quarta-feira, 29 de julho de 2020

Aculturados di no city!



por: yanick Aerton

O porquê de estigmatizar o próximo pelo simples facto de ter feito

Livremente a sua escolha? A liberdade é um direito fundamental do homem, constitucionalmente consagrado, a fortiori, a liberdade de escolha. Quando é escolha, é porque ela é de facto feita com toda a liberdade e em plena consciência do acto de escolher.

Disse-me, sem cara de vergonha, a brincar, mas sei que esse sentimento habitava a sua alma:

Abos i um cambada de Buruntumas, cambada di fundinhadas cu balantadas, uma autêntica salada russa mal feita. Bo ca panha pé!

Não reagi energicamente porque de início pensava que se tratava de uma brincadeira de mau gosto, que na realidade é. Mas quando se ouve um deputado dizer que “djintis di kil bancada ca bali se cabeça, i son sakalata”, fica-se com a ideia de que, de facto, esse sentimento está a generalizar-se no seio daqueles que outrora pensavam ser os eternos donos disto, devido ao facto de se considerarem Djintons di Praça, que na verdade não passavam de elementos de uma geração que durante anos serviram de cidadãos de segunda classe, que eram obrigados a assimilarem-se e a aculturarem-se para serem aceites pelo colon bandissalon.

Elementos que, mesmo com o advento da independência nacional, não conseguiram suicidar-se para melhor se integrarem na nova sociedade que se pretende promotora de justiça e da igualdade de oportunidades para todos o seus membros.

Que mentalidade!

E intchi li cun ena sardia sardia na praça di império, uns complexados.

E o mais engraçado é de que muitos deles nem formação têm, mas por no passado pertencerem a uma determinada classe subalterna do colon, cidadons di segunda classe, sirbiduris di Tuga, se acham no direito de catalogar cidadãos dignos que decidiram, a partir desta nova maioria, assumir as suas responsabilidades, pensando como filhos do povo que são, para servir esse mesmo povo, pondo todas as suas energias e competências ao serviço do mesmo.

No garandis manipulado ba di tudo coldade manera, ma i caba dja!

És i cumsada di grandes vitórias cu na bin diante, pabia povo na descansa i nunca kil ki di selis cana tomada más pá um meia dúzia de gatos-pingados. I kiki di povo cu tomada na descarna i dado parentes cu derentes, cu cumades, na ramassadu di dia wan, ina tornado si legitimo dono, ki povo.

Ahhhh! Goci i sin. Cuma cambada di fundinhadas cu balantadas! É seta és nome sim, cu tudo orgulho, suma ke seta nome di Buruntumas, pabia djorson di colons cuma eca panha pé

Goci gora cu luta cumsa, luta pá liberta Guiné di djintis cu és tipo di mentalidade, cu ntindi cuma i tem nan partido cu nin Mbana ou Mbanhe cu fadi Djalo ou Cassama ca pudi lidera.

Dentro di dus anu, Guineenses na odja keku és Buruntumas, és fundinhadas cu balantadas, pudi faci pá muda és Guine pá si fidjus tudo vive sabe.

És ki luta di verdadeiros patriotas, luta protagonizada pá djintis cu da ba dja provas na vida antes de decidi faci politica, pá sedu porta-voz di kilis sin voz.

És ki resposta pá kil colega provocador.

VIVA NOVA MAIORIA!

VIVA BURUNTUMAS!

PA DEUS ABENÇOA DJATÓ, MBARODI,  BRAIMA CAMARA, BA DI POVO!

VIVA GENERAL PRESIDENTE!

A LUTA CONTINUA!


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