-DRª JOACINE KATAR MOREIRA (cabeça de lista do Livre, foi uma das três mulheres de origem africana a ser eleita.
Nasci na Guiné-Bissau e com oito anos de idade vim para Portugal. Aqui permaneço desde então, tendo-me licenciado em História e feito um doutoramento em Estudos Africanos, cuja tese será publicada em breve em livro sobre a cultura di matchundadi e a sua relação com a instabilidade política. Em Portugal, assim como a maioria das famílias imigrantes, a vida foi sempre muito desafiante, mas a barreira maior a vencer era a da formação superior quando se é de uma família com poucos recursos, quando se tem onze irmãos mais novos para ajudar a criar e onde os trabalhos dos pais não conseguiam mais do que garantir a nossa sobrevivência. Mas com determinação e muito sacrifício, fui trabalhando ao mesmo tempo que estudava e consegui. Como muitas mulheres guineenses, sou mãe de uma menina de três anos que me enche de orgulho, sou divorciada e em situação de monoparentalidade. Hoje, é com muito orgulho que me vejo como candidata em primeiro lugar na lista do LIVRE pelo círculo de Lisboa nas eleições legislativas do próximo 6 de Outubro e a primeira mulher negra cabeça-de-lista numas eleições legislativas em Portugal.
Nasci na Guiné-Bissau e com oito anos de idade vim para Portugal. Aqui permaneço desde então, tendo-me licenciado em História e feito um doutoramento em Estudos Africanos, cuja tese será publicada em breve em livro sobre a cultura di matchundadi e a sua relação com a instabilidade política. Em Portugal, assim como a maioria das famílias imigrantes, a vida foi sempre muito desafiante, mas a barreira maior a vencer era a da formação superior quando se é de uma família com poucos recursos, quando se tem onze irmãos mais novos para ajudar a criar e onde os trabalhos dos pais não conseguiam mais do que garantir a nossa sobrevivência. Mas com determinação e muito sacrifício, fui trabalhando ao mesmo tempo que estudava e consegui. Como muitas mulheres guineenses, sou mãe de uma menina de três anos que me enche de orgulho, sou divorciada e em situação de monoparentalidade. Hoje, é com muito orgulho que me vejo como candidata em primeiro lugar na lista do LIVRE pelo círculo de Lisboa nas eleições legislativas do próximo 6 de Outubro e a primeira mulher negra cabeça-de-lista numas eleições legislativas em Portugal.
- DRª BEATRIZ DIAS (A bloquista era a terceira candidata pela lista de Lisboa
-DRª ROMUALDA FERNANDES (Foi eleita pelo PS)
Beatriz Gomes Dias nasceu em Dakar, no Senegal, há 48 anos. Esta ativista antirracismo é fundadora é dirigente da Associação de Afrodescendentes e também membro do SOS Racismo. Foi professora de Biologia no ensino básico e secundário em Lisboa. É aluna do mestrado de Comunicação de Ciência na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. A bloquista era a terceira candidata pela lista de Lisboa
-DRª ROMUALDA FERNANDES (Foi eleita pelo PS)
Sobre: Doutora Romualda Fernandes:
Após concluir a minha licenciatura em Direito em 1980 frequentei o Curso de Pós Graduação em Direito Internacional aplicado à Economia, às Nacionalidades, Condição de Estrangeiros e Direito Humanitário no l’Institut des Hautes Etudes Internationales (IHEI), Universidade Panthéon-Assas - Paris II, França. Com objetivo
Em Portugal depois da frequência do III Curso Especial de Formação para ingresso na Magistratura Judicial, no Centro de Estudos Judiciários iniciei a minha atividade profissional em 1984 como Juíza estagiária nos Tribunais Cível no Palácio da Justiça, sob orientação do do Juíz Fernando José de Matos Pinto Monteiro e no Tribunal Correccional e Criminal na Boa Hora.
Na Guiné-Bissau exerci atividades como Delegada do Procurador da República, Procuradora Geral Adjunta da República e Membro Vogal do Conselho Superior de Magistratura Judicial, com funções disciplinar e inspectora.
Ainda na Guiné- Bissau desempenhei funções de Consultora Jurídica, na área das reformas no sistema judiciário,no sector judiciário com vista à implementação da privatização de empresas públicas no âmbito do Projecto de Apoio ao Comércio e Investimento - TIPS – implementado por uma Agência Americana para o Desenvolvimento, na Guiné-Bissau.
De regresso a Portugal desempenhei funções durante cerca de 16 anos, de assessora/Adjunta em Gabinetes Governamentais o que me tem proporcionado experiências para intervir em áreas de consultadoria designadamente à Organização Internacional para as Migrações – OIM e da Direção Geral dos Assuntos Consulares e Comunidades Portuguesas (Ministério dos Negócios Estrangeiros), para os assuntos da migração.
Com toda essa experiência adquirida ao longo destes anos, conjugada com uma grande facilidade de comunicação de resolução de problemas e de mediação aliadas à apetência para aconselhar e orientar e defesa intransigente dos valores e direitos humanos sinto-me confortável para abraçar novos projetos.
Experiência
Assessora
dez de 2013 – até o momento5 anos 11 meses
Lisboa e Região, Portugal
Assessorar 1º secretário da mesa da Assembleia Municipal de LisboaAssessorar 1º secretário da mesa da Assembleia Municipal de Lisboa
Adjunta no Gabinete do Secretário de Estado
abr de 2005 – out de 20116 anos 7 meses
Procuradora Geral Adjunta
1984 – 19862 anos
Guiné-Bissau
Coadjuvar o Procurador-Geral da República, fiscalizar e defender a legalidade, no exercício da ação penal, e representar o Estado e defender os interesses legalmente determinados bem como participar na definição de políticas para o setor.Coadjuvar o Procurador-Geral da República, fiscalizar e defender a legalidade, no exercício da ação penal, e representar o Estado e defender os interesses legalmente determinados bem como participar na definição de políticas para o setor.
Beatriz Gomes Dias nasceu em Dakar, no Senegal, há 48 anos. Esta ativista antirracismo é fundadora é dirigente da Associação de Afrodescendentes e também membro do SOS Racismo. Foi professora de Biologia no ensino básico e secundário em Lisboa. É aluna do mestrado de Comunicação de Ciência na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. A bloquista era a terceira candidata pela lista de Lisboa
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