Bissau, 22 Jun 23 (ANG) - A República Popular da China manifestou o interesse em montar indústrias de transformação da castanha de caju na Guiné-Bissau, com a finalidade de permitir exportação do produto acabado para a China.
A informação foi revelada esta quarta-feira pelo primeiro vogal da Agência Nacional de Caju (ANCA-GB), Mustafa Seidi Bari, ao discursar num encontro de confraternização promovido pela Embaixada da República Popular da China no país com a ANCA-GB.
“É a primeira vez que se assiste à um encontro entre amigos da Embaixada da China na Guiné-Bissau e os profissionais da Agência Nacional de Caju. Por isso, gostaríamos de agradecer o embaixador chinês e a sua equipa pelo gesto brilhante de promover este encontro com a finalidade de podermos avançar nos assuntos relacionados a cooperação no domínio de comercialização da castanha de caju”, salientou aquele responsável.
Bari disse que o documento sobre comercialização da castanha de caju entre a China e Guiné-Bissau vai ser traduzido em língua mandarim num espaço de curta duração, de modo a permitir com que o serviço alfandegário da República Popular da China possa o compreender e também permitir a acreditação da castanha naquele país.
“Na realidade, apenas um empresário chinês pode comprar toda a castanha de caju da Guiné-Bissau. Por isso, a cooperação com a China neste domínio será uma mais-valia para o país e também vai permitir com que a nação guineense viva fora das situações de chantagens de Vietnam e da Ìndia que outrora foram potenciais compradores deste produto”, afirmou Mustafa.
O encontro que decorreu na embaixada da República Popular da China em Bissau, foi antecedido de um passeio por diferentes dependências desta representação diplomática, e culminou com um jantar e diversão.
Conosaba/ANG/AALS/ÂC//SG
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