A realização do congresso do Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe - Partido Social Democrata (MLSTP-PSD), principal partido da oposição, está dependente da conclusão das assembleias distritais, disse hoje a Lusa fonte do partido.
"Nós iniciámos há pouco mais de um mês a realização das assembleias distritais para a eleição dos novos órgãos distritais, fizemo-lo em quatro distritos, faltando os de Água Grande, Caué e a região autónoma do Príncipe", disse à Lusa Maria das Neves, presidente da Organização das Mulheres Sociais-democratas (OMSD).
"Pensamos que até ao final deste mês concluímos todo esse processo e depois fazermos o congresso" explicou Maria das Neves, defendendo que o congresso deve ser realizado "o mais rapidamente possível".
Marcado inicialmente para o dia 30 de maio, o congresso acabou adiado, sem que oficialmente tivessem sido divulgadas as razões desse adiamento.
Na terça-feira, o MLSTP-PSD reuniu a sua comissão permanente e a realização do próximo congresso foi um dos temas dominantes.
"Acredito que ainda este mês o partido avança com uma nova data para o congresso", sublinhou a líder da ala feminina dos sociais-democratas.
O principal partido são-tomense da oposição conquistou apenas 16 assentos parlamentares nas eleições de outubro do ano passado, menos seis que na última legislatura e perdeu cinco das seis câmaras municipais.
Ganhou apenas no distrito de Caué, região mais ao sul da ilha de São Tomé, numa eleição em que o chamado partido histórico averbou a sua pior derrota desde as primeiras eleições multipartidárias.
Nas eleições, a Ação Democrática Independente conseguiu a maioria absoluta.
MYB // VM
Lusa/Fim
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