Macau vai apoiar a formação de engenheiros do Ministério das Obras Públicas da Guiné-Bissau ao abrigo de dois acordos a serem assinados com o Instituto de Qualidade e com o Laboratório de Engenharia Civil, disse quarta-feira em Macau o ministro da pasta.
José António da Cruz Almeida veio a Macau com o objectivo de participar no 6º Fórum Internacional sobre o Investimento e Construção de Infra-estruturas e no encontro ministerial sobre infra-estruturas entre a China e os países de língua portuguesa, mas pretende regressar ao seu país com acordos de cooperação na bagagem.
“Não temos nenhuma cooperação definida com Macau, mas vamos assinar dois protocolos com o Instituto de Qualidade e com o Laboratório de Engenharia Civil”, adiantou o ministro, de acordo com o jornal em língua portuguesa Tribuna de Macau.
O ministro guineense disse ainda que os dois acordos vão permitir a realização de estágios de formação dos engenheiros do ministério que tutela, cujos custos serão suportados pelo Secretariado Permanente do Fórum Macau.
“Está lançado o desafio para as empresas de Macau e China investirem na Guiné-Bissau”, disse o governante, sublinhando que existe “sempre abertura” do seu país para receber projectos de investimento, especialmente nesta altura que pretende entrar num “período virtuoso.”
O papel de Macau como plataforma foi considerado bom, porque representa um passado em comum entre a Região Administrativa, a Guiné-Bissau e a China, mas também porque auxilia no entendimento e obtenção de consensos sobre formas de investimento.
Considerando Pequim um “parceiro incontornável”, José António da Cruz Almeida referiu que o investimento já feito pela China inclui infra-estruturas, pescas e saúde, nomeadamente a construção do Estádio 24 de Setembro, a recuperação do Palácio da República, a reconstrução do Palácio do Governo, a construção do Palácio da Justiça e infra-estruturas hospitalares como o Hospital de Amizade China/Guiné-Bissau.
(Macauhub/CN/GW/MO)
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