domingo, 7 de julho de 2019

PR DA GUINÉ-BISSAU VIAJOU ONTEM PARA NÍGER A FIM DE PARTICIPAR DA CIMEIRA DOS CHEFES DE ESTADO E DE GOVERNO DA UNIÃO AFRICANA

Em Niamey/ Niger para participar na Cimeira da União Africana.

Acordo de livre-comércio africano arranca hoje em Niamey
Chefes de Estado e representantes governamentais africanos reúnem-se hoje em Niamey, capital do Níger, para uma cimeira que marca o arranque oficial do Acordo de Livre-Comércio Continental Africano (AfCFTA, na sigla em inglês).
Na 12.ª Sessão Extraordinária da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da União Africana (UA), o destaque para o bloco de 55 países será o lançamento oficial do AfCFTA, um acordo que pretende estabelecer o maior mercado do mundo, com um Produto Interno Bruto (PIB) acumulado que pode chegar aos 2,5 biliões de dólares (cerca de dois biliões de euros).
O acordo de livre-comércio, selado em 2018 e ratificado em abril deste ano pelo número mínimo de países necessários para o seu lançamento, 22, estabelece um enquadramento para a liberalização de serviços de mercadorias e tem como objetivo eliminar as tarifas aduaneiras em 90% dos produtos.
O momento considerado "histórico" pelo Presidente da Comissão da UA, Moussa Faki Mahamat, marca o início de um programa que a União Africana acredita que irá levar a um aumento de 60% do comércio dentro do continente até 2022.
Neste momento, os países africanos trocam entre si 16% dos seus bens, um valor aquém dos 65% entre países europeus.
O acordo não foi assinado ainda pelo Benim e Eritreia, mas entre os países que o ratificaram contam-se potências comerciais como a África do Sul, Quénia ou Egito. Recentemente, a Presidência da Nigéria, a maior economia africana, também anunciou a adesão do país ao acordo.
Entre os países lusófonos, o acordo foi apenas ratificado por São Tomé e Príncipe.
Conosaba/Braima Darame






















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