O diretor-geral das comunidades, Braima Mané, admitiu que o governo não tem dados quantitativos que o permitam gerir a emigração de forma mais organizada e eficiente.
Braima Mané falava esta quarta-feira, 21 de junho do ano 2023, durante o lançamento do quarto estudo sobre o mapeamento das organizações da sociedade civil da Guiné-Bissau e da diáspora, destacando que o estudo apresentado vai contribuir de forma positiva e eficiente na gestão da política de emigração.
Destacou as regiões de Bafatá, Gabu e Cacheu como zonas da Guiné-Bissau onde se nota mais investimentos dos emigrantes, mas as maiores dificuldades que enfrentam é nas alfândegas de Bissau
Reconheceu que as taxas de importação são mais caras no país, razão pela qual o governo, em conjunto com os parceiros, estão a criar iniciativas e de plataforma de envio de remessas mais acessíveis e atrativas e com menos taxas.
No seu discurso, anunciou que o executivo vai criar um cartão de emigrante para que possam começar a beneficiar das iniciativas do Estado, frisando que “o que está a enfraquecer algumas organizações da diáspora é a politização de vários setores e isso tem afetado a sua convivência”.
“O Estado criou uma estratégia de envolvimento da diáspora, aprovada no fórum dos emigrantes e já foi feita a revisão do estatuto da associação em 1986 e um código de investimento”, indicou.
Afirmou que os constrangimentos que acontecem na diáspora são devido à falta de informação, por isso o seu ministério vai integrar todos os Sites criados para ajudar as diásporas guineenses para o desenvolvimento do país.
Em representação da União Europeia, Fábio Longobardi transmitiu o compromisso dos 27 em continuar a apoiar as ações da sociedade civil não apenas com apoios diretos à população, nomeadamente as atividades económicas com mais potencial como também na agricultura, na reabilitação das vias rurais, nas infraestruturas para ter acesso ao mercado, acesso ao serviço de água e saneamento, na energia e no reforço do sistema de saúde.
Por: Noemi Nhanguan
Foto: N.N
Conosaba/odemocratagb.
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