quinta-feira, 2 de julho de 2020

DOMINGOS SIMÕES PEREIRA PROMETE NÃO DAR PRÉMIOS AS PESSOAS QUE SABOTAM PAIGC

O presidente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, confirma que não pretende abandonar a liderança do partido e promete não dar “prémio” às pessoas que sabotam o próprio partido.

“Não será fácil para eles”, adverte Domingos Simões Pereira.

Reagindo na página de facebook do partido, ontem (01 de Julho) a noite, Domingos Simões Pereira estava a desmentir as informações veiculadas por um jornal internacional sobre a possível colocação do seu lugar à disposição do partido depois de 5 deputados da lista do partido votar a favor do programa do governo de Nuno Gomes Nabiam.

Simões Pereira disse ainda que não irá abandonar o partido dando prémio às pessoas que sabotam o PAIGC.

“Tenho muito má notícia às pessoas que me querem ver pelas costas. Se um dia abandonar a direcção do partido ou a estrutura dos partidos será por bons Homens. Será porque bons Homens estão a fazer bons trabalhos dentro do partido e será por maus”, reafirma.

Domingos Simões Pereira admite estar afectado com a atitude dos 5 deputados que decidiram contra a indicação do partido e “espero que eles terão oportunidade de reflectir sobre a decisão tomada”.

Partilhei algo de muito bom com estes 5 deputados e sobretudo a maioria é jovem e foram dadas oportunidades inclusive na direcção do partido. (…) Caíram no engodo das pessoas que só acreditam no dinheiro e noutras formas de convencer pessoas para criar rotura dento do partido «PAIGC» ”, explica.

Na mesma declaração, ontem, na sua página de internet, o líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, disse ainda que a traição dentro no seu partido é dirigida ao povo guineense e não contra a sua pessoa enquanto político.

“Esta traição não é dirigida a minha figura. É dirigida ao povo guineense e aos ideais que juntos estávamos a construir. Estes jovens «5 deputados» estavam a frente e explicaram o programa eleitoral do PAIGC”, justifica.

Domingos Simões Pereira disse que não de pode mudar a natureza de cada estrutura e “não é o teatro dado no parlamento é que vai melhorar o nível da legitimidade”.

Na sua declaração Simões Pereira falou ainda do decreto da exoneração das funções dos membros do governo que no dia seguinte retomaram os seus lugares no parlamento e votaram o programa do governo.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos/radiosolmansi com Conosaba do Porto 

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