Ulisses Correia e Silva, primeiro-ministro de Cabo Verde
Ulisses Correia e Silva renovou o mandato na presidência do Movimento para Democracia (MpD), na Convenção, realizada, no fim-de-semana.
Na mesma, foi novidade a entrada de uma mulher como Secretaria-geral, Filomena Delgado, no quadro da paridade que o partido implementa.
O Movimento para Democracia serviu-se da Convenção para eforçar as bases do tendo em vista ganhar os embates eleitorais que se avizinham, começando pelas Autárquicas agendadas para este ano.
O partido ventoinha que sempre ganhou as eleições municipais desde 1991, anuncia que não apoia nenhuma lista independente, partindo para a corrida em todos os Concelhos e para revalidar o título, com ambição de aumentar o número de Câmaras para 20. Neste momento governa em 18 Municípios.
Por outro lado, ficou também traçado que o partido deve alargar as suas acções à sociedade, permitindo que a entrada de novos elementos e aproveitando contributos de pessoas sem filiação partidária.
Falando com pensamento na governação do país, o líder do Movimento para a Democracia destacou a necessidade de Cabo Verde “continuar a crescer em termos da economia, para que possa gerar mais riqueza, empregos, mais e melhor saúde, educação e segurança”.
"Para mim qualquer partido politico que governar o arquipélago deve ter uma visão de futuro, e não pensar apenas nos ciclos eleitorais", diz Correia e Silva.
O líder ventoinha avançou que o seu partido reforça compromissos com a "juventude, homens e mulheres de negócios , ONGs", afirmando que o desenvolvimento não se alcança apenas com o contributo do Estado.
Ulisses Correia e Silva disse que o seu compromisso é com a governação do arquipélago, pelo que reafirma a minha única ambiçãonos próximos anos, "é presidir o MPD e ser candidato a Primeiro-ministro nas eleições legislativas de 2021".
Conosaba/Voa
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