura de poder corresponder respondendo assim ao objectivo comum que é a realização de uma eleição justa e transparente”, explica.
Indira Correia Baldé, presidente do Sindicato Nacional dos Jornalistas e Tecnicos da Comunicação Social (SINJOTECS), pede os jornalistas para serem implacáveis durante o processo de recenseamento que começa a 23 de Agosto próximo.
“A todos os jornalistas e órgãos de comunicação social da Guiné-Bissau peço a observância dos princípios éticos e deontológicos na abordagem dos assuntos eleitorais”, exorta.
Entretanto, a líder do SINJOTECS, Indira correia Balde, pede o ministério da comunicação social para assumir as rédeas das negociações dos sindicatos dos órgãos públicos que reivindica melhores condições.
“A equipa negocial do executivo manifesta-se incapaz em solucionar o problema”, sustenta.
Durante a formação dos profissionais da comunicação social guineense falou-se também na necessidade de, durante o processo eleitoral, observância do código deontológico e que a comunicação social é o quarto poder quando é isenta e quando tem condições necessárias para informar.
Aos jornalistas foram apelados o bom senso, rigor, coragem e humildade durante o exercício que passa por não dar informações falsas e não passar informações sem apurar a fonte e ouvir a parte acusada.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos/radiosolmansi com Conosaba do Porto
Sem comentários:
Enviar um comentário