Os Estados Unidos de América (EUA) vão continuar a avaliar as forças armadas guineense para tentar integrá-los nas missões Africanas de manutenção de paz. A Guiné-Bissau participou, em 2003, em missão de manutenção da paz em Libéria
O embaixador dos EUA na Guiné-Bissau, Tulinabo Mushingi, diz que durante dois anos da crise política as forças armadas nacionais demonstraram a vontade em afastar-se da política afirmando, por outro lado, que a América vai trabalhar com as forças armadas guineenses em diferentes níveis de programas.
O embaixador dos EUA na Guiné-Bissau
Questionado sobre alguns responsáveis das forças armadas que foram sancionados, Tulinabo diz que a questão está a ser avaliada porque está um processo em curso que envolve os responsáveis do Estado-maior das Forças Armadas e do ministério da defesa nacional.
O embaixador sustenta que a abertura da sede embaixada dos EUA na Guiné-Bissau é um processo “muito longo”.
“Não podemos dar uma data qualquer para a abertura da embaixada. Não estou aqui na Guiné-Bissau permanentemente mas esta é a minha sexta visita dentro de onze meses que assumi as funções. Mas a embaixada dos EUA está sempre aberta porque temos no país catorze (14) funcionários”, explica.
O Embaixador dos Estados unidos de América na Guiné-Bissau que falava, esta quinta-feira (26), na conferência de imprensa, em Bissau, manifestou ainda a vontade em continuar a apoiar o Estado guineense porque “o povo guineense deve começar a trabalhar com seus próprios recursos”.
Para Mushingi o momento é propício para os políticos guineenses sentarem a mesma mesa para o diálogo sendo que “após as eleições de 2014 a comunidade internacional depositou as suas confianças na Guiné-Bissau, mas, não houve nenhum progresso”.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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