quarta-feira, 21 de agosto de 2019

OMVG: MINISTRO DA ENERGIA REVELOU QUE O PAÍS TEM DÍVIDA DE 4 BILHÕES DE FCFA NA ORGANIZAÇÃO

O ministro dos Recursos Naturais e Energia, Issufo Balde, revelou esta segunda-feira, 19 de agosto de 2019, que a Guiné-Bissau não pagou desde 2015 a quota e outras comparticipações na Organização para a Valorização de Rio Gâmbia (OMVG) na ordem de quatro (04) mil milhões de francos CFA (cerca de 6,09 milhões de euros). Contudo, garantiu que o atual executivo está a trabalhar para resolver esta situação o mais breve possível.
Issufo Baldé falava em Antula, arredores de Bissau, na primeira etapa de uma digressão de dois dias que o levou ainda até ao interior do país para visitar as subestações ou postos de transformação de Safim, Mansoa, Farim Bambadinca e Saltinho, a Central térmica de fornecimento de energia ao sistema Fotovoltaico de Buba e as instalações da direção regional dos recursos hídricos da Região de Quínara.
O governante responsável pela pasta dos  Recursos Naturais e Energia informou que no âmbito do projeto da Organização para Valorização de Rio Gâmbia (OMVG), que engloba quatro países nomeadamente Guiné-Bissau, Senegal, Gâmbia e Guiné-Conacri, serão construídas quatro subestações de eletricidade no país que irão receber energia vinda de centrais hidroelétricas de Sambagalo e Kaleta, através de uma linha de 218 quilómetros que transportará o cabo de alta tensão na ordem de 225 kilowat (kW), para beneficiar  a população guineense.
O governante afirmou que é uma “obra gigantesca que irá empregar muitas pessoas”, mas alerta, no entanto, que é preciso a contribuição e o engajamento de todos os guineenses para que Guiné-Bissau conheça desta vez a tranquilidade efetiva, a paz e, acima de tudo, a estabilidade política governativa rumo ao desenvolvimento almejado. Revelou ainda que no quadro do Plano Estratégico e Operacional Terra Ranka, o governo prevê no espaço de quatro anos desta X legislatura, subir o nível de capacidade de produção de energia para 100 MW para cobrir todo o território nacional.        
“Fiquei muito satisfeito porque os preparativos para o arranque são visíveis, de acordo com as localizações das subestações visitadas. Recebi garantias da empresa responsável pela execução das obras que tudo entrará em ação assim que terminar a época da chuva e as pessoas cujo bens foram afetados com essa obra serão indemnizadas, um ato justo. Portanto, a obra está a andar”, assegurou.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: AA   
Conosaba/odemocratagb

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