quinta-feira, 25 de junho de 2015

CORPO DIPLOMÁTICO REAFIRMA O SEU APOIO AO GOVERNO DA GUINÉBISSAU


Hoje, dia 24 de junho, num jantar de trabalho convocado pelo Governo, em que participou o Representante Especial para o Secretário-geral das ONU, Miguel Trovoada e quase do todo Corpo Diplomático acreditado na Guiné-Bissau, o decano embaixador Extraordinário Plenipotenciário da Rússia, Mikahail Valinsky falando em nome dos seus colegas, reafirmou o apoio ao Governo do Primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, nestes termos: “...Mesa Redonda em Bruxelas... isso foi um sinal claro que todo o mundo está a acreditar na Guiné-Bissau... Por isso permitam-me em nome de todo o Corpo Diplomático” dizer que o Governo deve “cumprir o seu mandato até ao fim conforme a Constituição e conseguir todas aquelas metas que está no Programa até 2015.”

Também usou da palavra o Embaixador de Angola, Daniel António Rosa que fez apelo a pacificação da Guiné-Bissau, declarando que “Nós Angola... Estamos preocupados... com alguma tensão que nós desejamos que de facto se venham encontrar uma solução para que a Guiné-Bissau possa continuar a trilhar os caminhos de desenvolvimento... A Conferência dos doadores que se realizou graças o empenho do executivo da Guiné-Bissau e parceria da Comunidade Internacional para nós foi um sinal positivo e bastante encorajador... Razão pela qual pensamos que qualquer outro sinal que possa criar uma situação de tensão pode criar sinais não muito bons... ”

O Primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, que reconheceu que “não estaria a dizer toda à verdade se não reconhecesse, que este momento é também caracterizado por alguma tensão”, explicou que devido um numero muito importante de pedido de audiências, por parte dos representantes do Corpo Diplomático, que dera entrada no seu Gabinete nestas últimas semanas, como uma das soluções, sugira a ideia do jantar de trabalho, a fim de encetar um diálogo entre o Governo e seus parceiros, “respondendo algumas inquietudes, algumas preocupações, mas sobretudo falar da nossa cooperação, parceria e o que temos para fazer juntos”. Enquanto, Chefe do Governo, reconheceu que face a implementação dos resultados da Mesa Redonda, “o ambiente político não nos tem ajudado. Temos tido muita distração. Temos nos ocupado daquilo que deveria ser subsidiário e por isso deixado de lado aquilo que é principal.” Assegurou que o PAIGC, partido político que sustenta a governação após uma reunião dos seus órgãos aprovou um conjunto de resoluções que irão remover os elementos de distração que não têm permitido até agora um fluxo de entendimento. Que a Resolução do seu Comité Central exorta a todos a encontrarem um espaço de diálogo. Referindo ao pedido de demissão do Ministro da Presidência, Baciro Djá, disse “ feito o diagnóstico sobre um conjunto de situações o Ministro entendeu que deixou de ter condições para poder continuar a dar o seu contributo e eu saúdo a forma bastante aberta e direta como assumiu essa situação.” A título de exemplo, espelhou o desenvolvimentos de alguns projetos em preparação. Aproveitou a ocasião para garantir o empenho do Governo, tecendo duas notas finais: Primeira, que face à Mesa Redonda devíamos ir mais rápidos e não conseguimos. Segundo, perante um conjunto de expectativas criadas, “queremos reassumir a nossa responsabilidade junto à Comunidade Internacional em como não nos vamos perder em termos de concentração e vamos pôr as condições objectivas para parcialização do nosso Programa.”

Bissau, 24 de junho de 2015

Carlos Vaz
Conselheira para a Comunicação e Informação






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