domingo, 28 de junho de 2015

INSTITUTO POLITÉCNICO DE VIANA DO CASTELO DÁ APOIO À CRIAÇÃO A ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA NA GUINÉ-BISSAU


A ministra da Educação da Guiné-Bissau e o presidente do Instituto Politécnico de Viana do castelo (IPVC) anunciaram um acordo que envolve a formação inicial de professores e a criação de uma escola superior agrária na Guiné-Bissau.

Rui Teixeira, presidente do IPVC, e Odete Semedo, ministra da Educação da Guiné-Bissau, deram a conhecer os projectos de cooperação que visam continuar o trabalho, iniciado há 14 anos, no apoio ao sistema educativo daquele país africano, na formação inicial de professores e, agora, também, por solicitação do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal, na criação de uma escola superior agrária, a integrar na Universidade Amílcar Cabral. 


Em conferência de imprensa os dois responsáveis expuseram os objectivos e as acções, que se iniciarão de imediato com a formação de professores guineenses, quer da área da educação quer das ciências agrárias, a fazer pelo IPVC.

Parceiros com anos de trabalho em comum, várias vezes interrompido devido aos acidentes sociopolíticos que a Guiné periodicamente atravessou, vêm, agora, renovada a sua esperança, porque, tanto Rui Teixeira como Odete Semedo, revelaram elevada confiança na consolidação da paz social e no trajecto de desenvolvimento que se vive no país. Ambos acreditam que estão, agora, criadas as condições para cumprir “sonhos de longo prazo”, como são projectos de formação que agora se iniciam. 

“A Guiné é um país com um enorme potencial e em clara evolução”, diz Rui Teixeira, e agora de “rosto lavado” diz a ministra da Educação. 

Odete Semedo agradeceu ao IPVC e à sua Escola Superior de Educação o trabalho de anos no apoio ao sistema educativo e, recentemente, na formação inicial de professores, por este ser o “calcanhar de Aquiles” da Guiné, e, agradece, agora, também, a disponibilidade da ESA/IPVC para coordenar o processo de criação da nova escola agrária. Para se imaginar a premência da criação de uma escola agrária na Guiné, referiu a ministra, diga-se “na era colonial nós exportávamos arroz e agora somos os maiores importadores”.

correiodominho.com

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